Segunda, 28 Novembro 2016 19:13

Afinal, comer antes de dormir é perigoso ou não?

Tem gente que, por falta de tempo ou qualquer outro motivo, prefere sempre investir e comer bem nos pratos do jantar do que do almoço ou café da manhã. 

 

Mas quem faz isso com certeza já escutou de alguém que é um risco à saúde comer e ir dormir em seguida. Mas isso é verdade ou só mais um mito? 

 

Um estudo realizado em um recente congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia fez a análise das horas em que os alimentos são ingeridos e seus efeitos no corpo.

 

Conforme conta a BBC, a pesquisa constatou que a pressão arterial é a chave do mistério sobre comer a noite. É que durante a noite, a fisiologia normal do corpo faz a pressão cair. Mas cerca de um quarto dos participantes que haviam feito uma refeição até duas horas antes de dormir não passaram por essa queda necessária e normal da pressão. 

 

Logo, especialistas desvendaram que alimentar-se antes de dormir faz com que o organismo fique em alerta, estimulando ainda a produção de hormônios ligados ao estresse. Portanto, esse hábito pode alterar o ritmo diário natural do corpo. 

 

A professora de Cardiologia da Universidade de Dokuz e autora responsável pelo estudo, revelou os hábitos de alimentação errados proporcionados pela vida moderna. Um grande exemplo é pular o café da manhã e sempre deixar as refeições para depois. 

 

Mas quem não define horários para comer, além de desrespeitar os níveis de pressão arterial, pode sofrer com outros problemas como obesidade e refluxo. 

 

 

Mas qual o tempo ideal? 

 

Jamie Koufman, outro especialista no tema, deixa a sua recomendação: o ideal é não comer após as 20 horas, ou fazer a última refeição três horas antes de pegar no sono. (Com Notícias ao Minuto)

 

 

 

Veja também:

  • Os 5 melhores conselhos para dormir bem todas as noites

    Quando o objetivo é ter mais saúde e uma melhor qualidade de vida, então está na hora de dormir... literalmente. O impacto que a qualidade do sono tem no corpo humano é um dos aspectos mais estudados pela ciência atual e o mais recente Prémio Nobel da Medicina vem comprovar isso.

     

    Depois de os pesquisadores norte-americanos terem provado o real impacto de respeitar os relógios biológicos do corpo humano (o relógio circadiano), não faltam motivos para lutar por uma boa qualidade de sono, pois noites mal dormidas se transformam numa sensação constante de cansaço, em excesso de peso, doenças do foro mental e ainda acidentes diários.

  • 5 estratégias para acabar de vez com as insônias

    Ninguém gosta de ter insônias, muito menos quando elas são frequentes e têm um impacto cada vez mais intenso na rotina diária, aumentando os níveis de cansaço, desconcentração, irritação e até mesmo fome.

     

    Embora seja muitos fatores que possam contribuir para uma noite em claro (incluindo os genes), é preciso entender que existem gestos diários muitas vezes vistos como inofensivos que acentuam a privação de sono, um dos aspetos que mais afeta a saúde e o bem-estar.

  • Anda estressado e dorme mal? Composto da cera de abelha pode ajudar

    Um químico, chamado octacosanol - que pode ser encontrado em várias plantas como o açúcar de cana ou o farelo de arroz, bem como na cera de abelha – provou ser capaz de reduzir os níveis de estresse em ratos e induzir o sono.

     

    A equipe de pesquisadores do International Institute for Integrative Sleep Medicine da Universidade de Tsukuba, no Japão, investigou os efeitos deste composto na regulação do sono em ratos levemente estressados e descobriu que, depois de tomarem, via oral, o octacosanol, os níveis de corticosterona no sangue – que é um marcados para o estresse – tinham baixado.

Entre para postar comentários