Segundo especialistas, na vida real a química seria a explicação para tudo. Agindo como uma espécie de "máquina", a cada lembrança as proteínas estimulam nossas células cerebrais a crescerem e criarem conexões.
Então, sempre que esse processo acontece com uma lembrança ruim, substâncias como a norepinefrina e a noradrenalina se manifestam. Ainda, de acordo com o estudo, essas substâncias podem ser bloqueadas a partir de uma pílula.
Além disso, trabalhadas junto com o redirecionamento da mente. A partir daí, as pessoas conseguem superar grandes traumas até que suas memórias possa apagar o que lhes fizeram mal. Para profissionais, esta seria a chance para quem sofre da síndrome do estresse pós-traumático, por exemplo.
Técnica pode ser feita ao contrário
Os cientistas explicam que o efeito pode ser contrário. Assim, a manipulação de proteínas liberadas pelo corpo junto do redirecionamento cerebral podem implantar momentos que nunca aconteceram.
Então, o intuito da pesquisa não seria apagar totalmente as lembranças tristes da memória, mas torná-las menos dolorosas. Isso, por exemplo, é visto como útil para pacientes em tratamento contra fobias.
O projeto deixa claro que não são as memórias ruins que nos causam dor, mas as associações que fazemos delas. Para Micahel Bicks, um dos cientistas do estudo, esquecer a dor é abrir caminhos para novas histórias sobre nós mesmos. (Com Natelinha)