Sexta, 06 Novembro 2015 13:08

Fui rejeitada, e agora? Dicas para lidar com a rejeição amorosa

O que todo indivíduo social pretende é ser aceito e estimado nos grupos e nas relações.

 

E dentro desse processo sempre estará presente a possibilidade de rejeição.

 

Cada pessoa faz esse trabalho constantemente: o de aceitar, acatar, absorver ou o de rejeitar, afastar, ignorar. Esse movimento é tão natural quanto os relacionamentos humanos e assim o indivíduo cria sua identidade, sempre a partir de escolhas.

 

“Não existe unanimidade. Na natureza humana sempre haverão cores, sabores, experiências e pessoas que agradarão mais uma pessoa do que outra. O problema é que nós temos uma fantasia de que nosso desejo pelo outro deveria criar uma atração correspondente e irresistível”, explica Frederico Mattos, psicólogo e autor do blog Sobre a Vida.

 

Ser rejeitado costuma abalar diretamente a autoestima. A negativa de uma pessoa a quem você deu o seu melhor faz com que segurança em suas qualidades seja enfraquecida. A questão é que nem sempre isso é um processo racional ou mesmo pessoal, como esclarece Frederico:

 

“A rejeição pode acontecer por aspectos conscientes ou por outros inconscientes, como alguém que remete sentimentos avessos e repugnantes de muito tempo atrás, o jeito ou a aparência física pode despertar lembranças não claras no outro que causam essa desconexão. Forçar a barra seria uma agressão para os dois lados”.

 

Não há como fugir. Todos passam por rejeições em alguns momentos da vida. Seja na escola, com os amigos, no trabalho ou amorosamente. Não ganhar a promoção esperada, nem o convite para aquela festa ou a ligação do amante. A diferença está em como cada um lida com a rejeição.

 

8 passos para lidar com a rejeição amorosa

1. Separar a rejeição do rejeitado

A rejeição é apenas um tipo de critério de alguém a respeito de outra pessoa, que por acaso pode ser você: “Não é pessoal, ainda que pareça, pois ela não tem pleno controle de quem vá gostar. A outra pode até ser uma boa pessoa e desejável, mas para aquela não causa nenhum impacto”, ilustra Frederico Mattos.

 

2. Exercite a autoestima

Não se permita esquecer o seu valor e suas qualidades. Não é porque uma pessoa não gostou de você que todas as outras não vão gostar. A autoestima muitas vezes está relacionada à aceitação amorosa e é preciso avaliar muito bem o que realmente é preciso mudar e o que é apenas a opinião do outro.

 

3. Respeite a não correspondência

“Algumas pessoas tem dificuldade de tolerar não serem correspondidas, como se aquilo fosse um ataque pessoal. É como se o alvo de sua paixão fosse obrigado a responder positivamente seus sentimentos. Mesmo num relacionamento de longa duração, as vidas e as personalidades podem tomar rumos diferentes e aquilo que motivava inicialmente a união se perde no meio do caminho”.

 

4. Encare a tristeza

Aceite lidar com a tristeza e entenda que aquelas esperanças depositadas passarão por um processo natural de diluição até se recomporem. Fugir da dor é só um jeito de prolongar o processo.

 

5. Siga a própria vida

O psicólogo Frederico Mattos sugere: “Redirecionar aquele desejo, amor e carinho para outras fontes saudáveis, como pessoas acolhedoras e queridas, é um bom jeito de lentamente obter nutrição emocional sem a pressão por novas tentativas amorosas”.

 

6. Mantenha-se em movimento

Exercícios físicos e atividades agradáveis têm o poder de te fazer enxergar a vida por outro ângulo e sair da espiral de sofrimento. Mais do que uma dica, tome como uma regra: nada de ficar sozinha em casa chorando ou se martirizando. Faça um esforço e se movimente – com certeza isso vai ajudar a arejar as ideias.

 

7. Faça uma seleção melhor no futuro

De acordo com Frederico, um trabalho de autoanálise também é fundamental: “Repense os próprios critérios para entender se as pessoas pelas quais você se apaixona costumam ser indisponíveis ou inacessíveis demais. Tente compreender se existe uma disposição efetiva para ser amada ou se, no fundo, você só está criando um ciclo de rejeição”.

 

8. Inverta as posições

Lembra-se daquela vez que você também rejeitou alguém bacana? Provavelmente você já passou por uma situação em que uma pessoa que parecia interessante não te tocou profundamente. Resgatar essa situação possivelmente vai te ajudar a perceber que essas coisas, infelizmente, acontecem.

 

O que não fazer ao ser rejeitada

Ninguém é capaz de passar por uma rejeição e não sentir nada. E isso nem seria recomendável, afinal cada tombo ao longo do percurso tem ao menos alguma coisa boa, que é o aprendizado. É possível que seja necessário um tempo para você se recompor e nisso não há problema algum.

 

Mas algumas atitudes autodestrutivas podem aparecer e devem ser observadas e evitadas:

 

Remoer fatos e eventos tentando encontrar culpados ou erros;

 

Se isolar dos amigos e da vida social;

 

Desejar vingança caso ache que a culpa é da outra pessoa;

 

Ficar se criticando ou se punindo por ter sido rejeitada;

 

Contar a história para todo mundo em uma tentativa de envenenar a percepção dos outros sobre quem a rejeitou;

 

Buscar precocemente outras pessoas para não sentir o impacto negativo da perda.

 

Fácil não é mesmo, mas o fato é que a rejeição sempre aparecerá um dia. Aproveite para aprender melhor sobre os processos humanos. Perceba que você também já rejeitou e não foi porque faltou alguma coisa ou alguém errou e sim porque simplesmente não mexeu com você. O melhor da vida é que ela sempre pode ser recomeçada, então foque mais em você e siga em frente.(Com Dicas de Mulher)

 

 

 

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