A aplicação da segunda dose da vacina contra a Covid-19 avança no Paraná. Nesta semana, diversos municípios iniciaram a segunda etapa da imunização. O esquema da segunda dose começa pelos idosos que vivem em asilos, profissionais que atuam nestes locais e pessoas com deficiências severas e, depois, segue com a vacinação dos indígenas aldeados e trabalhadores da saúde da linha de frente, que são os grupos imunizados na primeira etapa da vacinação.
A distribuição do imunizante foi feita pelo Governo do Estado, sob a coordenação da Secretaria Estadual da Saúde, e já está em processamento nos municípios. O esquema segue os protocolos estabelecidos pelo Programa Nacional de Imunização. As doses já estão nos municípios e foram enviadas anteriormente, de acordo com as remessas recebidas do Ministério da Saúde.
Idosos que residem em ILPIS e indígenas não se deslocam para receberem a segunda dose. Repetindo o esquema da primeira etapa, a aplicação está sendo feita nos asilos e nas aldeias. Os demais grupos devem seguir os esquemas vacinais preparados pelas secretarias municipais de saúde.
“Estamos otimistas com o início de mais uma etapa para a imunização dos grupos prioritários e organizados para seguirmos com a vacinação de toda a população, seguindo sempre as regras estabelecidas pelo PNI, que é um programa de vacinação reconhecido internacionalmente”, afirmou do secretário da Saúde, Beto Preto.
A vacinação segue em todo Estado e ocorre de acordo com o recebimento de imunizantes, de forma gradual e escalonada conforme o Plano Estadual de Vacinação. Até o fim de maio de 2021 a expectativa do Governo do Paraná é de vacinar cerca de 4 milhões de paranaenses.
DOSE 2 - A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria, Maria Goretti David Lopes, destacou a importância do registro da vacina, que garante o recebimento da segunda dose. “A partir da aplicação da segunda dose as pessoas estarão mais protegidas contra a Covid-19 e para isso destacamos que é fundamental o registro da primeira vacina recebida”, afirmou.
Números preliminares da vacinação nestes grupos apontam que dos 12.224 idosos com 60 anos ou mais institucionalizados, cerca de 11 mil já receberam a primeira dose e agora receberão a segunda. Dos 10.565 indígenas aldeados, 8.167 haviam recebido a primeira dose até a quarta-feira desta semana.
“Como ainda estamos vacinando grupos prioritários, a dinâmica dos números muda diariamente, por isso destacamos que são dados preliminares. O mais importante é ressaltarmos que os grupos prioritários estão recebendo a vacina em todo o Estado que registra mais de 200 mil doses aplicadas”, ressaltou a diretora. (Com AEN)
Foi realizada nesta sexta dia 12, no Complexo do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, a primeira cirurgia computadorizada do País utilizando um equipamento de última geração adquirido com recursos da Secretaria de Estado da Saúde, repassados pelo Ministério Público do Trabalho.
“O HT é o primeiro hospital do País a adquirir este equipamento que apresenta o que há de mais avançado em termos de tecnologia. Para se ter uma ideia, apenas o Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, tem um equipamento parecido com este, mas não tão moderno em termos de sistemas tecnológicos como o do Paraná”, explica o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A cirurgia foi realizada pelo presidente da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, Luis Alencar Borba, e transmitida online para profissionais da área. O secretário Beto Preto, que está internado para tratamento e acompanhamento da Covid-19 no Hospital de Reabilitação (parte do complexo HT) acompanhou a cirurgia online e reforçou a importância desta aquisição para o Estado.
“Esta cirurgia é um marco para a implantação do Centro de Excelência em Neurocirurgia do Paraná, que funcionará no Hospital de Reabilitação. Hoje o atendimento do Reabilitação está voltado exclusivamente para pacientes com Covid-19, mas em breve estaremos com o centro operando aqui na instituição. A cirurgia de hoje marca um grande avanço para a Saúde do Paraná”, destacou o secretário.
EQUIPAMENTO - O equipamento, no valor de R$ 2,5 milhões, utiliza imagens de ressonância magnética, tomografias e outros exames complementares, e monta um modelo computadorizado tridimensional do crânio do paciente que permite o planejamento e a execução da cirurgia de forma computadorizada.
