Este processo acontece porque os seres humanos têm a capacidade de manter a temperatura corporal estável em relação ao ambiente. A este fenômeno é dado o nome de termorregulação. 

A pele serve como uma espécie de barreira térmica para preservar o organismo dos efeitos do frio. Porém, quando ocorre o contrário e o corpo fica sujeito a altas temperaturas, a pele transpira para que haja perda de calor. Logo, a variação da temperatura ideal do corpo humano varia apenas 0,6º. Apesar de sentirmos a sensação fria na pele, nossa temperatura continua na normalidade dos 37º.

Mas a pele não trabalha sozinha nessa sequência de sensações. A termorregulação é controlada diretamente pelo sistema nervoso em conjunto com dois hormônios, a adrenalina e a melatonina. 

Para completar, há também os termorreceptores do sistema sensorial presentes na estrutura da pele. O controle da nossa temperatura, quando necessário, é garantida por uma área cerebral, o hipotálamo. 

Como já dito, a termorregulação é administrada pelo sistema nervoso e hormônios, o que faz com que as causas do suor inesperado sejam associados ao medo e à dor. Assim sendo, a sudorese - termo médico para transpiração - surge quando o corpo precisa lutar ou fugir de momentos estressantes. 

Mas há também outras situações em que o suor frio surge. Quando falta oxigênio no sangue e há queda do nível de açúcar no sangue, a termorregulação atua, já que tanto o açúcar quanto o oxigênio são fundamentais ao pleno funcionamento do metabolismo. 

No caso da hipotensão arterial - a famosa queda de pressão - ela acontece quando há uma diminuição da pressão sanguínea contra as artérias, uma vez que cabe à pressão arterial dar força ao sangue para que seja bombeado até o coração. 

Como também se trata de um ciclo indispensável para o corpo humano, a termorregulação surge mais uma vez, provocando o suor frio e ocasionando uma síncope. (Com Diário de Biologia)