Ela conta que no dia 20 de novembro de 2015 a associação foi notificada pela caixa que havia pendências técnicas de engenharia no projeto. “No dia 24 notificamos a empresa que ganhou o processo licitatório e fez o projeto para tender essas pendências”, afirma.
No dia 26, foi realizada uma reunião com integrantes da Caixa os quais passaram quais as pendências, inclusive, ao fim da reunião foi assinada uma ata com termo de compromisso para a realização do projeto que deveria ser protocolado até dia 14 de dezembro. “Essa demanda foi atendida e o documento protocolado, mas no dia 18 novamente fomos notificados que as pendências apontadas continuavam não sendo atendidas”, lembra.
De acordo com a prefeita, a caixa econômica federal ainda deu prazo para que o projeto fosse protocolado até 31 de dezembro, o que não aconteceu.
“Fomos então informados no dia 6 de janeiro através da Caixa Econômica da suspensão desse convênio, infelizmente por falta de atender essa demanda”, salienta.
Processo
A empresa ganhou a licitação como todas as normas estabelecidas, os prazos foram expirando e a Assiscoop não poderia nem contratar uma outra empresa para desenvolver o trabalho a tempo.
“A empresa vencedora para prestar esse serviço foi a Satori e Silva Arquitetura e Construção Ltda. Estava em responsabilidade dessa empresa com a condição de estar fazendo os trabalhos ou ela tinha a opção de terceirizar pois foi essa empresa que ganhou a licitação. Nós não podíamos mudar de engenheiro nem de contrato por que a vigência era real e a esperança era que os projetos seriam apresentados”, ressalta a presidente.
Segundo os engenheiros da Caixa Econômica, as pendências dos projetos poderiam ser concluídas em 4 dias. Mas passaram-se quase um mês e o projeto não foi reformulado.
Além disso, a Assiscop já havia efetuado uma parte do pagamento à empresa que não realizou o trabalho ao qual ganhou a licitação para desenvolver.
A prefeita destaca que o sentimento como presidente da associação após todo esse transtorno é de descontentamento.
“Com certeza isso não nos agrada. Não é prefeita Marines, não é a prefeita Lenita que era presidente anteriormente, e nem a prefeita do município que iria sediar o espaço que é a Sirlene que está perdendo. Nossa sensação é que lutamos e não chegamos ao objetivo que era colocar à população um espaço físico para atender toda a região por causa de não atender essas pendências técnicas nos projetos de engenharia”, completa.
A partir de agora, a Assiscop entrará com ações jurídicas e administrativas para que ninguém saia com prejuízo.
Por Leila Lucas