Quanto aos produtos não perecíveis, a primeira remessa de 2015 será feita nas próximas semanas. Serão enviadas 2.864 toneladas de alimentos, como arroz, feijão, macarrão, biscoitos, cereal matinal, leite em pó, farinha, fuba, barra de frutas, entre outros. O valor total é de R$ 15 milhões. Os alimentos da agricultura familiar também serão enviados às escolas nas próximas semanas.
A Secretaria da Educação lembra que as escolas têm estoque de produtos não perecíveis, da última remessa enviada no fim do ano passado. Foram 2.907 toneladas de alimentos, suficientes para os primeiros 15 dias de aula. O valor desta remessa foi de R$ 15,9 milhões.
Durante a greve dos professores, que durou um mês, todas as escolas da rede estadual foram notificadas sobre as datas de vencimentos dos alimentos não perecíveis. A orientação da Secretaria de Estado da Educação foi para que fosse feito o remanejamento,m para as escolas municipais, dos produtos que estivessem com prazo próximo do vencimento.
“Todo início de ano letivo as escolas ficam com uma reserva técnica de alimentos, com estoque para 15 a 20 dias de merenda, que é o prazo normal para fazermos as primeiras entregas de alimentos do ano”, afirmou a diretora de Infraestrutura e Logística, Márcia Stolarski.
VOLTA ÀS AULAS - A Secretaria da Educação faz um esforço concentrado e está convocando diretores, professores e funcionários para que assumam o compromisso de deixar as escolas preparadas para receber os estudantes após o fim da greve do magistério.
O retorno imediato e a cooperação dos diretores e demais servidores é fundamental para preservar a infraestrutura das escolas. A maioria das escolas estaduais ficou praticamente 30 dias fechada – muitas foram trancadas com cadeado –, o que impediu vistorias e a realização de obras.
Nesse período, a manutenção regular, de responsabilidade da diretoria das escolas, deixou de ser feita. Em razão disso, é fundamental a participação dos servidores das escolas para a resolução imediata de problemas que possam ser detectados.
FUNDO ROTATIVO - Cada escola recebe recursos do Fundo Rotativo, repassados pelo Governo do Estado, para pequenas despesas. Neste ano as escolas estaduais já receberam R$ 12,2 milhões, depositados em três parcelas desde o início do ano.
Os recursos do Fundo Rotativo devem ser utilizados para compras de material de expediente e de higiene, além da limpeza interna e do pátio das escolas. Também podem ser feitos consertos nas redes hidráulica e elétrica, dos conjuntos escolares, limpeza da caixa d’água, manutenção e conservação de equipamentos, entre outros serviços.
ANO LETIVO – A Secretaria da Educação também vai convocar as lideranças grevistas para o estabelecimento de um cronograma conjunto de reposição do calendário escolar. São 200 dias letivos que precisam ser cumpridos por lei, sem prejuízo ao processo de aprendizado dos estudantes.
NEGOCIAÇÕES - O secretário da Educação, Fernando Xavier Ferreira, ressalta que o Governo do Paraná tomou todas as medidas necessárias para atender os itens da pauta de reivindicações do magistério.
“Fizemos um grande esforço para conceder benefícios que foram além da pauta da greve”, afirma Xavier Ferreira. Ele destaca que o Governo do Estado “conduziu as negociações para defender o interesse das famílias paranaenses sempre se pautando no diálogo e no respeito aos professores”. “Agora, precisamos do retorno dos professores e funcionários o mais breve possível às escolas estaduais”, disse o secretário. (Com AEN)