Terça, 01 Novembro 2016 16:41

Sono tem impacto sobre envelhecimento

Não é novidade que estamos dormindo cada vez menos.

 

Seja por acúmulo de tarefas, stress, ansiedade, uso de aparelhos eletrônicos ou qualquer outro motivo, não se dorme mais como antes. 

 

Nesse sentido, há quem diga que quem dorme melhor garante a prevenção ao envelhecimento. Será mesmo? 

 

Não necessariamente. Quem dorme bem, vai enfrentar o ritmo normal para envelhecer. Mas quem dorme mal, pode fazer com que os sinais do envelhecimento apareçam mais cedo que o esperado e fiquem evidentes. 

 

Esses resultados vieram de uma pesquisa feita pela University Hospitals Case Medical Center, nos Estados Unidos. 

 

Mulheres entre 30 e 49 anos foram estudadas, e metade delas tinha o sono ruim. Através de avaliações feitas por questionários e exposição da pele à luz ultravioleta, constatou-se que as que dormiam menos tinham maior evidência de rugas, manchas e flacidez, o que traz ao rosto o aspecto envelhecido. 

 

Na verdade, o impacto do sono sobre a pele foi maior do que se esperava. Queimaduras solares foram mais difíceis de ser recuperadas nas mulheres que não dormiam o suficiente. Assim, o sono é essencial no combate dessas inflamações. 

 

O temido e popular stress também foi objeto de estudo dos pesquisadores. A liberação do cortisol - o hormônio do stress - é o principal suspeito sobre como a falta de sono produz rugas. 

 

A privação de sono seria um combustível para a produção em excesso desse hormônio no corpo. Desse modo, a produção de colágeno é afetada, deixando a pele mais flácida, alterando ainda o DNA das células da pele. 

 

Vale a pena reorganizar seu tempo e dormir mais um pouquinho. (Com Super Interessante)

 

 

 

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    Depois de os pesquisadores norte-americanos terem provado o real impacto de respeitar os relógios biológicos do corpo humano (o relógio circadiano), não faltam motivos para lutar por uma boa qualidade de sono, pois noites mal dormidas se transformam numa sensação constante de cansaço, em excesso de peso, doenças do foro mental e ainda acidentes diários.

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    Embora seja muitos fatores que possam contribuir para uma noite em claro (incluindo os genes), é preciso entender que existem gestos diários muitas vezes vistos como inofensivos que acentuam a privação de sono, um dos aspetos que mais afeta a saúde e o bem-estar.

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    Mas é possível maximizar esse efeito e ter bons resultados para uma pele mais viçosa, hidratada e luminosa, como explica o pesquisador em Cosmetologia Lucas Portilho, farmacêutico e diretor científico da Consulfarma.

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