Mas, se para alguns o romantismo do casamento ainda prevalece, para outros, a prática tem perdido força. Com o passar dos anos e a liberdade feminina obtida nas últimas décadas, muitos casais têm optado pela praticidade de simplesmente morarem juntos. O crescimento desse tipo de união informal é sinal da evolução social e permite a homens e mulheres conhecerem seus parceiros de forma real, através do convívio diário.
Com essa experiência o casal tem mais segurança para oficializar o compromisso, caso isso seja um desejo comum. A convivência mais íntima possibilita ao casal testar sua individualidade dentro do relacionamento - sem perder a cumplicidade, é claro. Além disso, os dois poderão constatar a compatibilidade em todos os âmbitos da relação, incluindo a vida sexual, antes de concluir se encontrou o companheiro ideal.
Assim, a alternativa de morar junto é válida justamente por permitir conhecer o outro mais profundamente, sem sabotar a possível decisão de um casamento convencional no futuro, de acordo com os sentimentos recrutados na experiência diária do convívio a dois.
Mas, seja formal ou informalmente, alguns questionamentos são fundamentais e sempre devem ser feitos antes da decisão de formalizar qualquer relação:
Vocês são felizes morando juntos?
Nesse período de experiências você percebe mais defeitos e divergências do que qualidades no seu parceiro?
Ele é o companheiro que você realmente esperava?
Há respeito em relação às tarefas de cada um no lar?
Existe o comum acordo, em relação ao pagamento das despesas da casa? (Sim, elas existem mesmo em situações de lua de mel).
Você está feliz com a cumplicidade que existe entre o casal?
Dentro de uma postura conjugal, vocês conseguem manter a individualidade?
A sua vida sexual é satisfatória? Inclui frequência, qualidade e entrega?
A rotina conjugal lhe agrada ou a deixa entediada?(Com Bonde)