As cerca de 80 famílias que residem em condições de precariedade no acampamento do Caic há quase 10 anos, já podem contar os dias para mudar para a casa nova. Na manhã desta sexta dia 11, uma comitiva com técnicos da Companhia Paranaense de Habitação (Cohapar), visitou a região acompanhada do secretário de Assuntos Comunitários João Aires e Assistência Social e Segurança da Família Ione dos Santos.
De acordo com a arquiteta e urbanista da Cohapar, Isabela Soares do Nascimento a intenção é readequar a região e torná-la um bairro com condições estruturais por meio do Programa Família Paranaense. Segundo ela, a região não possui nenhum risco ambiental, mas as pessoas que ali residem estão em situação de extrema vulnerabilidade. Ela lembra ainda que depois de constatada a questão de legalidade do terreno, as transformações começarão a sair do papel. “Serão de cinco a sete meses para a elaboração dos projetos de infraestrutura, cronogramas e orçamento. Após isso o Estado fará a licitação da empresa. No início de 2014 às obras já estarão em andamento”, informa.
Segundo o secretário de Assuntos Comunitários João Aires, a prefeita Sirlene Svartz tem pedido para que sua pasta realize o estudo do déficit habitacional de Laranjeiras do Sul para sanar de uma vez o problema. “As famílias sabem que estamos preocupados com a situação. Não há necessidade de invasão de terrenos muito menos tensão, porque estamos trabalhando. Claro que ainda estamos nos primeiros dias do governo, mas muito em breve vamos tirar nossa população mais carente dessa condição de moradia subumana”, ressaltou.
Para a secretária de Assistência Social e Segurança da Família Ione dos Santos, a partir dos próximos meses, haverá um novo panorama para a situação de habitação em Laranjeiras do Sul. De acordo com ela a política com as famílias não será mais a de indefinição de prazos ou mesmo assistencialismo paliativo. Embora onere tempo, o Governo Municipal busca soluções definitivas. “A intenção é fazer com que essas pessoas que estão hoje em situação de risco ou mesmo desalojadas, possam ter qualidade de vida, não só no aspecto habitacional, mas também na área social”, completou.
Por Elói Almeida