O software deste neuronavegador permite que o médico projete previamente todos os passos da cirurgia, sabendo o melhor caminho para chegar a tumores cerebrais, desviando de vasos, artérias e nervos, e minimizando danos e sequelas aos pacientes, explicou o diretor-superintendente do Complexo Hospital do Trabalhador (CHT), Geci Labres de Souza.
A cirurgia desta sexta-feira foi de um tumor craniofaringioma, na base do crânio, com acesso nasal. Segundo o médico e presidente da SBN, que fez a cirurgia, o procedimento deve ser considerado um grande sucesso em termos de cirurgia guiada. “O equipamento é fantástico, com uma capacidade impressionante”, salientou.
CIRURGIA GUIADA- De maneira semelhante a um dispositivo de GPS, os sistemas de cirurgia guiada por imagens (ou navegação cirúrgica) mostram a anatomia interna do paciente em tempo real para o cirurgião, que pode então decidir como melhor atingir o alvo planejado.
Os sistemas de navegação usam dispositivos de rastreamento por infravermelho ou campos eletromagnéticos, marcadores fixados próximos ao paciente e instrumentos cirúrgicos adaptados para navegar o “mapa” da anatomia do paciente criado com auxílio dos exames de imagens.
As primeiras cirurgias usando sistemas de navegação computadorizada aconteceram em meados da década de 1990. (Com AEN)
As Universidades Estaduais do Paraná estão entre as melhores da América Latina, segundo a classificação do Webometrics Ranking of World Universities, divulgado terça dia 9. É elaborado pelo Cybermetrics Lab, grupo de pesquisa pertencente ao Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC). O órgão é referência em pesquisa científica na Espanha.
O ranking avalia 31 mil instituições de ensino superior no mundo, em critérios webométricos e bibliométricos. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) conquistou a 66ª colocação, seguida pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), em 92ª. As universidades ficaram à frente de instituições que são referência nacional, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), Universidade Federal de Fortaleza (Unifor) e a Universidade Federal do ABC.
As Universidades Estaduais de Ponta Grossa (UEPG), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Oeste do Paraná (Unioeste) estão entre as 200 melhores universidades da América Latina. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) aparece em 370ª e a Universidade Estadual do Paraná (Unespar) em 437ª.
“Essa é a maior avaliação de exercício científico do mundo e ver nossas Universidades Estaduais como protagonistas na América Latina nos orgulha muito, pelo trabalho científico, de extensão e de internacionalização que é desenvolvido em diferentes regiões do Estado”, destaca o coordenador de Relações Internacionais da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Luis Mascarenhas.
O objetivo da classificação é incentivar as universidades a divulgarem o conhecimento gerado pelas instituições. São considerados três indicadores no ranking: visibilidade e impacto do conteúdo na internet; excelência e transparência ou abertura. (Com AEN)
O Programa Paraná Fala Idiomas está com vagas abertas para 80 cursos de Inglês e Francês ofertados pelas Universidades Estaduais do Paraná. Os cursos atendem exclusivamente a comunidade universitária (alunos, professores e agentes universitários) com turmas em diferentes níveis de conhecimento e específicos para áreas acadêmicas.
O programa é promovido pelo Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF). As aulas têm início entre fevereiro e março, de acordo com o calendário estabelecido em cada universidade.
As aulas serão online em plataformas digitais. O modelo foi estabelecido no último ano letivo, em atendimento à necessidade de distanciamento social imposta pelo novo coronavírus.
A coordenadora estadual do programa, Eliane Segati Rios, destaca que os cursos também são ofertados em rede, possibilitando que vagas ociosas de uma universidade possam ser preenchidas por outra instituição.
“As aulas online abrem oportunidade de aprendizagem dos idiomas Inglês e Francês a toda comunidade universitária das sete instituições de ensino superior do Estado, independente do campus de origem dos alunos”, destaca.
