Em passado recente, dois terços da área de terras da Araupel já foram desapropriados para fins de reforma agrária. No remanescente, um terço da área originalmente utilizada para o desempenho das atividades operacionais, a Araupel mantém seus reflorestamentos, destinados à matéria-prima para a indústria, além de cobertura florestal nativa que abriga a maior Reserva Particular do Patrimônio Natural do Sul do país, denominada de Corredor do Iguaçu.
A empresa adverte que uma eventual invasão colocaria em risco não apenas a fauna e a flora da região, mas também as suas operações, com grande prejuízo social atingindo diretamente mais de dez mil pessoas, uma vez que ficariam ameaçados empregos e benefícios oferecidos aos colaboradores e suas famílias em uma região que recebe mais de 50 milhões de reais ao ano somente em pagamento de salários e de fornecedores, o que movimenta vários setores da economia paranaense.
Sendo assim, a pretensão anunciada mostra o total desconhecimento da real infraestrutura da empresa, revelando a clara intenção de ganhar apoio público para uma invasão baseada em falsas informações.
A Araupel, que já cumpriu com sua quota de participação nas reformas sociais, lamenta a ação de indivíduos que usam a boa fé dos cidadãos para encobrir a verdadeira intenção de obter gratuitamente terras produtivas de forma criminosa, ameaçando a manutenção das atividades industriais com a supressão de sua matéria-prima.”
Por assessoria de imprensa