O governo do Paraná anunciou nesta terça dia (14) que optou por não prorrogar o decreto da quarentena restritiva. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação, que também divulgou uma nota oficial do governador Ratinho Junior (PSD).
Hoje se encerra o prazo de 14 dias das medidas em vigor, que poderia ter sido prolongado por mais uma semana. O objetivo da administração estadual foi frear a evolução da pandemia. Contudo, o boletim da covid-19 aponta que o Estado bateu novo recorde no registro de mortes em 24 horas e chegou a 44.870 casos.
O litoral paranaense aderiu ao decreto no último dia 8 e por isso segue as restrições até a próxima terça-feira (21).
“O Governo do Estado informa que as medidas restritivas constantes do decreto 4942/20 perdem efeito a partir desta terça dia (14). A decisão foi tomada por orientação da vigilância epidemiológica. As restrições para a 1ª Regional de Saúde, do Litoral, serão mantidas até o dia 21 de julho”, afirma a nota do governo do Paraná.
O decreto estadual suspendeu, na primeira quinzena de julho, as atividades não essenciais em regiões com situações mais críticas por causa do coronavírus. Isso significou o fechamento do comércio, shoppings, bares, academias, salões de beleza e clubes sociais, entre outros. Os restaurantes puderam atuar em horários limitados, com delivery, take away (retirada no balcão) e drive thru, Os procedimentos cirúrgicos eletivos também foram suspensos com objetivo de controlar dos medicamentos sedativos – a escassez dos insumos foi um dos problemas reconhecidos pela gestão.
Já que o decreto não foi prorrogado, o governo do Paraná autoriza o funcionamento de todas as atividades não essenciais a partir desta quarta dia (15). Contudo, os setores deverão respeitar e seguir ao menos algumas regras para evitar a proliferação do vírus, como o uso de máscara, álcool gel e distanciamento social.
As prefeituras, no entanto, ainda podem vetar as atividades com decretos municipais. Vale lembrar que o STF (Supremo Tribunal Federal) determinou, em maio, que a competência das ações é de Estados e municípios.
Enquanto os números seguem crescendo, o governo do Paraná trabalha na ampliação da estrutura hospitalar. Até agora, já foram abertos 913 leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva). A expectativa é que o número chegue a 1.100 novas UTIs, o que faria o Estado praticamente dobrar a oferta de unidades.
PARANÁ NÃO PRORROGA DECRETO DA QUARENTENA
Inicialmente, a quarentena foi imposta em sete regiões, que abrangem 134 municípios, que o governo identificou as situações mais críticas do coronavírus. Destas, as principais cidades afetadas foram: Curitiba, Cascavel, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Londrina e Toledo.
A quarentena, no entanto, foi estendida aos municípios do Litoral no último dia 8. Essa região permanece com as normas rigorosas. Ao todo, foram 141 municípios sob as medidas do decreto.
O Paraná é divido em quatro macrorregiões: Leste, Oeste, Norte e Noroeste. Estas ainda são divididas em 22 regionais. (Com Paraná Portal).
O morador de Juvinópolis morreu preso nas ferragens na tarde desta terça dia (14), no quilômetro 338, na PR 180, em Cascavel.
Segundo o que foi apurado no local, ele seguia sentido Cascavel quando perdeu o controle da direção em uma curva, invadiu a pista contrária e atingiu em cheio uma árvore.
Antes de atingir a árvore o carro bateu em um barranco. No veículo estava apenas o condutor que morreu preso nas ferragens.
A vítima fatal foi identificada como Alex Pereira Girardi de 21 anos de idade.
O carro em que ele estava ficou totalmente destruído. Socorristas e o médico do Siate, além de um caminhão ABRT (Auto Bomba Tanque) foram acionados para atender a ocorrência, mas quando chegaram no acidente, o homem já estava sem vida.
O local foi isolado e o Instituto de Criminalística e o Instituto Médico Legal de Cascavel foram acionados.
A Polícia Rodoviária Estadual atendeu a ocorrência. (Com Catve).
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte deu sequência nesta terça dia 15, às reuniões setoriais do Comitê de Volta às Aulas previstas para esta semana. Um dos encontros foi com representantes do Ministério Público e o outro com deputados da Assembleia Legislativa.
