As moradias visam beneficiar famílias de baixa renda que estão alojados em áreas de risco. Porém, após dois anos somente 15 casas ficaram prontas, as quais foram entregues sem instalação de luz e água. Com a demora na conclusão da obra, beneficiários invadiram algumas casas, mesmo aquelas não terminadas e há ainda indícios de furto de material.

Na tarde desta quinta dia 21, a Prefeitura reuniu alguns beneficiários para uma conversa com a engenheira da Construtora e Incorporadora Novitá, Eliza Trentin, responsável pela obra. Ela explicou que o prazo, dado pelo Ministério das Cidades é até agosto, mas que a empresa fará o possível para entregar as 48 casas no mês de maio. "Também é nosso interesse terminar essa obra o quanto antes e, se o tempo nos permitir vamos acelerar os serviços e por um ponto final nesta história". Segundo a engenheira, há dez dias uma equipe de 7 funcionários da empresa já estão trabalhando no local e mais duas equipes devem vir a Pinhão. "Muitos dos problemas que tivemos, foi por termos terceirizado a mão de obra, então resolvemos trazer o nosso pessoal e com isso queremos avançar a construção". Sobre as invasões, a engenheira afirmou que a Prefeitura irá tentar resolver o problema pacificamente, mas se for necessário se buscará a ação judicial.

Participaram da reunião, o secretário de Administração, Orlei Diogo de Deus, secretário de Obras, Sebastião Walter (Basto), secretária de Assistência Social, Lucimeri Oliveira, assistentes sociais e os beneficiários de 33 casas. 

Fonte - Jornal fatos