O corpo foi encontrado pelo ex-marido dela esta semana, quando esteve no prédio para buscar pertences e encontrou uma caixa com o corpo.
As investigações devem continuar. Segundo a delegada Ana Cláudia Stoffel, adjunta da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), um dos objetivos é averiguar uma eventual participação de terceiros.
De acordo com Stoffel, Zaccarelli confessou a autoria do crime durante o interrogatório. A motivação foi, segundo a autora em suas declarações, o fato de a criança ter sido fruto de uma relação extraconjugal. Zaccarelli acrescentou, ainda, viver uma crise em seu casamento à época, além de passar por um quadro depressivo. A criança foi morta por asfixia. O meio utilizado foi um travesseiro.
Por enquanto, a professora de matemática será indiciada por crime de Ocultação de Cadáver (Artigo 211 do Código penal Brasileiro). A pena para esse ilícito é de um a três anos de reclusão, acrescidos de pagamento de multa. Se for indiciada, acusada e condenada pelo assassinato da própria filha, Zaccarelli pode ser enquadrada por Homicídio Qualificado (Artigo 121, Parágrafo 2º, do Código Penal Brasileiro), uma vez provado o meio confessado pela autora (asfixia) e o motivo fútil (para esconder infidelidade conjugal). A pena prevista é de 12 a 30 anos de reclusão.