As reuniões que fazem parte da programação do comitê, divulgada na semana passada, ocorrem por videoconferência e destacam as preocupações de cada setor para a organização de um plano de retorno às aulas presenciais.
O deputado Hussein Bakri (PSC), líder do Governo na Assembleia, destacou a importância do retorno das aulas só ocorrer quando houver o respaldo da Secretaria da Saúde. Ele ressaltou também a preocupação dos deputados em mobilizar prefeitos e secretarias municipais de Educação neste plano para que todo o Estado esteja integrado na ação quando a data for definida.
Na reunião com o Ministério Público do Paraná, as promotoras Luciana Lineiro e Beatriz Splinder também apresentaram a preocupação da instituição com o nivelamento dos estudantes ao se definir o retorno, assim como em estabelecer ações que garantam uma redução da evasão escolar.
O diretor-geral da Secretaria da Educação, Gláucio Dias, avaliou os encontros como muito positivos. “Em todas as reuniões discutimos questões centrais do retorno e que mostraram que todos estão em sintonia na construção de um plano que garanta a segurança, a participação e a aprendizagem” destacou o diretor. “Mais uma vez ficou claro o importante papel que o comitê vai cumprir ao definir como será essa volta, contando com as orientações da Saúde para estabelecer quando ele deve ocorrer. Ao final, todos saberemos o papel que devemos cumprir quando esse retorno ocorrer”, completou.
OUTRAS REUNIÕES – Nesta segunda-feira (13), a secretaria promoveu um encontro com a presidente do Conselho Estadual de Educação, Maria das Graças Saad. Até 17 de julho a pasta deve se reunir individualmente com todos os integrantes do comitê.
PLANO DE RETORNO - Na semana que vem, após as reuniões, o comitê vai definir um plano de retorno das aulas presenciais, que deve ser apresentado aos epidemiologistas da Saúde ainda em julho e levado novamente ao comitê no dia 30 deste mês. (Com AEN)
O Governo do Estado abriu 913 novos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para adultos na rede pública desde o início da pandemia do novo coronavírus. A previsão é alcançar até 1,1 mil UTIs nos próximos dias, o que faria o Estado praticamente dobrar a oferta de unidades avançadas no Sistema Único de Saúde (SUS).
O número de novas unidades abertas já representa quase 70% das 1.315 UTIs adultas disponíveis no Paraná antes do começo da pandemia. Desde março, o esforço de enfrentamento à Covid-19 permitiu ampliar a estrutura de atendimento em 50 hospitais de 31 municípios, nas quatro macrorregionais de Saúde do Estado.
Somente nas duas últimas semanas houve incremento de 106 novas unidades de terapia intensiva para tratamento da infecção. Vinte foram ativados nesta segunda-feira (13): dez no Hospital Cemil, em Umuarama, e dez no Hospital do Idoso, em Curitiba.
Em paralelo, foram abertos 1.403 leitos de enfermaria em todas as regiões do Estado, 37 UTIs pediátricas e 70 enfermarias para crianças. Além disso, o governo entregou três hospitais regionais (Ivaiporã, Telêmaco Borba e Guarapuava), cujas conclusões estavam previstas para o final do ano. Também houve reforço de alas novas nos hospitais universitários de Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Maringá.
Essa estrutura é parte de um investimento que já ultrapassou R$ 400 milhões no Paraná. “Em poucos meses abrimos praticamente a totalidade de leitos de UTI que o Estado disponibilizou para a população nos últimos 30 anos. Todos eles com insumos, equipes e recursos disponíveis. É um esforço muito grande para atender a população com dignidade”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
REDE – O governador destacou a estratégia regionalizada, adotada desde o começo de 2019, e o apoio dos outros Poderes para a formatação dessa rede robusta. Foram R$ 130 milhões disponibilizados pela Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Tribunal de Contas para enfrentamento da pandemia.
“O Paraná vinha implementando o atendimento local, perto da casa das pessoas, em parceria com os hospitais privados e filantrópicos. Essa rede foi fortalecida para a epidemia de dengue e potencializada com a Covid-19. Nunca abrimos tantos leitos em tão pouco tempo. É um legado que ficará para a saúde pública”, acrescentou Ratinho Junior.
