"As empresas do jogo financiam campanhas para cuidar dos jogadores patológicos que criam. E, quando a indústria do armamento pagar hospitais para cuidar crianças mutiladas por suas bombas, o sistema terá alcançado o cume", lamentou o papa.
O pontífice falou assim perante um grupo de empresários no Vaticano que representa uma iniciativa denominada "economia da comunhão", lançada há 25 anos pela fundadora do movimento católico dos Focolares, a italiana Chiara Lubich.
Os empresários que fazem parte desta iniciativa surgida no Brasil em 1991 se comprometem a dedicar os lucros obtidos em sua atividade a ajudar a pessoas com problemas.
Hoje o papa recebeu na Sala Paulo XVI do Vaticano mil representantes desta iniciativa e perante eles reconheceu que atualmente há esforços, tanto públicos como privados, no mundo todo destinados a combater a pobreza.
"Hoje inventamos outras formas de atender, de alimentar, de ensinar aos pobres e algumas das sementes da Bíblia floresceram em instituições mais eficazes que as do passado", destacou o papa. (Com UOL)