Em sua palestra, o vice-reitor destacou que a região do Cantuquiriguaçu é a que possui mais assentamentos no Paraná, com o segundo menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Estado e com uma concentração de terra ainda significativa. O curso de Educação do Campo se propõe a refletir criticamente sobre esse contexto, analisando as contradições da sociedade, em especial dessa região.
Conforme Andrioli, “desde 2010, com a primeira turma de Licenciatura em Educação do Campo, a preocupação foi a formação de profissionais que pudessem atuar nas escolas do campo e que pudessem contribuir tanto para a elevação da consciência crítica das pessoas desta região, como na proposição de alternativas que passam pela agroecologia, pela agregação de valor à produção e pela fixação de pessoas no espaço rural”.
Para a coordenadora da especialização, Marciane Mendes, "o curso tem como principal objetivo aprofundar os fundamentos da concepção da Educação do Campo, articulando-os com proposições metodológicas que possibilitem dar direcionamento à Organização do Trabalho Pedagógico para as escolas do campo”. Conforme Mendes, “espera-se potencializar a ação formativa de professores de escolas do campo da rede estadual e municipal, por meio da formação continuada, em sintonia com os referenciais da concepção de Educação do Campo".
Por assessoria