Os testes serão aplicados em profissionais de saúde, da segurança pública e pessoas próximas a eles (familiares, por exemplo), desde que apresentem sintomas, conforme a primeira orientação da Secretaria. A estimativa é de que esse público seja de 738 mil pessoas, ou cerca de 6,44% da população paranaense. A Covid-19 pode impactar até 15% desse grupo.
A novidade é a inclusão de potenciais doadores de órgãos e de pessoas que morreram com suspeita de Covid-19, sem que o material genético tenha sido coletado para teste ou com teste em andamento.
As unidades serão distribuídas para as Regionais de Saúde, que farão as transferências para os respectivos municípios. Os testes deverão ser aplicados em um serviço de saúde designado pelas prefeituras, o que permite atendimento centralizado e orientado para evitar aglomerações. Londrina e Curitiba deverão designar dois locais para concentrar os testes.
"O Paraná tem trabalhado com a estratégia de ampla testagem, uma das maiores do País, o que nos permitirá fazer barreiras pontuais de acordo com a evolução de casos", afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. "Os testes rápidos são fundamentais nesse olhar clínico sobre a doença".
MAPEAMENTO - A entrega de mais testes de detecção de anticorpos contra o Sars-CoV-2 permitirá mapeamento ainda mais detalhado do comportamento do vírus no Paraná, além de eventual implementação de novas medidas de isolamento, acompanhamento e intervenção.
"As pesquisas sorológicas ajudam na investigação de um surto em andamento e na extensão da epidemia em determinado território", afirma a diretora de Vigilância e Atenção em Saúde da Secretaria da Saúde, Maria Goretti David Lopes. "Essa ferramenta para auxílio no diagnóstico ajuda a manter a indicação do isolamento de pessoas com síndromes gripais, autoriza retorno de servidores às atividades laborais e traça um perfil da fração da população para subsidiar políticas públicas".
Os resultados dos testes rápidos começaram a ser incluídos no boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde no dia 27 de abril - são 110 confirmações até esta quarta dia 6. Segundo a nota técnica, os negativos não excluem a infecção e positivos não podem ser usados como evidência absoluta. Os resultados devem ser interpretados por médicos com auxílio dos dados clínicos e exames laboratoriais.
COMO FUNCIONAM - Os testes rápidos enviados pelo Ministério da Saúde utilizam amostras de sangue do paciente para identificar os anticorpos IgM/IgG. O material é coletado na ponta do dedo do paciente e o resultado é verificado após 15 minutos.
Como a Covid-19 exige notificação imediata, os resultados individuais de todos os testes rápidos devem continuar a ser informados, positivos ou negativos. Para isso, é preciso notificar o caso no Sistema Estadual de Notificação (Notifica COVID-19).
De acordo com o protocolo adotado para os servidores da saúde e da segurança pública, para atingir veracidade de 86% é necessário que o teste seja realizado após o 7º dia do início dos sintomas e apenas 72 horas após o desaparecimento deles, cumulativamente, o que evita um "falso-negativo".
Numa situação hipotética, um profissional começou a apresentar os sintomas no primeiro dia de um mês e o médico orienta isolamento até o dia 15 (14 dias depois). Se no dia 6, em reclusão domiciliar, os sintomas desapareceram, no dia 9 ele poderá fazer o teste rápido sorológico. De acordo com o resultado, será adotada uma das seguintes condutas: positivo, manter o isolamento até o dia 15; negativo, retornar ao trabalho.
Os testes nos pacientes que buscam doação de órgãos darão mais segurança para esse procedimento. O controle em relação aos óbitos será feito pelas autoridades sanitárias municipais nos lugares onde os pacientes estavam internados.
FARMÁCIAS PRIVADAS ? A Secretaria de Estado da Saúde também estuda a inclusão dos testes rápidos feitos nas farmácias privadas no boletim epidemiológico, desde que eles sejam habilitados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e tenham validação no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), da Fiocruz. As farmácias deverão preencher os resultados no Notifica Covid-19 para ajudar nas avaliações permanentes dos cenários.
A autorização para venda em farmácias foi concedida pela Anvisa no final de abril. Esses estabelecimentos não serão obrigados a disponibilizar o teste, mas se optar pelo procedimento deverá ter um profissional qualificado para realizar do exame. Essa liberação é temporária para o período de emergência de saúde pública.
EXAMES - Os testes rápidos não substituem o exame RT-PCR, feito pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), por laboratórios públicos e privados, e pela Unidade de Apoio para Diagnóstico da Covid-19, localizada no Parque Tecnológico do Tecpar, em Curitiba. Esse é o "teste ouro" que identifica a presença do vírus. O exame laboratorial pode ser realizado com amostras nos primeiros dias de sintomas.
Nos próximos dias o Paraná vai ampliar a capacidade de realização desses testes em pelo menos 830%. Uma nova unidade, implantada em parceria entre o Lacen, o Tecpar e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná, da Fiocruz, fará com que o número de testes diários no Paraná salte dos atuais 600 para até 5.600, englobando, também, testes para os outros estados da região Sul.
