O Ministério da Saúde confirmou ao Governo do Paraná na noite desta terça-feira (23) o envio de mais 167.300 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Serão 102.500 da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e a Fiocruz e 64.800 da CovonaVac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. A remessa da AstraZeneca/Fiocruz chega nesta quarta-feira (24), às 10 horas, no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). Ainda não foi confirmada a data da entrega do lote da CoronaVac.
As doses da AstraZeneca/Fiocruz fazem parte da remessa de 2 milhões da Índia que chegou ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Elas passaram por conferência de temperatura e integridade e receberam etiquetas com informações em português, além do protocolo de controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.
A importação dessas doses prontas é uma estratégia paralela do governo federal à produção de imunizantes a partir da chegada do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Mais 8 milhões de doses estão previstas pelo acordo da Fiocruz com a AstraZeneca e o Instituto Serum (Índia), mas ainda não há data prevista para o recebimento. Em janeiro, a Fiocruz já havia recebido 2 milhões de doses da vacina.
As 64.800 doses da CovonaVac fazem parte de um lote de 1,2 milhão entregue pelo Instituto Butantan nesta terça-feira (23) ao Ministério da Saúde. Até o próximo domingo (28) há expectativa de fornecimento de 3,9 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), para compartilhamento com os estados. Esses imunizantes já estão sendo feitos a partir do IFA enviado pelo laboratório chinês.
SOMA – O Paraná recebeu até o momento 538.900 doses de vacinas contra o novo coronavírus. Da Coronavac/Instituto Butantan foram 265.600 no 1º lote, 39.600 no 2º lote e 147.200 no 3º lote, além de mais 86.500 doses da Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. Com as novas remessas, serão 706.200 doses entregues ao Estado desde o começo da imunização. O Paraná atingiu nesta terça-feira (23) 286.837 pessoas vacinadas.
PÚBLICO-ALVO – Essas novas doses continuarão a ser aplicadas nos públicos prioritários, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. Ele segue a mesma linha do PNI, ou seja, nesta primeira etapa da vacinação continuarão a ser imunizados profissionais da saúde que atuam na linha de frente de atendimento aos doentes e idosos com mais de 80 anos.
Pelo plano, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão do Paraná é de vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada. Fazem parte dos grupos prioritários, ainda, trabalhadores das forças de segurança, da educação, do transporte coletivo, portuários, caminhoneiros e idosos com mais de 60 anos.
O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população. Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das doses da vacina. (Com AEN)
Por volta das 06h10min desta quarta dia 24, houve um acidente, tipo colisão lateral seguida de capotamento, envolvendo dois veículos, sendo uma EcoSport cor prata com placas de Nova Laranjeiras e um Gol cor prata placas de Rio Bonito do Iguaçu, com cinco vítimas, sendo duas com lesões graves e três com lesões leves.
O acidente aconteceu no KM 319+900 da BR 277 em Guarapuava.
Ambos os veículos seguiam no sentido decrescente quando iniciaram ultrapassagem de um terceiro veículo (caminhão) e ocorreu a colisão lateral seguida da saída de pista e capotamento de ambos os veículos.
Todas as vítimas foram removidas ao hospital de Guarapuava pela equipe de socorristas da Concessionária Caminhos do Paraná.
Houve interdição da pista da esquerda sentido decrescente, para o posicionamento dos veículos de socorro e remoção.
Não houve congestionamento, tendo em vista que o local é provido de terceira faixa e o fluxo de veículos é baixo.
O Paraná é responsável por cerca de 15% da produção nacional de milho, mas poderia ser ainda melhor, não fossem doenças que começaram a ser observadas a partir da safra 2018/19, decorrentes do complexo de enfezamento, que tem como vetor a cigarrinha Dalbulus maidis.
Essa doença, associada ao quebramento de colmos (caule), pode provocar perdas de até 100% na produtividade do milho, quando cultivares altamente suscetíveis são utilizadas, diz Nota Técnica assinada por técnicos da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).
“O Estado do Paraná, ao longo dos anos, conquistou o respeito nacional e internacional em relação aos produtos agropecuários, devido ao carinho e cuidado dos produtores e à dedicação dos servidores da Agricultura”, disse o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “Vários desafios apareceram e fomos vencendo um a um. Agora, outro se coloca, conclamo para que todos sigam as orientações técnicas e continuemos a garantir a produtividade do nosso milho.”
Levantamento dos órgãos públicos estaduais da agricultura em 200 pontos de 50 municípios em todas as regiões produtoras do Estado mostra que, entre novembro e dezembro de 2020, a cigarrinha foi encontrada em 48% das amostras. “Identificou-se a ocorrência de cigarrinhas e do complexo de enfezamento do milho em todas as regiões produtoras de milho do Estado, na primeira safra de 2020/21, fato este não observado em safras anteriores”, diz a Nota Técnica.