Segundo a Secretaria de Saúde, novos leitos serão ativados nos próximos dias para ampliar o atendimento. Na sexta-feira (17) serão abertas novas unidades no Hospital Regional de Guarapuava e até o fim do mês está prevista a inauguração do novo espaço da maternidade do Hospital Universitário do Norte do Paraná, em Londrina. A ala terá 30 leitos de UTI adulto e 42 leitos de enfermaria. O Hospital Regional do Litoral, em Paranaguá, deve ganhar mais seis leitos de UTI.
“A estratégia regionalizada permite atendimento contra a Covid-19 perto da casa das pessoas. É uma estrutura que exige investimentos robustos e profissionais capacitados. O Governo do Estado não mediu esforços para aumentar a estrutura disponível para atender aqueles pacientes que desenvolvem quadros mais graves da doença”, explica o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.
HISTÓRICO – No dia 26 de março, no primeiro mês da pandemia, o Estado tinha 3.603 leitos de atendimento especializado (públicos e particulares, adultos e infantis) espalhados pelo Paraná, dos quais 1.315 apenas de UTIs adultas.
A estratégia adotada pela Secretaria de Saúde foi de abertura gradual das novas vagas, conforme os espaços e as equipes foram sendo montadas nas unidades da capital e do Interior. Atualmente são quase 4,5 mil leitos no Estado, dos quais mais de 2 mil só de UTIs para adultos.
Secretaria de Saúde abre 106 leitos de UTI em julho
A Secretaria de Estado da Saúde abriu 106 novos leitos de UTI e 114 de enfermaria exclusivos para atendimento de pacientes acometidos pela Covid-19 apenas entre os dias 1º e 13 de julho. Os espaços foram entregues nas quatro macrorregionais de Saúde (Leste, Oeste, Norte e Noroeste).
Esse reforço do Governo do Estado foi feito durante a vigência dos decretos estaduais que limitaram a circulação de pessoas em 141 municípios e evitou que as ocupações dos hospitais públicos, privados e filantrópicos alcançassem patamares ainda mais alarmantes.
Neste domingo as taxas de ocupação eram de 73% e 53%, com 652 e 744 internados respectivamente, mas seriam de 80% e 57% se os atuais pacientes estivessem no quadro de leitos do começo do mês.
No começo do julho eram 23.965 casos e 650 óbitos, e, no domingo, o Paraná registrou 42.058 casos e 1.028 óbitos, crescimentos de 75,4% e 58,1%, respectivamente. Foram 17.936 casos e 454 óbitos em junho. Julho já acumula 19.435 casos e 392 óbitos.
UTIS – A macrorregião Leste ganhou 59 novos leitos. A ocupação atual é alta, de 88% (boletim do dia 12), mas estaria na casa de 98% sem esse reforço. As regionais de Curitiba e Região Metropolitana (2ª) e do Litoral (1ª), que pertencem a essa macrorregião, foram incluídas na legislação mais restritiva adotada nas últimas semanas.
Na macrorregião Norte, onde as regionais de Londrina e Cornélio Procópio foram impactadas pelo cálculo epidemiológico, foram implementados dez novos leitos de UTI no Hospital Universitário Regional. A ocupação atual de leitos de UTI na macrorregião é de 53%. No Noroeste houve incremento de dez novos leitos no Hospital Cemil de Umuarama.
No Oeste, que concentra as regionais de Cascavel, Toledo e Foz do Iguaçu, houve incremento de mais 27 leitos de UTI. Foram quatro na Policlínica de Pato Branco, 13 no Hospital Municipal Padre Germano Lauck, em Foz do Iguaçu, e dez no Hospital Universitário do Oeste do Paraná, em Cascavel. A lotação atual está em 61%, com 131 leitos de UTI disponíveis.
ENFERMARIAS – Também foram abertas 114 novas enfermarias nessas duas semanas nas quatro macrorregionais: 70 no Leste, 7 no Oeste, 17 no Noroeste e 20 no Norte. Na macrorregião que vai do Litoral a Guarapuava são 704 atualmente, com taxa de ocupação de 62%. Foram disponibilizadas 51 novas enfermarias em Curitiba e 19 em Ponta Grossa. Sem essas estruturas, a ocupação ficaria em torno de 70%.
