Em Ibema, também foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão na prefeitura, em residências de servidores e empresários, farmácias, hospital e posto de saúde.
O núcleo regional do Gaeco em Cascavel investiga o grupo por associação criminosa, fraudes a licitações, corrupção ativa e passiva, peculato e receptação. Foram apreendidos computadores, documentos, medicamentos, R$ 26 mil em dinheiro e R$ 30 mil em cheques. O Juízo Criminal de Catanduvas também determinou o bloqueio de bens imóveis, veículos e contas bancárias dos investigados.
O esquema – As investigações do MP-PR, iniciadas em janeiro deste ano, indicaram a existência de uma associação criminosa envolvida em fraudes a licitações para aquisição de medicamentos, superfaturamento de valores e quantidades de remédios e produtos médico-hospitalares, emissões de notas fiscais e notas de empenho fictícias, desvio de medicamentos para particulares e pagamento de propina por empresários a servidores públicos. Estima-se que o prejuízo causado ao município de Ibema com o esquema tenha sido de R$ 1 milhão.
Durante as apurações, o Gaeco também encontrou indícios de que empresários estariam associados a servidores públicos de outros municípios da Região Oeste do Estado, para a mesma prática criminosa. As situações serão investigadas.