INSETICIDA - O documento levanta projeção futura tão preocupante quanto a constatação do que já se observou até agora. “A perspectiva é de intensificação de ocorrência na segunda safra, o que traz enorme preocupação em relação à adoção de estratégias de manejo que assegurem a produtividade das lavouras e, consequentemente, a renda dos agricultores e o abastecimento dos mercados consumidores”, diz.
A Nota Técnica registra que se observou um grande aumento no uso de inseticidas na segunda safra de 2019/20, chegando a 329,7 mil litros contra 55,4 mil na safra 2018/19. “Porém, o controle da cigarrinha, com repetidas aplicações de inseticidas, não demonstrou resultados satisfatórios em relação ao complexo de enfezamento”, ressalta o documento.
Segundo os técnicos que elaboraram o documento, isso se deve ao fato de que as infestações das cigarrinhas ocorrem em fluxos espaçados, e que as pulverizações podem reduzir as populações, mas não conseguem impedir a transmissão das doenças. “Portanto, é bastante questionável o uso excessivo de inseticidas para o controle do complexo de enfezamento”, reforçam.
CULTIVARES - O documento destaca que a estratégia mais eficiente é a escolha de cultivares com maior tolerância ao enfezamento do milho. Se ela for suscetível ao problema, mesmo com aplicação de inseticida não há bom controle. Mas é recomendável que as sementes sejam tratadas com inseticidas na fase inicial da cultura, visando reduzir a incidência de cigarrinhas. O controle químico, via pulverizações, só é tolerável nos estádios iniciais do desenvolvimento da planta.
A nota acentua, ainda, que o manejo integrado requer a adoção de diversas estratégias. Entre elas, os técnicos citam a eliminação de plantas espontâneas, conhecidas como milho tiguera, com o objetivo de evitar a “ponte verde” entre plantas doentes e plantas sadias.
Além disso, é importante a sincronização do período de semeadura do milho na propriedade rural e em toda a região, com o objetivo de evitar a coexistência de plantas em diferentes estádios de desenvolvimento, que também caracteriza a “ponte verde”.
MONITORA MILHO - O Sistema de Agricultura do Paraná ressalta que a Adapar desenvolveu o aplicativo Monitora Milho, com objetivo de avançar no melhor manejo da doença. Os produtores e técnicos são convidados a inserir informações da presença de plantas espontâneas de milho e infestações nas lavouras. Com isso, há troca de informações e alertas para os agricultores e técnicos sobre a distribuição das cigarrinhas nas lavouras paranaenses.
Ao mesmo tempo, o IDR-Paraná, em parceria com outras instituições, como Embrapa, Faep/Senar-PR, Ocepar e Adapar, está empenhado no desenvolvimento de projetos de pesquisa visando ao monitoramento contínuo das lavouras de milho, avaliação de cultivares e estratégias de manejo em relação ao complexo de enfezamento.
“É importante orientar os agricultores e a assistência técnica de que o uso de cultivares com tolerância genética é a melhor estratégia de controle dentro do manejo integrado do complexo de enfezamento”, reforça a Nota Técnica.
DOENÇA – O complexo de enfezamento consiste na ocorrência de doenças causadas por bactérias da classe mollicutes: o enfezamento vermelho (Candidatus phytoplasma) e o enfezamento pálido (Spiroplasma kunkelii), além do vírus da risca do milho (Mayse Rayado Fino Virus).
Essas bactérias atingem as plantas de forma sistêmica, afetando o desenvolvimento, a nutrição e a fisiologia e, em consequência, a produção de grãos. Elas são transmitidas de plantas infectadas para plantas sadias pela cigarrinha Dalbulus maidis, que tem grande potencial de dispersão e pode adquirir e inocular patógenos com apenas algumas horas de alimentação no milho.
MILHO - A cultura do milho no Paraná ocupa uma área de 2,7 milhões de hectares, sendo 86,7% na segunda safra (2019/2020), com uma produção de 15,5 milhões de toneladas, correspondendo a 14,7% da produção nacional. O Estado é o segundo produtor, atrás do Mato Grosso, que concentra 34% da produção.
A cadeia produtiva é a terceira de maior valor bruto de produção (VBP) do Paraná, alcançando direta e indiretamente 37% da riqueza produzida pelo agronegócio paranaense, devido à utilização na alimentação animal das cadeias produtivas de aves, suínos, bovinos e peixes. (Com AEN)
A consulta à comunidade a respeito do Novo Ensino Médio será feita até o próximo domingo, 28 de fevereiro. No Portal Dia a Dia é possível encontrar vídeos e textos com explicações sobre o Novo Ensino Médio, além de formulários on-line nos quais toda a sociedade pode expressar opiniões sobre o tema. A mudança no ensino é fruto da Lei Federal nº 13.415/2017 e acontece em todo o País.
