O laudo será enviado pela embaixada brasileira ao governo indonésio, com o pedido de suspensão da execução e o internamento de Rodrigo. O documento terá de ser analisado até a próxima segunda-feira, quando acontece a reunião convocada pela chancelaria local com as embaixadas de países que têm condenados à morte na Indonésia. Essa reunião não tratará de casos pontuais, mas terá um caráter informativo genérico. Ou seja, supõe-se que seja para anunciar a data das execuções, que, a princípio, ocorreria no fim de fevereiro.
A mãe de Rodrigo, Clarisse Muxfeldt, está desde segunda-feira na Indonésia. O laudo médico, contratado pelo governo do país depois de a embaixada brasileira pedir a internação baseada em um diagnóstico de psicose paranoica, é a última esperança de livrar Rodrigo da execução.
Rodrigo, 42 anos, foi condenado à morte em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.