A mulher teria Maria Geni permanece em um estabelecimento específico para pessoas com doenças mentais.
Em entrevista ao portal aRede e ao Jornal da Manhã assim que foi presa, a mulher confessou a autoria e deu detalhes do crime. “Era quase meia-noite. Eu matei ela, enrolei em um plástico preto e deixei no quintal”, contou, sem esboçar nenhum sentimento. A Polícia Militar (PM) informou na época que Maria Geni teria utilizado um pedaço de madeira para apoiar a criança e a degolado com uma faca de cozinha.
“Eu lavei a faca e guardei em cima do guarda-roupas”, explicou na sequência da entrevista. Divorciada, a mulher já comentava que sofria de depressão. “Eu tomo remédio, mas estava há três dias sem tomar”, declarou.
A defesa de Maria Geni será conduzida pelo advogado Leandro Ferreira do Amaral. “Vamos nos apoiar em um atestado médico que comprava a insanidade mental. Esse laudo foi elaborado por um perito nomeado pelo juízo. O médico constatou que no momento do crime ela não tinha consciência do que estava fazendo”, alegou.
A mulher será julgada por homicídio duplamente qualificado. “Tentaremos quebrar essas qualificadoras. Buscaremos a absolvição da mesma”, finalizou Amaral. (Com A Rede)