Quarta, 09 Março 2016 09:45

Dengue provoca duas mortes e 1.935 novos casos no Paraná

A Secretaria Estadual da Saúde divulgou um novo boletim semanal com informações sobre os casos de dengue, zika e chikungunya no Paraná.

 

Desde agosto do ano passado, o Estado contabiliza 10.663 casos confirmados de dengue, 1.935 a mais que o boletim da semana passada.

 

Neste boletim, a Secretaria confirma ainda a ocorrência de mais duas mortes uma em Paranaguá e outra em Antonina. Com isso, sobe para 15 o número de óbitos causados pela dengue no Paraná. Em sete meses, são 11 mortes em Paranaguá, duas em Foz do Iguaçu, uma em Antonina e uma em Curitiba.

 

De acordo com o relatório, mais 12 cidades entraram em situação de epidemia de dengue, elevando o número de municípios epidêmicos para 30. Entraram na lista as cidades de Planalto, São Miguel do Iguaçu, Boa Vista da Aparecida, Braganey, Cafelândia, Capitão Leônidas Marques, Tuneiras do Oeste, Colorado, Sarandi, Centenário do Sul, Ibiporã e Leópolis.

 

No boletim, a Secretaria confirma mais 20 casos de zika vírus e dois de febre chikungunya. Desta forma, aumenta para 111 ocorrências de zika e 28 de chikungunya no Estado.

 

Cuidados — “Eliminar criadouros e evitar a água parada tem que ser uma preocupação contínua de todos. Por isso, é preciso que as pessoas dediquem pelo menos 15 minutos por semana para o controle do mosquito em casa e no ambiente de trabalho”, ressaltou secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto.

 

Entre os locais mais propícios para a proliferação do Aedes aegypti estão recipientes expostos à água da chuva, como lixo, calhas e ralos entupidos, pratos e vasos de plantas, reservatórios de água para animais domésticos, ocos de árvore, bromélias, caixas d’água e lajes. Contudo, é recomendado ficar atento a potenciais criadouros internos, como vasos sanitários desativados, coletores de água da geladeira e do ar-condicionado, suporte de garrafão de água, entre outros espaços.

 

“Todo recipiente que possa acumular água merece atenção especial, tanto fora quanto dentro de casa. Não importa o tamanho do recipiente. Uma simples tampinha de garrafa pode se tornar um criadouro”, alerta a superintendente de Vigilância em Saúde, Cleide de Oliveira. (Com Bem Paraná)

 

 

 

Veja também:

Entre para postar comentários