A palestra foi ministrada pelo professore e engenheiro agrônomo, Valdemar Arl, da Rede Ecovida de Agroecologia, certificadora de orgânicos.
De acordo com o professor o manejo de solo e controle de pragas e doenças é o grande diferencial do cultivo orgânico para o tradicional. “Destacamos que no cultivo orgânico a fertilização do solo é através de adubação orgânica e o controle de pragas e doenças principalmente através de rotação de culturas e diversificação de plantas”, ressaltou Valdemar.
A Rede Ecovida de Agroecologia, é formada por agricultores familiares, técnicos e consumidores reunidos em associações, cooperativas e grupos informais que, juntamente com pequenas agroindústrias, comerciantes ecológicos e pessoas comprometidas com o desenvolvimento da agroecologia, se organizaram em torno da Rede Ecovida com o objetivo de:
- Desenvolver e multiplicar as iniciativas em agroecologia
- Estimular o trabalho associativo na produção e no consumo de produtos ecológicos
- Articular e disponibilizar informações entre as organizações e pessoas
- Aproximar, de forma solidária, agricultores e consumidores
- Estimular o intercâmbio, o resgate e a valorização do saber popular
- Ter uma marca e um selo que expressam o processo, o compromisso e a qualidade.
Como a Rede funciona?
O funcionamento da Rede é descentralizado e está baseado na criação de núcleos regionais. O núcleo reúne membros de uma região com características semelhantes que facilita a troca de informações e a certificação participativa.
Alguns números da Rede
Atualmente, a Rede Ecovida conta com 23 núcleos regionais, abrangendo em torno de 170 municípios. Seu trabalho congrega, aproximadamente, 200 grupos de agricultores, 20 ONGs e 10 cooperativas de consumidores. Em toda a área de atuação da Ecovida, são mais de 100 feiras livres ecológicas e outras formas de comercialização.
Por assessoria