Os laboratórios das universidades estaduais ainda estão em processo de cadastramento e vão começar a realizar os testes nos próximos dias. A orientação é atender os pacientes das suas macrorregiões de Saúde. (Com AEN)
Após recebimento de informações dando conta que um morador do bairro Guarujá, em Cascavel/PR, atuava com a venda de drogas por meio de disk entrega, policiais civis da DENARC passaram a monitorar seu endereço.
Na tarde desta quarta dia 06, foi possível visualizar quando o traficante saiu de casa com seu veículo VW Voyage, sendo então acompanhado pelos policiais que o seguiram pelas ruas até o bairro XIV de Novembro, visualizando o momento que ele parou o veículo e entregou algo para um homem que aguardava na calçada.
Inicialmente foi realizada a abordagem deste homem, sendo localizadas 04 (quatro) pedras de crack em seu bolso, tendo este confirmado que tinha acabado de comprar com o rapaz que conduzia o Voyage.
Na sequência os policiais retornaram até a casa monitorada e abordaram o investigado, sendo encontrado em uma gaveta do roupeiro do seu quarto mais 104 (cento e quatro) pedras de crack idênticas às encontradas com o usuário, prontas para venda.
Após sua prisão em flagrante o jovem confirmou que vendia as drogas por meio de disk-entrega, variando entre R$ 10,00 a R$ 20,00 cada pedra de crack, dependendo do tamanho.
Agora o preso segue para a carceragem da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel onde ficará à disposição da Justiça.(Com DENARC).
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu cerca de 600 mil carteiras de cigarro na manhã desta quinta dia 07, em Toledo.
Avaliada em R$ 3 milhões, a carga contrabandeada do Paraguai era transportada em uma carreta bitrem.
Por volta de 7 horas da manhã, uma equipe da PRF que fazia ronda pela BR-163 deu ordem de parada ao motorista do veículo, que ignorou e seguiu em fuga.
Após aproximadamente um quilômetro, o contrabandista jogou a carreta dentro de uma área de plantação de milho e fugiu a pé. Ele ainda não foi localizado.
Tanto o caminhão quanto os dois semirreboques tinham placas falsas. A PRF registrou a ocorrência na unidade da Receita Federal em Guaíra.
No primeiro trimestre deste ano, a PRF apreendeu 15,9 milhões de carteiras de cigarro no Paraná. O número supera em 10 milhões a quantidade apreendida no mesmo período de 2019, quando foram contabilizadas 5,9 milhões de carteiras.(Com PRF).
Trabalhador de 40 anos precisou ser socorrido às pressas na manhã desta quinta dia 07, após sofrer acidente com veículo Trator.
O homem teve um braço violentamente amputado.
O acidente aconteceu em Distrito de Juvinópolis, e foi aerotransportado para o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP) pelo aeromédico do Programa Paraná Urgência, coordenado pelo Consamu.
De acordo com informações dos socorristas, o paciente recebeu primeiros cuidados na unidade básica de saúde local, porém apresentou amputação traumática necessitando de transferência urgente.
Por volta das 12h15 a aeronave pousou ao lado da unidade Hospitalar, e a vítima foi internada para avaliação e tratamento.
Desde o início da pandemia do Coronavírus, a procura por máscaras tem sido grande em todo o Brasil. Por conta da necessidade de manter um distanciamento social e do crescimento no número de contaminados, ao menos onze estados e o Distrito Federal já determinaram a necessidade do uso de máscaras. Entre eles está o Paraná. O governador do Estado, Ratinho Junior, decretou a obrigatoriedade no último dia 28 de abril, inclusive com aplicação de multa em caso de descumprimento.
O consultor do Sebrae/PR, Tiago Correia da Cunha, afirma que a pandemia criou grandes problemas para a maioria dos negócios de diferentes setores econômicos, entre eles o da confecção. Muitas empresas do segmento sentiram o impacto das medidas de isolamento social, diminuíram a produção e outras chegaram a parar temporariamente as atividades. “Em meio à crise, as empresas demonstraram capacidade de reinvenção e inovação nos processos”, afirma.
Cunha lembra ainda que a obrigatoriedade do uso de máscaras abriu novas oportunidades não apenas para empresas de confecção, mas também de outras áreas, que aproveitaram o momento para se adequar. “E as máscaras se tornaram não apenas um item de segurança, mas também de moda, com estampas e tecidos diferentes”, aponta.
O consultor ressalta, porém, a importância de as empresas se estruturarem para atender todos os requisitos de segurança estabelecidos pelo Ministério da Saúde e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Para se adequarem ao momento, empreendedores da área de confecção aproveitaram, em muitos casos, a própria matéria-prima. Esse foi o caso da artesã Jociane Boratto Monteiro, de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, que começou a produzir as máscaras em fevereiro, estimulada por uma cliente que atua na área da saúde. A empresária viu as vendas de seus produtos como necessaire, porta fraldas, chinelos, panos de prato, entre outros, despencarem em fevereiro e passou a produzir as máscaras utilizando tecidos do estoque. Para isso, buscou modelos na internet e divulgou as máscaras nas redes sociais.
