Já o primeiro lote da merenda de 2015 começará a ser entregue a partir da metade do mês de fevereiro. Em 2015 deverão ser investidos R$ 154 milhões na compra da merenda escolar.
A compra de alimentos para a refeição dos estudantes movimentou R$ 421 milhões nos últimos quatro anos. O investimento saltou de R$ 60 milhões e de 9 mil toneladas de alimentos em 2011, para R$ 169 milhões e 31 mil toneladas de alimentos, em 2014. Um aumento de quase 300%.
NUTRITIVO - O Governo do Estado aumentou a quantidade e também melhorou a qualidade da alimentação servida aos alunos das escolas estaduais e conveniadas da educação especial. Das 78 mil toneladas de refeições servidas nos últimos quatro anos, metade foi preparada com produtos da agricultura familiar e com carnes congeladas, itens que quase não existiam no cardápio da merenda escolar antes deste período.
A ampliação foi seguida pela maior aquisição de produtos da agricultura familiar. No período de quatro anos, a merenda foi responsável por destinar R$ 70 milhões às cooperativas e associações da agricultura familiar.
A participação dos pequenos produtores aumentou após 2010, e de R$ 3 milhões, o repasse saltou para R$ 32 milhões, em 2014. Em 2013 foram adquiridos R$ 21 milhões dos pequenos agricultores. O aumento significa diretamente maior aporte de nutrientes para os alunos.
TESTES - Os alimentos servidos na merenda das escolas estaduais passam por rigorosos testes de qualidade antes de chegarem aos pratos dos estudantes. As análises são feitas pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).
Os alimentos testados no Tecpar são produtos não perecíveis, como macarrão, arroz, biscoitos, feijão, fubá, barra de biscoito, cereal matinal, açúcar, sal marinho, leite em pó.
Antes de seguirem para os laboratórios do Tecpar, as embalagens dos produtos passam por inspeção nos barracões da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), onde ficam armazenadas. Se todas as embalagens estiverem de acordo, são coletadas amostras de cada produto para serem enviadas ao laboratório.
Nos laboratórios, a análise abrange desde a inspeção visual das embalagens e rótulos até exames sensoriais, para confirmar se aparência, sabor, odor, cor e textura são próprios do alimento; microscópicos, para identificar componentes e matérias prejudiciais à saúde; microbiológicos, para identificar a presença de toxinas, bactérias e de outros micro-organismos nocivos à saúde; e físico-químicos, aferição de peso, isenção de corantes, conservantes, aromas artificiais, adequação de minerais e proteínas, rendimento, umidade.
De cada lote entregue, são coletadas e analisadas cinco amostras de produtos. Assim, cada lote é submetido a 25 análises completas, assegurando a qualidade. Os alimentos são distribuídos às escolas somente após a emissão do resultado de aprovação das análises. (Com AEN)
