A ação policial que culminou na prisão de Amadeu Borges da Silva foi coordenada pelo delegado Rodrigo de Souza Leal Dreyer. Segundo ele, a força tarefa foi montada para cumprir vários mandados de busca e apreensão na região, além de três mandados de prisão, conforme uma investigação que continua em andamento.

Com Silva, que é natural de São José do Ouro e que estava escondido em uma propriedade rural de sua irmã, na localidade de Linha Barro Amarelo, a polícia apreendeu uma arma de fogo.

O filho de Borges, Lázaro Borges, também é acusado de participação no crime, mas não estava na casa no momento da chegada dos policiais. Ele segue sendo procurado.

De acordo com a Polícia paranaense, o crime foi flagrado por câmeras de videomonitoramento. Josias era proprietário de uma garagem de veículos e os acusados, proprietários de uma casa noturna em Quedas do Iguaçu, onde os policiais vinham acompanhando uma rixa entre as partes já há algum tempo.

O crime chocou os agentes de investigação pela forma violenta que ocorreu. Belotto levou seis tiros à queima roupa na presença de várias testemunhas. Teria sido “um ato de muita raiva”, frisou o delegado Joselito Teixeira dos Santos, que está à frente do inquérito instaurado na cidade paranaense.

As câmeras de monitoramento do centro da cidade mostraram o momento em que Josias entra na Rua Juazeiro, passa pelo Ciretran e estaciona uma camionete cor prata, sendo seguido por um veículo GM/Ômega, cor escura. Ao descer do veículo, Josias foi surpreendido por dois homens que dispararam dez tiros, acertando seis na vítima.

O advogado dos acusados, segundo informações da Polícia Civil paranaense teria se comprometido em apresentá-los na delegacia ainda no dia 12 de abril, mas ambos acabaram fugindo.

Na operação desencadeada em Machadinho, também foi preso Denilson da Fonseca, de 34 anos, acusado de prática de furto no município.

Pro Alan Dias via Olho Aberto Pr.