Terça, 19 Agosto 2014 10:50

Pinhão - APAE realiza Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla

Inicia na próxima quinta, dia 21, e segue até dia 28, a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla.

 

As APAES de todo Brasil estarão unidas para realizar mais um evento com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para conhecer o trabalho prestado por ela e, quem sabe, ganhar novos sócios. Cada entidade fará seu programa conforme sua realidade.

 

A equipe pedagógica e demais colaboradores da APAE de Pinhão elaborou uma programação diversificada, que inclui apresentações culturais, debates, jantar beneficente, gincanas e passeata. Entre os convidados ilustres estarão os alunos das escolas municipais e particulares. "Devido ao espaço limitado, não foi possível convidar as escolas estaduais", ressaltou a pedagoga Vera Lucia Mietz.

 

PROGRAMAÇÃO

 

Na quinta, dia 21, no período da tarde, na sede, está marcada a abertura oficial da I Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Toda a comunidade está convidada a participar. Na sexta, dia 22, é o dia da visita à APAE de Reserva do Iguaçu.

 

No sábado, dia 23, será o Jantar Beneficente. Serão vendidos apenas 150 ingressos ao preço de R$ 30 por pessoa. "Será nosso primeiro jantar, bastante simples, porém, com um cardápio que irá agradar a todos", comentou a pedagoga.

 

Domingo, dia 24, haverá a Tarde do Pastel com apresentações artísticas e culturais, entre elas o Coral da Terceira Idade e um grupo de gaiteiros. Dia 25, a entidade recebe as APAES da região para uma gincana com os alunos na sede da AABB. Dia 26, comemorações internas.

 

Dia 27 será o Dia do Voluntariado. Nesse dia, voluntários que trabalham em diversas áreas (cabeleireiros, manicures, psicólogos, universitários, nutricionistas) atenderão as mães. E, para finalizar, dia 28, culto ecumênico e passeata na Avenida Trifon Hanycz. À tarde, encerramento.

 

SER SÓCIO

 

A entidade conta com a colaboração financeira do governo, porém, os recursos são escassos e há a necessidade de recorrer à sociedade. Quem deseja se tornar associado é só se dirigir até a APAE. A contribuição pode ser de qualquer valor, a partir de R$ 10. "Repassamos um recibo com o valor da colaboração que pode ser abatido no Imposto de Renda", observa a secretária Daiana Almeida.

 

SER VOLUNTÁRIO

 

A pedagoga lembra que a entidade necessita dos voluntários. Hoje, a APAE Pinhão conta com a solidariedade das mulheres da Legião de Maria e com um grupo de senhoras evangélicas. "Para o Dia do Voluntariado, quem se interessar, pode entrar em contato com a instituição".

 

CARINHO

 

Ângela Maria Santos é uma das colaboradoras, e, em troca de seu carinho e atençã, ganha muitos beijos e abraços. "Estou aqui desde fevereiro. Fui contratada pelo PSS. Na primeira semana foi diferente, nunca tinha tido contato com a entidade e fui trabalhar com as crianças que tem hidrocefalia. Temos um grande amor por elas. Retribuem com beijos e abraços. É muito gratificante". 

 

DESENVOLVIMENTO 

 

A funcionária pública Tatiane Machado Ribas Ferreira é a mãe do Guilherme, de 15 anos. Ele frequenta a entidade desde os três meses de idade. Ela teve complicações no parto e seu filho sofreu convulsões, paradas cardiorrespiratória e falta de oxigênio no cérebro. "Desde o momento que recebi o diagnóstico, os médicos me falaram que o tratamento precoce seria de fundamental importância. Tanto é, que mesmo tendo paralisia cerebral, ele é um garoto muito ativo. Faz as coisas do jeito que quer e dentro de seu limite", destaca a mãe.

 

Em relação ao evento, Tatiane diz que é importante esclarecer à população sobre o trabalho da APAE pinhãoense. Frisa que a integração entre escola e pais é fundamental, independente do âmbito. Porém, na modalidade especial a proporção torna-se maior, porque os pais são os elos com a comunidade. "Essa Semana é a oportunidade de visitar e conhecer a entidade. Conhecer as crianças e saber do que cada um é capaz", frisa.

 

A mãe percebe que o preconceito ainda é grande, externo e no seio das próprias famílias. "Descobri isso quando ainda trabalhava de voluntária na entidade. Preconceito é algo que tem que ser vencido. As pessoas têm que conhecer o assunto para saber como funciona e poder ajudar", completa.

 

 

 

 

Com Jornal Fatos.

 

 

 

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