Segundo a dermatologista Cíntia Guedes Mendonça, entre os fatores que podem causar a doença está a predisposição genética, quando há histórico de familiares com quadros crônicos como a própria dermatite atópica, rinite e asma com quadros variáveis. “A dermatite atópica está relacionada com uma alteração na produção de algumas gorduras na pele. Quem tem a doença, por não ter essas gorduras que deveria, tem a pele muito seca e, por causa disso, coçam muito”, ressalta Cíntia.
Para a médica, identificar os fatores que ajudam a desencadear as crises é essencial para evitar o mal, que surgem entre intervalos de meses ou anos entre uma crise e outra, para permitir uma qualidade de vida melhor para a criança até a fase adulta. Roupas de lã, tecidos sintéticos, frio ou calor intensos, alergia a ácaros, poeira, perfumes e pelo de animais são alguns deles.
Além disso, é necessário adotar algumas rotinas diárias capazes de evitar quadros mais graves. Entre as medidas estão os banhos curtos e mornos, não usar buchas ou esponjas, e usar sabonetes neutros como os de glicerina ou infantis. Devido à pele ressecada, a base do tratamento é o uso de hidratantes, após o banho, recomendados pelo especialista.