Os policiais tentaram um diálogo, mas a mulher não dizia nada com nada. Disse que o ônibus estava cheio de bandidos. A PRF então parou o ônibus onde o motorista contou que a mulher em questão estava discutindo com os passageiros, criando intrigas dentro do ônibus e até o desconcentrando na direção. Os passageiros contaram a mesma história.
A policia então percebeu que a mulher tinha uma alteração de comportamento, mas mesmo assim encaminhou o coletivo, passageiros e a mulher até a 2ª SDP.
Em contato com o delegado Adriano Chohfi, ela misturou informações, e não conseguia nem mesmo se identificar e nem contar onde morava. O delegado percebeu que ela estava com distúrbios mentias. O ônibus foi liberado. A mulher no entanto fugiu deixando seus pertences na delegacia.
Mais tarde, funcionários do posto de combustíveis na Vila Palmeiras chamou a PRF e contaram que havia uma mulher transtornada no estabelecimento dizendo ter sido assaltada dentro de um ônibus.
A PRF viu que se tratava da mesma mulher, orientou que chamassem a PM/Policia Militar que esteve no local juntamente com uma ambulância da Secretaria de Saúde de Laranjeiras, mas de momento não conseguiram controlar a situação, pois a mulher entrou num restaurante ao lado do posto comeu dos alimentos dos fregueses depois entrou no posto e disse que só sairia com o PRF Migliorini ou com o delgado Adriano, mas que precisava de um colete a prova de balas.
A mulher demorou em sair do posto, depois de muito tempo, saiu, pegou uma bomba de diesel e espalhou pelo chão numa tentativa de incendiar o posto.
Até que a PM conteve a mulher, a colocou na ambulância onde se debateu muito, mas foi encaminhada ao Hospital São José onde foi medicada, mas mesmo assim não se acalmava, nem dormia.
A PRF foi até a delegacia e em revista aos pertences da mulher encontrou vários medicamentos que ela havia ingerido, como Sebutramina, Dormonid, e outros tipos de “rebites”.
A mulher dizia que estava preparada para ficar acordada até 72 horas. O caso só chegou ao fim por volta de 2 horas da madrugada quando familiares da mulher chegaram até o hospital a fim de lavá-la para Matelãndia onde ela reside.
Por Vanessa Teixeira (NP)