Confira os sites das universidades para informações sobre inscrições e cursos ofertados pelo programa:
UEL - pfiuel.wordpress.com
UEM - pfiuem.wixsite.com/pfiuem
UEPG - www2.uepg.br/parana-fala-idiomas
Unioeste - unioeste.br/pfi
Unicentro - www3.unicentro.br/paranafalaidiomas
UENP- cri.uenp.edu.br/index.php/parana-fala-idiomas
Unespar - unespar.edu.br/paranafalaidiomas (Com AEN)
Os crimes sexuais via internet se intensificaram com o isolamento social ocasionado pela pandemia. Para combater esta prática e prestar auxílio às vítimas, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, através do Departamento de Garantias dos Direitos da Mulher, está implantando o Programa de Enfrentamento à Violência Virtual contra Mulheres e Meninas.
“É uma questão de respeito e de cumprimento das leis que regem a sociedade brasileira e, principalmente, de proteger e dar suporte às vítimas desse tipo de crime, que ficam muito fragilizadas”, disse o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.
Uma das propostas do projeto é mostrar que o assédio virtual pode importunar, intimidar, perseguir, ofender, expor ou hostilizar alguém, causando medo, insegurança, ansiedade e humilhação à vítima. O objetivo do programa é orientar onde procurar ajuda e disponibilizar atendimento psicológico às mulheres, por meio do CRAM - Centro de Referência de Atendimento à Mulher, localizado em Curitiba (Rua do Rosário, 144, 8º andar, telefone (41) 3338-1832)
Por meio do CRAM já é possível fazer o cadastro, uma forma de agilizar o atendimento quando o programa for efetivado.
“Crimes de divulgação de imagens íntimas, ameaças, injúria, difamação e perturbação tem crescido muito na internet”, disse a delegada da Delegacia da Mulher na Capital, Emanuele Maria de Oliveira Siqueira.
ORIENTAÇÃO - A vítima deve salvar, o mais rápido possível, arquivos, e-mails, capturas de tela (print screen) ou qualquer outra evidência para materializar a denúncia. Também é recomendado procurar um cartório e registrar a mensagem através de uma Ata Notarial para ser utilizada como prova, ou fazer um boletim de ocorrência na delegacia especializada mais próxima de casa.
Crimes cometidos através de meios eletrônicos ou telefonia móvel, de autoria incerta ou desconhecida, nos quais a vítima tenha domicílio em Curitiba, são de atribuição do Núcleo de Combate aos Cibercrimes (Nuciber). Se a vítima mora na Região Metropolitana de Curitiba ou no Interior do Paraná, a atribuição do registro do boletim de ocorrência e a investigação são da delegacia do município de residência. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta quinta dia 11, a primeira parte das obras de duplicação da PR-323, no Noroeste do Estado. Foi liberado para o tráfego um trecho de cerca de 10 quilômetros, de Paiçandu ao distrito de Água Boa (entre os quilômetros 153 e 164), metade dos 20,7 quilômetros da intervenção em andamento na pista, que segue até a cidade Doutor Camargo.
O Governo do Estado investe cerca de R$ 80 milhões na obra, uma das mais emblemáticas do Paraná. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), pelo trecho trafegam aproximadamente 16 mil veículos por dia, dos quais pelo menos 40% são pesados. A movimentação intensa por pistas simples tornou a PR-323 um trecho perigoso, com muitos acidentes fatais ao longo dos anos.
“A PR-323 é uma rodovia muito importante e que já deveria ter sido duplicada há muito tempo para ampliar a sua capacidade de trafegabilidade e trazer mais segurança aos motoristas e moradores. Desde que assumimos o governo, nos comprometemos a melhorar essa estrada”, explicou o governador. “Liberamos agora os primeiros 10 quilômetros dessa obra e em cerca de um mês completamos o trecho até Doutor Camargo, além de começar outras frentes de obras nos próximos meses”, afirmou.
A PR-323 é a principal ligação entre as regiões Norte e Noroeste e passa por várias cidades do Estado. A rodovia suporta toda movimentação proveniente do polo têxtil e o escoamento da safra de importantes regiões produtoras paranaenses, além de proporcionar ligação com o Mato Grosso do Sul e países do Mercosul.
“Estamos ampliando a capacidade da rodovia e garantindo mais segurança. Esta era uma rodovia da morte, infelizmente muitas pessoas perderam suas vidas nos acidentes que aconteciam quase que diariamente. A ideia é avançar para melhorar o tráfego para os caminhoneiros e todos que utilizam essa via, além de trazer mais desenvolvimento a essa região importante para a economia do Paraná”, ressaltou Ratinho Junior.
