Na época não foi repassado nenhuma informação para a imprensa de como Arnon havia sido libertado, se a família tinha pagado o resgate e mais detalhes de como tudo aconteceu.
Após o retorno de Arnon, a Polícia Civil e o Grupo Tigre iniciaram as investigações e chegaram até a pessoa de Honorato de Jesus Freitas, o qual foi preso em Florianópolis/SC. Honorato trabalhou como segurança em Candói e teria sido a pessoa que teria passado informações dos outros envolvidos no sequestro à polícia.
Com as informações repassadas por Honorato, a polícia chegou até as pessoas de Cléverson da Silva Conssani e Alisson Felipe Conssani, pai e filho e Carlos Alberto Pedrosa de Jesus, vulgo “Baixinho” os quais foram presos em Guarapuava; na continuação foi preso em Foz do Iguaçu o elemento conhecido por “Bracinho”, em Campo Mourão foram presos Ivolnei da Silva, vulgo “Ivo” e Eder Bernardo da Silva, vulgo “Edinho”; Charles Fernandes de Melo, conhecido por “Galo Cego” foi preso em Cascavel e por fim a polícia prendeu Reginaldo Tiago, vulgo “Reginaldo Gremista”, que seria o chefe do bando e mentor do sequestro, o qual também foi preso em Cascavel, com parte do dinheiro do sequestro.
Todos os presos estão à disposição da Justiça na 14ª SDP de Guarapuava, eles vão responder por sequestro, cárcere privado e formação de quadrilha. As informações foram repassadas pelos delegados Rubens Miranda Junior e Cristiano Augusto Quintas dos Santos do Grupo Tigre da Polícia Civil do Paraná.
Por Adilson Nogueira