“Esse encontro é para colocar em questão e dizer que 8 de março não é um dia de festa, é um dia de luta para as mulheres”, protestou a coordenadora do MST da região Tiales Lopes Silva. Esse é o 8º encontro que as mulheres do campo realizam. O lema foi retirado Via Campesina Internacional, que segundo Tailes, o protesto “coloca questão todas as formas de violências contra as mulheres, seja ela a violência física, as invisíveis, a gente não vê a violência psicológica a violência moral, a violência do agronegócio no campo, enfim, a todos os tipos de violência que a mulher sofre hoje na sociedade, principalmente as mulheres camponesas”, enfatizou.
Após o protesto o grupo segue em marcha para o CTG, onde vai ser realizado um almoço comunitário com produtos dos assentamentos da região e uma palestra sobre o tema.
As mulheres também protestaram pelo fechamento de escolas no assentamento. Fechamento esse justificado pela prefeitura por não haver condições de estudo coletivo pela falta de alunos, forçando professores a lecionarem para alunos de várias séries diferentes dentro de uma mesma sala.
Ao tomarem a rua central (Juazeiro) da Praça Pedro A. Giraldi, as mulheres, que até então, não haviam solicitado policiamento, tiveram problemas com o trânsito. Após ligações a polícia chegou ao local para coordenar o fluxo.
Fonte - Jornal Expoente