“Isto é uma satisfação muito grande, o brasileiro é um povo sensível e solidário”, diz a presidente do Instituto de Transplante de Medula Óssea (TMO), Regina Bruni. Por outro lado, ela chama a atenção para atualização dos doadores cadastrados que, muitas vezes, não é feita.

Para ser um doador de medula o voluntário só precisa se cadastrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome) e coletar pequena porção de sangue. Ele então vai para o banco de banco de dados, e fica apto a ser um doador para qualquer pessoa no mundo, desde que tenha compatibilidade.

Segundo Regina, atualmente o Brasil tem um número de possíveis doadores considerado bom, mas o grande problema enfrentado é sobre os dados desatualizados. Muitos doadores acabam esquecendo de atualizar mudanças importantes, como o telefone, e-mail e endereço para contato.

“Conhecemos casos de pacientes que perderam a oportunidade de receber a doação, pois o possível doador não pôde ser encontrado. Isso é muito grave – quando um doador potencial é encontrado, isso gera muitas esperanças. Muitas vezes famílias estão há anos esperando quando recebem a notícia de que foi encontrada uma compatibilidade para seu parente. Quando isso acontece e o doador não é encontrado, é frustrante demais – a batalha recomeça do zero. Isso sem mencionar casos extremos, quando o paciente não resiste”, conta Regina.

Para ser um voluntário doador de medula óssea é necessário ter entre 18 e 55 anos, estar em bom estado de saúde, apresentar documento oficial com foto e preencher um formulário em um hemocentro de sua cidade, sendo que no Paraná atualmente conta com 25 unidades que prestam o serviço. (Com Bem Paraná)