O Novo Ensino Médio será implementado de forma gradual a partir de 2022. O objetivo é promover a autonomia do estudante, que será protagonista do próprio percurso escolar. Além do currículo de base, ele poderá escolher entre quatro itinerários formativos de aprofundamento em uma área de conhecimento ou optar por uma educação técnica ou profissional.
O QUE MUDA – O Novo Ensino Médio conta com algumas mudanças centrais. Em primeiro lugar, o processo de ensino-aprendizagem passa a ser composto por duas etapas: uma constituída pelos conhecimentos da formação geral básica, que são comuns a todos os estudantes, e outra etapa composta pelos itinerários formativos. As duas etapas são obrigatórias, mas os itinerários formativos são de livre escolha pelo estudante, que poderá se aprofundar em uma das quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, ou ainda optar por uma formação técnica ou profissional.
Outra mudança diz respeito ao desenvolvimento de competências e habilidades no processo de ensino-aprendizagem, com o objetivo de promover o desenvolvimento do estudante nas dimensões física, intelectual, cultural, social e emocional. Assim, nas aulas da disciplina Projeto de Vida (presente nos três anos do Ensino Médio), o estudante poderá focar em suas escolhas e projetos profissionais.
O Novo Ensino Médio prevê ainda a ampliação da carga horária, que passa de 800 horas por ano para mil horas por ano. Dessa forma, somará de 3 mil horas ao longo dos três anos, 1,8 mil delas destinadas para a formação geral básica e 1,2 mil para a realização dos itinerários formativos.
CONSULTA PARA O REFERENCIAL – O Referencial Curricular é o documento de referência obrigatória para que sejam formulados os currículos de todas as escolas da rede estadual e das redes privadas do Paraná. É esse documento que estabelece o conjunto de aprendizagens a serem desenvolvidas ao longo do Ensino Médio. Por isso, é importante que toda a comunidade participe de seu processo de construção. Para participar basta acessar o Portal Dia a Dia, em que estão disponíveis todos os materiais para consulta, além de vídeos explicativos e formulários para registrar participação. A consulta está aberta desde o último dia 3. (Com AEN)
A Sanepar estuda alternativas para aproveitamento do lodo excedente gerado no processo de tratamento de esgoto para a produção de gás biometano. O assunto foi tema de encontro nesta segunda-feira (22) entre representantes da empresa e da Companhia Paranaense de Gás (Compagas).
O diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior, e o assessor de Novos Negócios, Luciano Cherobim, visitaram as obras de ampliação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Belém, em Curitiba. Eles foram recebidos pelo diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile e equipe.
Atualmente, o lodo gerado na ETE Belém, a maior estação de tratamento de esgoto do Paraná, é transformado em energia elétrica pela empresa CS Bioenergia. A obra na estação aumentará a capacidade de tratamento de esgoto de 1.500 litros/segundo para 2.520 litros/segundo, o que resultará também em maior volume de lodo. O excedente desse material é que poderá ser aproveitado na geração de biometano.
“Ainda estamos estudando alternativas, mantendo o foco de que o lodo tenha aproveitamento sustentável. Ou seja, tenha destinação ambientalmente adequada, com produção de biometano e ainda gerando receita para a companhia”, afirma o diretor-presidente da Sanepar.
“Vamos participar e contribuir com os estudos para que possamos, em breve, incluir em nossa matriz de fornecimento um combustível sustentável e renovável”, destaca Lamastra.
A Sanepar foi pioneira na geração de biometano a partir do processo de tratamento de esgoto na década de 1980. Na ETE Bom Retiro, em Londrina, o gás gerado na estação era aproveitado como combustível dos carros da frota da companhia. E, em Piraí do Sul, era produzido gás de fogão, distribuído para moradores do entorno da ETE.
PRESENÇAS – Também receberam os representantes da Compagas os diretores da Sanepar Leura Conte de Oliveira (Investimentos) e Sergio Wippel (Operações), o gerente de Pesquisa e Inovação, Gustavo Possetti, o gerente de Tratamento de Esgoto, Ernani Ramme, a engenheira Josiane dos Santos Castro Corrêa e o gestor da ETE Anderson Ribaski. (Com AEN)
O Paraná ampliou a liderança nacional na produção de tilápias. O volume em 2020 chegou a 166 mil toneladas, um aumento de 14% em relação a 2019, quando foram comercializadas 146.212 toneladas. O resultado é cerca de 135% superior ao obtido por São Paulo, vice-líder com 74.600 toneladas. O levantamento foi divulgado nesta segunda-feira (22) pela Associação Brasileira de Piscicultura, dentro do anuário Peixe BR 2021.
