Quarta, 26 Outubro 2016 16:33

Assembleia de estudantes recebe caravanas de 30 cidades

Pelo menos 600 estudantes de 30 cidades do Paraná participam nesta quarta dia 26, de uma assembleia no Colégio Estadual Loureiro Fernandes, em Curitiba.

 

Para decidir se os 145 locais de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) serão desocupados até o dia 31 de outubro, data limite imposta pelo Ministério da Educação para que o exame não seja adiado nesses locais.

 

A prova está marcada pra os dias 5 e 6 de novembro em todo o país.

 

Durante a manhã, os estudantes debatem a situação local de cada uma das 850 escolas ocupadas no Paraná. No balanço, são informados principais problemas e necessidades das ocupações. Durante a tarde, serão tomadas as decisões para o futuro do movimento.

 

Dezenas de ônibus trouxeram representantes de ocupações de todo o Paraná. Membros da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas, União Nacional dos Estudantes e alunos de universidades ocupadas também participam da assembleia. Em todo o País são ao menos mil instituições ocupadas. Além dos estudantes, advogados do grupo Advogados Pela Democracia, membros da OAB, e da Defensoria Pública também estão no local.

 

Os membros resistem à representação da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes). A organização de cada célula do movimento é independente, mas unida pelo protesto contra a PEC 241 (Proposta de Emenda à Constituição), que limita os gastos públicos por um período de 20 anos e a MP 746 (Medida Provisória), que reforma o Ensino Médio. A Upes, porém, é responsável pela organização da assembleia e unificação do grupo por meio de páginas em redes sociais.

 

“O que as pessoas não entendem, não conseguem acreditar, é que estudantes podem se organizar sem ser manipulado por ninguém. Ninguém determina as ações do movimento. Os estudantes sabem o que estão fazendo”, disse uma estudante de Curitiba que pediu para não ser identificada.

 

Segundo o presidente da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes), Matheus dos Santos, a entidade nunca se posicionou sobre as desocupações. “Não é a Upes que ocupa as escolas. São os estudantes que ocupam as escolas. A Upes representa os estudantes”, disse. “Não temos controle das decisões. Eles decidem por si. A perspectiva é de uma assembleia estadual, onde todas as decisões serão tomadas em conjunto. Eu represento uma entidade, meu papel é integrar e agir de acordo com o coletivo”, disse Matheus. (Com Paraná Portal)

 

 

 

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