Quarta, 30 Março 2016 15:06

Guia da depilação: qual método é mais eficaz?

Na hora de escolher a depilação adequada, tudo deve ser levado em consideração: a sua disponibilidade, a reação da pele, o custo, a tolerância (ou não) à exposição da dor…

 

Se você quer eliminar os pelos ou só diminuir a quantidade; afinal, você não é obrigada a ficar sem eles, saiba qual a melhor maneira de preparar a sua pele e como cada um dos métodos funciona:

 

Laser e fotodepilação

É importante ressaltar que não existe um método definitivo. “A manutenção da depilação depende de cada corpo e pelo. Cada organismo reage de uma maneira diferente”, explica Hendyl Nascimento, depiladora da Mais Depil. Ambas prometem resultados parecidos  deixar os pelos mais finos, a pele mais lisa e diminuir a frequência de crescimento. Além disso, as foliculites (famosas bolinhas vermelhas na pele) são curadas com esses tratamentos. Por isso, é ideal para quem tem alergia à lâmina ou aos métodos de cera quente ou fria.

 

Quais são as diferenças entre laser e a fotodepilação (ou luz pulsada)?

O método com laser consiste em “jogar” o laser na região a ser depilada. O comprimento das ondas do laser são maiores e entram de forma horizontal no corpo, passando por todas as camadas da derme até chegar à raiz. Por isso, o processo acaba sendo mais doloroso. “O laser consegue ser feito em um número menor de sessões e acaba sendo mais efetivo”, explica Ingrid Peres, fisioterapeuta dermato-funcional da Onodera. É indicado para quem tem uma quantidade maior e mais grossa de pelos, pois o método reage justamente a partir da coloração dos fios. Geralmente, dura 4 sessões e o valor médio é de R$ 150 — duas a três vezes mais caro do que a fotodepilação. “Atualmente, máquinas de laser chamados de iodo ou alexandrite diminuem a dor em relação aos outros. O número de sessões aumenta, mas os padrões são mais brandos”, garante. Após a finalização do tratamento, a manutenção pode ser feita entre seis meses ou 1 ano.

 

No caso da luz pulsada, ela entra verticalmente na pele e não atinge todo o bulbo piloso, cauterizando somente a raiz. Isso significa que a luz é absorvida pela melanina do pelo, de forma mais superficial. É menos doloroso do que o laser e pode demorar até 10 sessões, dependendo da coloração e quantidade de pelos. O custo também é melhor em relação aos gastos mensais com a cera convencional: de R$ 55 a R$ 80. “O pelo pode voltar em menor quantidade e mais fino”, explica Ingrid Peres, da Onodera. Além disso, ela pode ser uma alternativa para quem quer apenas afinar os fios, sem removê-los totalmente: basta diminuir a quantidade de sessões.

 

Cuidados: no intervalo das sessões, não arranque os pelos. “Como o resultado com a luz pulsada e o laser não é imediato, só é permitido tirar com máquinas de aparar, lâminas e cremes depilatórios”, esclarece a depiladora Hendyl. Nada de tomar sol na região depilada! Além disso, há restrições para quem toma medicações com componentes que podem causar fotossensibilidade, como o roacutan utilizado no tratamento de acne, além dos tatuados, pois os flashes de luz podem causar queimaduras.

 

Lâmina e creme depilatório

Os métodos não eliminam os pelos pela raiz. Por isso, precisam de manutenção em dias alternados — ou até diariamente, dependendo de cada situação. No entanto, Hendyl derruba o mito de que a lâmina costuma engrossar os fios: “a base do nosso pelo é mais grossa, enquanto a ponta é mais fina. Ao passar a lâmina, o que fica em evidência é a parte mais grossa”, explica. Além disso, a lâmina acaba tirando a proteção da epiderme, o que deixa a pele mais áspera e pode causar irritações.

 

Nesse sentido, o creme depilatório acaba sendo mais eficaz: ele não arranca pela raiz, mas abre um pouco os poros e “destrói” o pelo na superfície por uma composição química. Para evitar alergias, faça o teste de reação e leia o rótulo dos componentes, ok?

 

Cera quente ou fria?

Do ponto de vista da efetividade, ambas fazem o trabalho adequado. A diferença é que a cera quente abre mais os poros da pele, o que agride menos a superfície. “A cera fria causa uma agressão maior. A pele pode ficar dolorida e até com hematoma”, diz Ingrid. No entanto, a cera fria é escolhida, muitas vezes, pelo medo da queimadura que a outra pode acabar causando na pele. Na dúvida, o melhor é optar por um profissional confiável. “A cera quente é mais concentrada, tem mais mel. Como dilata, ela leva vantagem em relação à dor, pois tem compostos que acalmam a pele”, diz Hendyl.

 

Para evitar as dores da cera fria, é possível fazer uma compressa. Além disso, pessoas com melasma devem evitar a cera quente, que pode estimular o aparecimento das manchas ou até agravá-las. Anotou?

 

Máquina e depilação com linha

Ambas arrancam o pelo pela raiz. Como não produzem o mesmo efeito que a cera quente de dilatação da pele, costumam doer mais. Sobre o método da linha, fica o alerta da fisioterapeuta dermato-funcional: “a probabilidade de o pelo romper sem tirar a raiz é muito maior”. Por isso, ela é mais indicada para retirar os pelos da face, como no delineado de sobrancelhas. A cera quente, nessa região, pode acabar causando flacidez.

 

Por que aparecem bolinhas na pele?

As folicutes são inflamações do folículo do pelo e a irritação acontece quando o pelo não tem força para “procurar” a pele e encontrar a saída. “Geralmente acontece uma erupção, a pele fica inchada, com uma aparência avermelhada e irritada”, explica Ingrid. A esfoliação ajuda a minimizar o problema, porque auxilia o pelo a romper a superfície e nascer normalmente. No entanto, é importante não exagerar no cuidado e evitar o uso frequente: duas vezes por semana é o suficiente para conseguir um bom resultado. “A esfoliação não deve ser feita no mesmo dia que a depilação, porque pode deixar os poros abertos para as bactérias”, alerta Hendyl. Outra opção é optar pelos métodos de depilação com laser ou luz pulsada, que curam o problema. (Com Revista Glamour)

 

 

 

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