Segunda, 28 Março 2016 15:34

Vendas na Páscoa caem 9,6% e têm pior resultado desde 2007

O comércio faturou 9,6% a menos na Páscoa deste ano em comparação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o Indicador de Atividade do Comércio da empresa de consultoria Serasa Experian.

 

Os dados, colhidos de 21 a 27 de março, representam o pior desempenho da série, iniciada em 2007.

 

Ao considerar apenas o final de semana da Páscoa (25 a 27 de março), a queda alcançou 9,9% em relação aos mesmos dias de 2015.

 

Na cidade de São Paulo, as vendas na semana da data comemorativa caíram 11,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Só no fim de semana, na capital paulista, as vendas apresentaram queda de 8,4%.

 

Economistas da Serasa avaliam que o aprofundamento da recessão econômica, o desemprego em trajetória de elevação e a queda do poder de compra dos consumidores devido à inflação provocaram os resultados negativos. (Com Bem Paraná)

 

 

 

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    Crise econômica, desemprego e queda na renda das famílias. O que para muitos é a “receita do caos”, para outros acaba se tornando em uma oportunidade.

     

    Em Curitiba, por exemplo, o setor de produtos usados, que inclui brechós, sebos e também os anúncios em plataformas online, está “bombando”, com aumento tanto na quantidade de consumidores como na de vendedores.

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    A maioria das cidades do Paraná apresenta dificuldades para a administração dos recursos públicos, uma realidade que impacta 227 municípios (63,4%). A situação é ainda mais grave em 43 cidades (12%) do estado, em que a gestão fiscal é considerada crítica.

     

    O patamar de boa gestão foi alcançado por 88 municípios, apenas um quarto (24,6%) das prefeituras paranaenses. Os dados são da nova edição do Índice FIRJAN de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado pelo Sistema FIRJAN (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), com base em dados oficiais declarados pelas prefeituras à Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

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    E esse cenário nada alentador tem impactado fortemente sobre a demanda que chega ao Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Paraná (Procon-PR). 

     

    De janeiro a julho deste ano a instituição registrou um total de 59.196 atendimentos, o que representa uma média de 290 atendimentos por dia. É o maior número registrado nos últimos quatro anos, com uma alta de 21,94% na comparação com 2014. 

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