No Norte foram implementadas 20 enfermarias a mais no Hospital Universitário de Londrina; no Oeste, sete a mais no Hospital Universitário de Cascavel; e, no Noroeste, duas no Hospital Municipal Thelma Vil e 15 no Hospital Universitário Regional de Maringá.
Leitos de UTI abertos em julho:
Hospital Regional do Litoral (Paranaguá) – 4
Hospital Santa Casa de Curitiba (Curitiba) – 20
Hospital São Vicente – Unidade Centro (Curitiba) – 5
Hospital Evangélico Mackenzie (Curitiba) – 10
Hospital do Idoso Zilda Arns (Curitiba) – 20
Policlínica de Pato Branco (Pato Branco) – 4
Hospital Municipal Padre Germano Lauck (Foz do Iguaçu) – 13
Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP (Cascavel) – 10
Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná – HURNP (Londrina) – 10
Hospital Cemil (Umuarama) - 10
TOTAL – 106
Leitos de enfermaria abertos em julho:
Hospital Santa Casa de Curitiba (Curitiba) – 20
Hospital São Vicente – Unidade Centro (Curitiba) – 8
Hospital do Idoso Zilda Arns (Curitiba) – 23
Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais (Ponta Grossa) – 19
Hospital Universitário do Oeste do Paraná – HUOP (Cascavel) – 7
Hospital Municipal Thelma Vil (Maringá) – 2
Hospital Universitário Regional de Maringá (Maringá) – 15
Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná – HURNP (Londrina) – 20
TOTAL – 114 (Com AEN)
Termina nesta terça dia 14, o prazo de vigência do Decreto do Governo do Estado 4.942/2020, por meio do qual foram impostas medidas mais restritivas para o combate à Covid-19, entre elas a suspensão do funcionamento das atividades econômicas não essenciais pelo período de 14 dias.
O decreto estadual está vigente em 141 municípios, que compõem oito regionais de Saúde do Estado, entre elas a 10ᵃ Regional de Saúde de Cascavel.
A população aguarda pelo pronunciamento do Governador Ratinho Júnior que deve decidir se esse prazo será prorrogado ou se as medidas serão flexibilizadas na cidades onde a doença registra queda.
A Prefeitura de Cascavel já se posicionou contrária ao decreto estadual e solicitou a retirada do Município da lista de cidades onde a "quarentena restritiva" está em vigor.
A intenção do município é apresentar um Decreto Municipal com a possibilidade de mais áreas continuarem atuando, porém com todos os cuidados que a pandemia necessita.
Segundo o último boletim epidemiológico do município, desde o início da pandemia, Cascavel registrou 4.092 casos confirmados do novo Coronavírus e 78 mortes em decorrência da doença.
Outro dado que preocupa o Governo do Estado é a taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e de enfermaria destinados exclusivamente para pacientes confirmados ou suspeitos de Covid-19.
A Macrorregião Oeste do Paraná possui 131 leitos do sistema público de saúde destinados exclusivos para os pacientes da doença, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde. Essa capacidade é a menor de todo o estado.
A taxa de ocupação de leitos na Macrorregião Oeste está em 60%, tanto para UTI quanto para leitos de enfermaria, resultado que só fica atrás da Macrorregião Leste onde está a capital do Paraná. (Com Catve)
Uma denúncia anônima levou a Polícia Ambiental do Paraná até um barraco no centro de Foz do Iguaçu, onde flagrou a realização de rinha de galo, neste domingo dia (12).
No local as equipes abordaram 06 homens e apreenderam 23 galos (sendo 01 morto), 04 luvas para treino, 08 esporas, 01 rolo de esparadrapo, 02 balanças e 01 agulha de sutura.

(Foto: Polícia Ambiental).
Para o bom andamento da ocorrência a Força Verde solicitou apoio ao 14° BPM.
Os indivíduos foram encaminhados para lavratura do Termo Circunstanciado de Infração Penal pelo crime de maus tratos contra animais.
O valor total de multas foi de R$ 11.500,00.(Com Polícia Ambiental).





