O pacote de investimentos no trecho contempla, além da duplicação, a construção de dois viadutos, o primeiro em Paiçandu e outro entre Água Boa e Doutor Camargo, uma trincheira, além de vias marginais em Paiçandu e também em Água Boa.
“Este grande investimento do Governo do Estado nos traz tranquilidade para trafegar com mais segurança pela PR-323. É um marco para a cidade de Paiçandu e para o distrito de Água Boa”, afirmou o prefeito Ismael Batista. “É uma rodovia simples com muitas curvas, onde muitos acidentes aconteciam. Com a duplicação haverá mais espaço para os motoristas e tranquilidade para todos que vivem ou passam por aqui”, disse.
MAIS INVESTIMENTOS – Novas obras estão previstas na rodovia. A segunda etapa da duplicação, de Doutor Camargo até a ponte sobre o Rio Ivaí, já foi licitada. Serão investidos R$ 55,6 milhões para o trecho de seis quilômetros, entre os quilômetros 174 e 180. Além da duplicação e outras melhorias, o projeto inclui a implantação de intersecção em desnível, vias marginais, acostamentos e passeios.
“Temos um volume de obras muito grande da região, além desse primeiro trecho duplicado. Acreditamos que essas ultrapassagens perigosas são resolvidas com a ampliação de capacidade da rodovia”, afirmou o secretário estadual da Infraestrutura e Logística, Sandro Alex.
De acordo com ele, a PR-323 é estadual, mas tem o fluxo e características de uma rodovia federal. “Tem que ser tratada assim na questão dos investimentos, da logística e da segurança. Muitas vidas foram perdidas porque a rodovia já estava saturada, há um grande movimento da população para que haja essas melhorias. Passo a passo, chegaremos até o final”, ressaltou.
Um dos principais gargalos logísticos da via, o Trevo Gauchão, em Umuarama, também passará por intervenções. O entroncamento será transformado em um grande viaduto de duas alças a partir de 2021, com investimentos de R$ 81,8 milhões que contemplam também a duplicação dos 4,4 quilômetros que separam o Gauchão do acesso à Mariluz, no entroncamento com a PR-468, vias marginais com acessos à rodovia principal, além da intersecção em desnível no trevo de Mariluz.
No intervalo entre essas duas obras, seguindo até o município de Iporã, haverá obras de ampliação da capacidade, com a implementação de terceiras faixas ao longo de 23 segmentos da rodovia. Na próxima quarta-feira (17), o DER/PR fará a abertura dos envelopes com as propostas para a construção das terceiras faixas desde o entroncamento com a PR-551, em Doutor Camargo (km 174), até o encontro com a PRC-272, passando pela PR-182 e pela BR-272, em Iporã.
A obra de duplicação faz parte do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes do Paraná e conta com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). As obras das terceiras faixas contam com recursos financiados pela Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
CONCESSÃO – A PR-323 também está entre as vias que o Estado inseriu no novo Programa de Concessões de Rodovias do Paraná, que deve ir a leilão na Bolsa de Valores ainda neste ano. O projeto que está sendo elaborado pela Empresa de Planejamento e Logística (EPL), ligada ao Ministério da Infraestrutura, prevê a concessão de 3.327 quilômetros de estradas federais e estaduais em todas as regiões.
Com investimentos na ordem de R$ 42 bilhões, estão planejadas duplicações de 1.700 quilômetros de rodovias, implantação de 253 quilômetros de faixas adicionais nos trechos já duplicados e de 104 quilômetros de terceiras faixas para apoio ao trânsito. Também devem ser construídos 10 contornos para facilitar a integração entre as rodovias, além de outras melhorias, como sinal de wi-fi nas estradas.
PRESENÇAS – Participaram da solenidade o diretor-geral do DER/PR, Fernando Furiatti; o superintendente regional do DER/PR, Octávio Rocha; o presidente da Associação do Municípios do Setentrião Paranaense (Amusep), Rogério Bernardo; e os deputados estaduais Do Carmo, Soldado Adriano José, Doutor Baptista, Evandro Araújo e Alexandre Curi. (Com AEN)






























