Alimentos específicos também podem agravar esse processo. Se você está pensando em realizar algum tratamento de clareamento, fique atento às dicas do Portal Vital.
A dentista Daniele F. Viana explica que a preocupação com os dentes deve ser constante. “A escovação, assim como o uso de fio dental, é um importante instrumento para evitar a formação de manchas nos dentes. Utilizar uma escova de cabeça pequena e cerdas macias é o mais indicado”, recomenda. Esse hábito ajuda a prevenir a formação de placas bacterianas e manchas superficiais.
O ideal é evitar aqueles famosos alimentos que causam as manchas – como os que contêm corantes, sucos de uva, vinhos, refrigerantes à base de cola, cafés e chás pretos. A escovação logo após o consumo desses itens pode até minimizar as manchas, mas não impede o escurecimento.
“Deve-se ter ciência de que existem ainda os efeitos do envelhecimento fisiológico. Um acompanhamento a cada seis meses no consultório odontológico, bem como a realização de uma limpeza profissional, permite a remoção de manchas que porventura não tenham sido retiradas durante a escovação”, explica Daniele.
Métodos de clareamento
Se a limpeza não for suficiente, existem outras opções de tratamento. Por isso, consulte o seu dentista e certifique-se de qual é a melhor indicação para você.
“Para dentes que foram manchados por alimentos ou cigarros, há a alternativa de realizar o clareamento no consultório ou em casa – com auxílio de moldeiras e géis. Tudo sempre supervisionado pelo cirurgião-dentista. Já para manchas mais severas, causadas por má formação congênita e fluorose (excesso de ingestão de flúor), pode ser necessário um tratamento mais invasivo, como a realização de facetas ou coroas protéticas”, comenta a especialista.
Segundo Daniele, o tempo em que os dentes permaneceram manchados não tem grande relevância. Isso porque existem tratamentos disponíveis para os mais diferenciados casos, e o que vai decidir tanto a técnica quanto os produtos necessários é a causa da mancha.
Cada paciente vai passar, então, por uma avaliação para descobrir qual é seu caso. “Pessoas com grandes quantidades de restaurações em resina, por exemplo, não devem fazer clareamento, uma vez que a resina não clareia, e os dentes poderão ficar com cores diferentes. O procedimento também não é indicado para quem possui raiz exposta, sensibilidade dentinária e algum tipo de doença periodontal (infecção na gengiva), pois pode-se ter a sensibilidade exacerbada”, finaliza.
Fonte - Portal Vital