Sexta, 13 Fevereiro 2015 10:14

Laudo psiquiátrico pode livrar paranaense da pena de morte

Um laudo psiquiátrico contratado pelo governo da Indonésia poderá livrar da morte o paranaense Rodrigo Gularte, condenado à pena máxima naquele país por tráfico de drogas.

 

Na terça, dia 10, uma junta de cinco psiquiatras visitou Rodrigo na prisão, na ilha de Nusakambangan. No dia seguinte, o laudo assinado pelo médico H. Soewadi indicava esquizofrenia paranoica e recomendava sua internação imediata para tratamento. Pelas leis do país, uma pessoa com problemas mentais não pode ser executada.

 

O laudo será enviado pela embaixada brasileira ao governo indonésio, com o pedido de suspensão da execução e o internamento de Rodrigo. O documento terá de ser analisado até a próxima segunda-feira, quando acontece a reunião convocada pela chancelaria local com as embaixadas de países que têm condenados à morte na Indonésia. Essa reunião não tratará de casos pontuais, mas terá um caráter informativo genérico. Ou seja, supõe-se que seja para anunciar a data das execuções, que, a princípio, ocorreria no fim de fevereiro.

 

A mãe de Rodrigo, Clarisse Muxfeldt, está desde segunda-feira na Indonésia. O laudo médico, contratado pelo governo do país depois de a embaixada brasileira pedir a internação baseada em um diagnóstico de psicose paranoica, é a última esperança de livrar Rodrigo da execução.

 

Rodrigo, 42 anos, foi condenado à morte em 2005 por ingressar na Indonésia com seis quilos de cocaína escondidos em pranchas de surf.

 

 

 

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    O diretor do IML, José Aparecido Batista Cardoso, informou ainda que o corpo tinha ferimentos superficiais na região do tórax devido ao contato com pedaços de madeiras e pedras.

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