Sábado, 07 Março 2015 16:20

Pinhão - Caminhada dos professores chama atenção da população

Foi realizado na tarde desta sexta, dia 6, uma caminhada organizada pelos professores e agentes I e II que fazem parte da rede estadual de ensino.

 

A concentração aconteceu na Praça Darci Brolini e percorreu a Avenida Trifon Hanycz e seguiu até a Câmara Municipal.

 

No local os manifestantes fizeram um retrocesso do movimento desde que a greve foi deflagrada dia 07 de fevereiro em Guarapuava. Com fotos e vídeos os professores relataram como está sendo a luta da classe durante estes dias. Muitos ficaram acampados em frente à Assembleia Legislativa protestando contra o pacotaço enviado pelo governo. Onde uma série de medidas deveria ser votada pelos deputados e se aprovadas seriam consideradas pelo grupo como uma afronta já que algumas conquistas e direitos trabalhistas como plano de carreira, a aposentadoria bem como redução no número de alunos em salas de aulas entre outros itens afetaria o desenvolvimento da Educação como um todo.

 

"Na segunda, dia 9, já esta marcada uma assembleia geral da APP/Sindicato, em que provavelmente daremos o fim da greve e teremos uma data para o retorno das aulas. Tivemos muitos avanços em relação a alguns compromissos que o governo havia assumido e não havia dado prazo para ser cumprido. Hoje em audiência com a APP/Sindicato, conforme solicitação da entidade e foram acordados prazos datas e outros encaminhamentos o que nos possibilita pensar na volta na próxima semana", declarou o professor Fernando Sviercoswski.

 

A classe convidou a população em geral para comparecer na Câmara e lhe ser esclarecida o motivo da greve, se fizeram presentes alguns pais e alunos e também o presidente do Fórum das Associações Adir do Amaral, o presidente do PT de Pinhão Lindomar Paulo do Nascimento e os vereadores Carlos Alberto Passos Ferreira (PP) e Israel de Oliveira Santos (PT) que particularmente apoio à classe. "Acredito que a greve é legitima e é o instrumento que eles têm para reivindicar seus direitos. No meu entendimento o que levou a APP/Sindicato a manter a greve é justamente a falta de confiança de que o governo cumpra o acordo. Como aconteceu no ano passado" frisou o vereador. (Com Jornal Fatos do Iguaçu)

 

 

 

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