A primeira operação vai remover três quartos do seu estômago, e a segunda vai modificar seu intestino para que absorva menos nutrientes, explicou o médico em coletiva de imprensa na zona metropolitana de Guadalajara.

Quando Juan Pedro, que não informa seu sobrenome à imprensa, começou a se tratar com Castañeda, além de obesidade mórbida tinha diabetes e hipertensão descontroladas, e uma doença crônica que obstruía seus pulmões, entre outros problemas de saúde. Hoje já não toma insulina, e reduziu a ingestão de remédios, informou o médico.

"Queremos levá-lo a perder 59 quilos nos próximos seis meses", antes da cirurgia, disse Castañeda Cruz, com o que também reduzirá em 52% o risco de morte por câncer associado à obesidade.

"Para cada quilo que perder, a expectativa de vida sobe de três a cinco meses", disse o cirurgião.

Se esta meta for atingida, em junho será realizada a primeira intervenção cirúrgica, através da qual 80% do seu estômago será removido.

O especialista acrescentou que há uma grande expectativa de que o paciente, de 32 anos, consiga perder metade de seu peso nos seis primeiros meses seguintes à primeira cirurgia.

Juan Pedro confia no tratamento e disse estar consciente de que o resultado depende muito dele.

"Neste mês que estou sendo tratado, me sinto melhor. Tenho menos dificuldade para me mover, vou desinchando (...). Vou devagar, mas seguro. Não queremos que haja uma descompensação", disse à imprensa. (Com UOL)