“Há preocupação, angústia dos prefeitos com a interrupção dos repasses para manutenção destas unidades. Vamos manter o convênio e no ano que vem será discutido de forma transparente, com bom diálogo, um novo modelo que seja melhor para manter as casas e para que os municípios possam suportar o funcionamento das unidades”, disse Beto Richa. 

As Casas Familiares Rurais funcionam em regime de pedagogia da alternância – os estudantes passam um período na unidade e outro na propriedade rural onde vivem, desenvolvendo na prática o que aprenderam nas aulas. Eles recebem formação técnica, profissional e gerencial. O objetivo é qualificar os estudantes e oferecer alternativas de renda e de trabalho. 

São 40 casas em todo o Paraná metade com oferta de ensino fundamental e médio para cerca de 500 alunos e a outra parte tem cursos técnicos para mais de mil estudantes. 

Reunião- Na tarde desta quarta dia 22, a secretária da Educação, professora Ana Seres, tratou da questão com o presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Marcel Micheletto, prefeitos e coordenadores pedagógicos de Casas Familiares Rurais e deputados. 

Ana Seres destacou que o Estado e os municípios devem atuar de forma conjunta para assegurar educação de qualidade. “Isto se dá pelo entendimento”, disse a secretaria, lembrando que as unidades têm autonomia para obter recursos, por meio de parcerias, junto a outras instituições e órgãos, além do Governo do Estado. 

O encontro também buscou propostas para rever o modelo de repasse de recursos às casas. “Procuramos ter um consenso entre prefeituras e Secretaria da Educação para a manutenção das casas familiares rurais, pois elas permitem que os jovens do campo possam vivenciar a sua realidade”, disse o presidente da AMP, Marcel Micheletto. (Com Agência de Notícias)