Um grupo de debate sobre o tema já começou a trabalhar nesta terça dia 19, segundo entrevista de Marlene à TV francesa.
Em entrevista ao site americano "NPR", Marlene conta que desde cedo aprendeu a pegar rotas alternativas para fugir dos assovios e abordagens de meninos, citando, em especial, a insistência em pedir pelos telefones das mulheres que passavam. Hoje, aos 34 anos, ela diz que esta é uma de suas prioridades, em nome de sua filha de 10 anos.
Desde 2012, há uma lei que proíbe assédio em ambientes de trabalho, mas nada citado sobre os famosos "fiu-fiu" das ruas francesas. O plano de Schiappa é multar os assediadores em quantia equivalente a 5 mil euros (cerca de R$ 18 mil).
Segundo números do governo, 15% das francesas já sofreram violência sexual em algum momento de suas vidas.
Além deste tema, Marlene colocou em pauta a disparidade de salários entre funcionários do sexo feminino e masculino no país, o fim das propagandas sexistas e anunciou, no último dia 12, que o governo da França autorizará a reprodução assistida para todas as mulheres, incluindo homossexuais e solteiras, a partir do ano que vem. (Com UOL)