“Recebi um grande número de pedidos e nas redes sociais tive mais de 13 mil visualizações. Até o momento, já foram quase 800 máscaras comercializadas, com pedidos até de outros estados. Quatro costureiras me ajudam a dar conta da demanda”, comentou. Ela explica que também confecciona modelos personalizados de acordo com o cliente.
Prevendo uma concorrência na demanda por máscaras ela também começou a desenvolver bolsinhas de plástico, com uma abertura lateral para a máscara usada, outra para a máscara limpa e um espaço para o álcool gel. “Quis criar um novo produto que facilite a vida das pessoas”, relata.
A crise do Coronavírus também afetou e provocou mudanças em pequenas indústrias de confecções como é o caso da Terra & Sol Confecções, fábrica e loja de uniformes em Jacarezinho, norte pioneiro do Paraná. A dona da empresa, Mara Silvia de Mello Moraes, precisou adaptar a produção, antes voltada para atender escolas e empresas, à nova realidade trazida pela pandemia. No primeiro mês das medidas de distanciamento social, Mara diz que focou na confecção de máscaras, roupas especiais para uso em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e jalecos para profissionais de saúde, de forma voluntária para doação. Como as restrições de funcionamento foram estendidas e a demanda por esses produtos era crescente, a empreendedora passou a fabricar as peças para comercializar e manter os custos da operação do negócio durante a crise.
Os materiais são vendidos em grandes quantidades no atacado para empresas e prefeituras. Na fábrica trabalham seis pessoas, mas a empresa tem parceria com costureiras, que confeccionam as peças em casa. Diariamente, são produzidas mais de mil máscaras. No mesmo endereço da fábrica funciona uma loja em que são vendidas as peças para pessoa física.
“Também estamos vendendo tecidos para as pessoas que estão confeccionando suas próprias máscaras. A procura tem sido grande”, conta. Mara afirma que a mudança no foco da produção tem ajudado a empresa honrar com os compromissos financeiros e ter até algum lucro.
Cooperação
Profissionais de outras áreas e sem experiência na produção de confecções também tornaram a produção de máscaras um negócio do momento. Em Pato Branco, as amigas e vizinhas Bárbara Gaio, cerimonialista, e Elisa Ortigara, diarista, começaram a produzir, com a ajuda de uma máquina de costura antiga e de um molde, máscaras para consumo próprio antes da obrigatoriedade.
“Já trabalhei em frigoríficos e sei da importância do uso de máscaras e equipamentos de proteção. Quando foi declarada a pandemia, sabia que as máscaras seriam necessárias. Logo, também começamos a fazer para amigos e visualizamos que poderíamos produzir para vender”, observa Bárbara.
Desde o dia 19 de março, quando a produção começou, foram vendidas mais de 500 máscaras com duas ou três camadas e até mesmo personalizadas, com rendas ou cristais. Com o lucro obtido, elas puderam adquirir uma máquina de costura nova e passaram a produzir outros modelos, como patchwork e confecções para bebês.
A responsabilidade social também está presente no novo negócio das empreendedoras. “No início, demos prioridade aos profissionais de saúde. Já fizemos a doação de máscaras para um albergue e estamos finalizando um lote de peças para um asilo de idosos. Parte do lucro que tivemos foi doado para uma protetora de animais, em Pato Branco”, completa Bárbara Gaio. (Com Assessoria SEBRAE).
A menina de dois anos morreu em Toledo na tarde de terça dia 05, e uma das hipóteses é que ela teria sido picada por uma aranha.
A mãe da pequena Alice Garcia Rosa, Evelin Toledo, descreve como foi a evolução rápida do quadro clínico da criança internada no domingo (3) na UPA (Unidade de Pronto-Atendimento). "Ela foi ficando com a boca e pé roxo, foi reanimada por mais de 1h30, mas não resistiu".
A mãe conta que a filha estava com o pai durante o fim de semana, brincou bastante e na madrugada de domingo teve vômito, foi contido, mas ao amanhecer teve diarreia que também foi reduzida quando internada. A menina estava com uma ferida de picada na perna, com sinais de coceira, mas sem grande extensão, porém profunda e com necrose. "Alice era muito alérgica a qualquer tipo de inseto, não sabemos qual inseto que foi, e devido a pandemia a autópsia dela foi negada e não teremos o laudo conclusivo, mas foi descartado a picada de cobra e escorpião", conta.
Os familiares acreditam que a forma como a ferida se abriu, ela coçou pode ter provocado a infecção generalizada. "Ela teve uma bactéria muito forte, ela teve trombose e após a trombose ela teve uma infecção generalizada que foi muito rápida".
A morte deve ser investigada para apontar quais foram as causas, já que devido ao agravamento e morte rápida não teve diagnóstico conclusivo. O laudo do IML (Instituto Médico-Legal) deve sair em 30 dias. (Com Catve).






























