Do total de denúncias de violência neste ano, 51,18% (1.901) corresponderam à violência física; 28,43% (1.056) à violência psicológica; 7,51% (279) ao cárcere privado; 7,16% (266) à violência moral; 3,34% (124) à violência sexual; 2,29% (85) à violência patrimonial; e 0,08% (03) ao tráfico de pessoas.
O Carnaval deste ano foi marcado por campanhas que se popularizaram nas redes sociais pedindo que as mulheres fossem respeitadas, esclarecendo a diferença entre paquera e assédio e até ensinando um passo a passo para homens sobre como não ser um canalha durante a festa. Apesar dos esforços, houve relatos de agressões no Rio, São Paulo e Salvador, onde 461 casos de violência contra mulheres foram registrados por órgão municipal.
De acordo com os dados do Ligue 180, metade dos casos foram encaminhados para autoridades policiais e Ministério Público, a pedido da denunciante. Os Estados de onde mais partiram denúncias, em ordem decrescente, foram: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Neste ano, houve um aumento de 206% nos casos de violência física relatados ao órgão, em relação a 2015.
Os dados destes pré-Carnaval e do Carnaval também apontam que os relatos dos outros tipos de violência dispararam aumento de 185% nos casos de violência psicológica; 1.113% de cárcere privado; 280% de violência moral; 148% de violência sexual; 286% de violência patrimonial; e 200% de tráfico de pessoas. (Com Folhapress)