O bom desempenho do Estado foi puxado pelo modelo cooperativista de integração. Cooperativas como Copacol e C.Vale, ambas instaladas na Região Oeste, fizeram com que a piscicultura paranaense crescesse em um ritmo maior do que o restante do País.
A Copacol, por exemplo, abate 160 mil tilápias por dia nos frigoríficos de Nova Aurora e Toledo, vindas de 230 produtores integrados. Número que, pelo planejamento, vai saltar para 250 mil peixes/dia, chegando a 400 associados em 2023. Já a C.Vale, de Palotina, abate outras 100 mil tilápias por dia, com planejamento de curto prazo para chegar a 150 mil.
O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que o Estado tem vocação para o cultivo de peixes, particularmente a tilápia, que tem sido incentivada continuamente pela Governo do Estado. “Entre os fatores que contribuem estão o rigoroso controle de sanidade dos pescados e uma assistência técnica qualificada”, disse.
Ele lembrou também que o Governo do Paraná aprovou uma legislação ambiental ao mesmo tempo simples e ativa na garantia da qualidade e respeito à natureza, além de alocar recursos por meio do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para ajudar as cooperativas a investirem no setor. “Além disso, estamos incluindo a piscicultura no Banco do Agricultor, um grande programa de incentivo à agropecuária paranaense que será lançado nos próximos dias”, ressaltou Ratinho Junior.
NACIONAL – De acordo com a associação, seis em cada dez peixes cultivados no Brasil são tilápias, o que faz do País o quarto maior produtor do mundo. A produção da espécie mais importante da piscicultura brasileira atingiu 486.155 toneladas em 2020 (60,6% do total da piscicultura). O crescimento é de 12,5% em relação a 2019 (432.149 toneladas). Puxada pelo Paraná, a Região Sul lidera a produção de tilápia com 44% do total do País – 213.351 toneladas.
EXPORTAÇÃO – No ano passado, de acordo com os dados do anuário, a tilápia manteve a liderança no ranking de exportação de pescados. Com 6.680 toneladas, respondeu por 88,17% das vendas externas, com receita de US$ 10,3 milhões (cerca de R$ 55,6 milhões). O crescimento em relação a 2019 foi de 5%.
Entre as categorias de produtos da piscicultura exportadas em 2020, os filés frescos e refrigerados se consolidaram como principal item, abrangendo 45,13% do total, seguido dos óleos e gorduras (18,13%) e peixes inteiros congelados (15,01%). Essa categoria é majoritariamente composta por filés de tilápia, item que apresenta elevado valor agregado (US$ 6,41/kg).
Os principais compradores da tilápia brasileira são Estados Unidos (58%), Chile (13%), China (8%) e Japão (5%).
PEIXES DE CULTIVO – O incremento na produção de tilápias fez com que o Paraná ampliasse a liderança na produção de peixes de cultivo no Brasil. Foram 172 mil toneladas em 2020 contra 154.200 toneladas no ano anterior, crescimento de 11,5%, superior à média nacional, de 5,9%.
O levantamento da Associação Brasileira de Piscicultura aponta o Estado com domínio de 21,4% da produção nacional. São Paulo (74.600 toneladas), Rondônia (65.500 toneladas), Santa Catarina (51.700 toneladas) e Maranhão (47.700 toneladas) completam o grupo dos cinco principais produtores do País.
“Tenho orgulho da capacidade de organização da piscicultura do Paraná, fruto de muito trabalho dos nossos produtores e das cooperativas. Participo do otimismo em relação ao setor e imagino que haverá uma expansão qualificada das culturas, especialmente da tilápia”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Segundo ele, o Governo do Paraná prepara o lançamento de projetos que facilitem o acesso a recursos de investimento na cadeia da piscicultura. “Estamos presentes em mais de 150 países com porco, frango e boi e precisamos atuar com muito mais força no lácteo e no peixe, dentro da mesma logística”, reforçou.
FORMATO PARANAENSE – O trabalho desenvolvido no Paraná foi destacado pelo presidente executivo da Peixe BR, Francisco Medeiros, em evento online de apresentação do anuário nesta segunda-feira. “Há dez anos, cada Estado, cada empresa, estabelecia uma estratégia de produção, processamento e comercialização. O formato paranaense saiu vitorioso. O que temos de fazer, neste momento, é copiar grande parte do formato de produção, processamento e comercialização do Estado do Paraná”, acrescentou o dirigente.
Segundo ele, a prova de que o Paraná tem evoluído para que o setor mantenha cada vez mais destaque está no volume de captação de recursos para custeio. Em 2019, o Estado foi responsável por 33% do dinheiro ofertado no País. No ano passado, o porcentual saltou para 50%. (Com AEN)






























