Naquele contrato constava uma clausula que se a obra não fosse efetuada num prazo de cinco anos, o terreno voltaria automaticamente para o município.
Em sessão da Câmara desta segunda dia 5, os vereadores aprovaram a revogação da referida Lei, autorizando o retorno do lote para o município.
Cinco anos se passaram e a obra nem sequer começou, mas chegou perto. Quando Orlando Pessuti, ssumiu após o então governador Roberto Requião renunciar para disputar eleição ao Senado, o hospital ficou a uma Ordem de Serviço para iniciar as obras. A assinatura foi adiada, vieram novas eleições, e o hospital que não estava nos planos do atual governador Beto Richa.
IVASÕES
Com o terreno desocupado e em mãos do governo, o mesmo virou alvo de invasões de “Sem-Teto”. As invasões ocorreram em janeiro de 2012, não só no terreno doado, mas também nas proximidades em um lote particular onde funcionava uma antiga Serraria, este pertencente a família Jacuboski, que fez valer a reintegração de posse e todos os invasores foram retirados do local.
Atualmente as 75 famílias que ocupam o terreno do hospital e construíram muitas casas e até estabelecimento comercial, terão até o dia 17 de maio para deixarem o local. O acordo foi feito com a associação dos moradores através do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com a promotoria de justiça da comarca de Quedas do Iguaçu. O prefeito Edson do Prado (Jacaré) alertou os ocupantes afirmando que caso eles não cumpram aquilo que foi firmado entre o Município, o Ministério Público e a Comissão de Moradores, será pedido o cumprimento de Liminar junto ao Governo do Estado para a retirada das famílias, mediante uso da força policial.
Mesmo exigindo a retomada de posse, para dar outras finalidades ao lote, como uma pretendida ampliação do Parque Industrial, Jacaré não deixou as famílias sem moradia. Um novo loteamento está sendo criado pela prefeitura para que os moradores possam construir suas casas de forma legal, com saneamento e luz. (Com informações de Pedro Pina - Jornal Expoente)