Segundo um levantamento do SPC Brasil, 23% dos casais endividados brigam por causa de dinheiro. Outra informação constatada é que quase 35% das pessoas não informam ao companheiro todos os gastos pessoais.
Caso não exista transparência, dificilmente o orçamento familiar estará equilibrado. O casal precisa conversar para definir como administrar as contas, ao colocar na ponta do lápis ou em uma planilha as despesas comuns, como gastos certos de todo mês, prestações do cartão de crédito, possibilidades para poupar e preços dos itens menos essenciais na rotina.
Depois, é preciso levar em conta os salários para definir qual a contribuição que cada um terá para as contas, seja em valores brutos ou em percentual. No caso de profissionais liberais, isso pode variar a cada mês, porém o planejamento com o outro e o diálogo também podem evitar brigas.
Uma conta e cartão de crédito conjuntos também são opções para os casais. Nesse caso, a sugestão é semelhante: muita conversa para definir se a melhor alternativa é uma conta para os dois, uma para cada ou contas individuais e outra para o casal. Não há uma regra, mas é preciso identificar se há um desconforto em compartilhar as informações de todos seus gastos.
Dispensar as despesas que não são necessárias, contar com a ajuda do parceiro, confiar no outro, dividir as contas de forma justa e, acima de tudo, preservar o diálogo são fatores que garantem um orçamento planejado e uma vida financeira saudável ao casal.
Fique fora das estatísticas e assegure que o compartilhamento das finanças não seja um problema na vida a dois, mas sim a solução! (Com Bonde)