Primato Cooperativa Agroindustrial é reconhecida com o Selo Sesi ODS 2024 pelo projeto “Frota Verde”
A Primato Cooperativa Agroindustrial recebeu em dezembro de 2024 o prestigioso Selo Sesi ODS, reconhecimento que reafirma seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, pelo projeto “Frota Verde”. O prêmio destaca os esforços da cooperativa na implementação de práticas inovadoras e sustentáveis, com o projeto que visa transformar a frota de caminhões da cooperativa para veículos movidos a biometano, gerando impacto positivo no meio ambiente e na economia.
O projeto é resultado de uma parceria entre a Primato e a MWM, subsidiária Tupy, com o objetivo de reduzir a pegada de carbono associada ao transporte rodoviário, além de diminuir a dependência de combustíveis fósseis, substituindo-os por gás biometano. Essa mudança tem um impacto significativo na sustentabilidade ambiental, uma vez que o biometano é fonte de energia renovável e limpa, que contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O foco do projeto está na utilização de dejetos suínos gerados pelos próprios cooperados da Primato para a produção de biometano. “Através desse processo, os resíduos orgânicos são transformados em uma fonte de energia sustentável para os caminhões, promovendo um ciclo virtuoso de economia circular”, explica Anderson Léo Sabadin, presidente da Primato Cooperativa Agroindustrial. Ao integrar resíduos na produção de biocombustível, conforme explica Sabadin, a cooperativa não apenas contribui para a gestão ambiental mais eficiente, mas também gera economia financeira significativa ao substituir o uso de diesel, ao mesmo tempo em que reduz o impacto ambiental.
De acordo com o presidente da Primato, o objetivo do projeto é converter oito caminhões silos, que fazem o transporte de ração suína, para que funcionem exclusivamente com biometano, eliminando o consumo de diesel. “Até o momento, a Primato conseguiu converter com sucesso um caminhão de motor a diesel para um novo motor movido a biometano. Os testes realizados até o momento foram satisfatórios”, elucida Anderson.
Impacto positivo nas esferas ambiental, social e econômica
Com base em dados de telemetria, estima-se que um caminhão percorre em média 70.296 km por ano, e com a mudança de motor, o impacto ambiental será expressivo: cada caminhão poderá reduzir até 62 toneladas de CO2 anualmente, além de economizar R$ 140.592,00 com diesel. Quando o projeto for concluído com os oito caminhões, a redução total de CO2 pode chegar a 496 toneladas ao ano, com uma economia de mais de R$ 1 milhão.
Na área ambiental, reduz as emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis e melhora a gestão de resíduos agrícolas. Contribui socialmente para a saúde pública ao reduzir a poluição do ar e oferece oportunidades econômicas nas áreas rurais. E em governança, incentiva políticas de energia limpa e regulações favoráveis à redução de emissões, integrando-se a estratégias de sustentabilidade e desenvolvimento rural. Dessa forma, o projeto serve como um modelo inspirador de como parcerias estratégicas e inovação tecnológica podem convergir para criar um impacto ambiental e econômico positivo.
Por Assessoria