O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 2,53% em fevereiro deste ano. Em janeiro, a taxa ficou em 2,58%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), com o resultado, o índice acumula taxas de inflação de 5,17% no ano e de 28,94% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, teve inflação de 3,28% em fevereiro, um pouco abaixo dos 3,38% de janeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, também teve uma queda na taxa de inflação, ao passar de 0,41% em janeiro para 0,35% em fevereiro.
O Índice Nacional de Custo da Construção foi o único dos subíndices que teve alta na taxa de inflação de janeiro para fevereiro, ao passar de 0,93% para 1,07% no período. (Com Agência Brasil)
A Secretaria de Estado da Saúde recebeu na noite desta quarta-feira (24) uma remessa com 64.800 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan. Elas chegaram em um voo comercial por volta das 20 horas no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e em seguida foram levadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). A distribuição para as regionais de Saúde começa nesta quinta-feira (25).
As vacinas são destinadas para aplicação da primeira (D1) e da segunda dose (D2) e continuarão a ser direcionadas a profissionais da saúde que atuam na linha de frente de atendimento aos doentes e idosos com mais de 80 anos, conforme especificações do Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.
É a segunda remessa que chega ao Paraná nesta quarta. Pela manhã outras 102.500 doses da Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca e a Fiocruz chegaram ao Estado. No total, foram 167.300 doses em apenas um dia, totalizando 706.200 entregues ao Estado desde o começo da imunização.
A secretaria estadual da Saúde está preparando a logística de distribuição das vacinas dos dois laboratórios para as 22 Regionais de Saúde.
“É uma operação que envolve várias equipes profissionais. Pretendemos atingir o mesmo resultado dos envios anteriores, lembrando que na primeira entrega de doses da Coronavac o Paraná foi destaque nacional, com a entrega da vacina em todos os municípios em menos de 28 horas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Trata-se de uma grande força-tarefa”.
HISTÓRICO – A primeira remessa, com 265.600 unidades da vacina CoronaVac, chegou ao Paraná em 18 de janeiro, no final da tarde. A data marcou o início da campanha de imunização no Estado, após a aplicação na enfermeira Lucimar Josiane de Oliveira, de 44 anos.
No dia 23 de janeiro o Estado recebeu a segunda remessa do Ministério da Saúde, com 86.500 doses da vacina AstraZeneca/Oxford/Fiocruz. O Paraná ainda recebeu mais dois lotes de doses da CoronaVac: em 29 de janeiro foram 39.600 doses e no dia 07 de fevereiro outras 147.200 unidades. A última remessa possibilitou o começo da vacinação em idosos.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – Pelo plano estadual, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão é vacinar cerca de 4 milhões de pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada. Fazem parte dos grupos prioritários, além de profissionais da saúde, indígenas e idosos em Instituições de Longa Permanência (ILPI), os trabalhadores das forças de segurança, da educação, do transporte coletivo, portuários, caminhoneiros e idosos com mais de 60 anos. (Com AEN)
O Paraná recebeu na manhã desta quarta dia 24, uma remessa com 102.500 unidades da vacina da Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca, enviadas pelo Ministério da Saúde.
As doses chegaram no Aeroporto de São José dos Pinhais e logo em seguida já foram encaminhadas para o Cemepar (Centro de Medicamentos do Paraná) para o registro, armazenamento em câmara fria com temperatura entre 2 e 8 graus e organização para distribuição entre as Regionais de Saúde do Estado.
O Ministério da Saúde também enviou orientações técnicas relativas à continuidade da Campanha Nacional de Vacinação contra a Covid-19. Segundo o documento, este quantitativo da AstraZeneca corresponde a unidades que devem ser aplicadas como primeira dose (D1), seguindo os grupos incorporados como prioritário pela Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Essas novas doses continuarão a ser aplicadas nos públicos prioritários, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue a mesma linha do PNI, ou seja, continuarão a ser imunizados profissionais da saúde que atuam na linha de frente e idosos com mais de 80 anos.
“Estamos satisfeitos por receber essa nova remessa, mas consideramos que precisamos receber mais doses. Temos conversado e solicitado incessantemente ao Ministério da Saúde a ampliação do número de doses enviadas para o Paraná para darmos vazão a uma imunidade entre os vários grupos estabelecidos para a vacinação”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“Seguimos confiantes no PNI, que é reconhecido como um dos maiores programas de vacinação do mundo, com 47 anos de expertise, com erradicação de doenças importantes como sarampo, poliomielite, varíola em vacinação e será vitorioso novamente neste enfrentamento da Covid-19”, destacou o secretário.
Beto Preto ressaltou, ainda, a orientação transmitida nesta quarta-feira (24) pelo governador Ratinho Junior a todos os gestores municipais para que sejam aplicadas todas as doses da remessa que será enviada nas próximas horas. “A recomendação do Governo do Estado é que as vacinas não fiquem armazenadas e cheguem o mais rápido possível até a população, dentro das faixas etárias previstas”.
DOSES – As doses da AstraZeneca/Fiocruz fazem parte da remessa de 2 milhões de unidades da Índia, que chegaram ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Elas passaram por controle de qualidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS) da Fiocruz.
Agora, o Paraná soma 641.400 doses recebidas do Ministério da Saúde. Além do envio desta quarta-feira, o Paraná havia recebido a primeira remessa com 265.600 doses (Coronavac); a segunda de 86.500 (AstraZeneca), a terceira de 39.600 (Coronavac) e a quarta com 147.200 (Coronavac).
Além destas doses da vacina de Oxford, o Paraná deverá receber 64.800 doses da vacina Coronavac/Instituto Butantan referentes a primeira e segunda doses. Elas devem chegar nos próximos dias.
RESTRIÇÃO – O secretário Beto Preto disse ainda que o Estado discute a ampliação de medidas mais restritivas para o controle da Covid-19. “Estamos avaliando, discutindo também com os estados vizinhos de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, para aumentarmos a restrição da mobilidade, verificar ambientes controlados e aglomerações. Tudo que pode ser feito para preservar a saúde da população paranaense está sendo realizado. É um trabalho diário que estamos fazendo, de análise criteriosa do cenário epidemiológico do Estado”, disse Beto Preto. (Com AEN)
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Com foco em dar suporte ao agronegócio – setor que fechou 2020 com saldo positivo de 9% no PIB agropecuário mesmo em um período atípico, de pandemia – o Sicredi vai destinar R$ 6,9 bilhões em créditos para o pré-custeio da Safra 2021/22. O pré-custeio está disponível para associados do campo que pretendem antecipar a compra de insumos para suas lavouras, garantindo maior rentabilidade dos negócios.
O presidente Orlando Muffato da Sicredi Grandes Lagos PR/SP, antecipa que os produtores associados já podem procurar as agências para contratar os recursos. “O agronegócio tem sido um dos principais motores da economia brasileira, mesmo durante os momentos de maior dificuldade, e esse movimento de antecipação do custeio da próxima safra é importante para que os produtores tenham mais tranquilidade para planejar sua produção com o objetivo de proporcionar ao associado a aquisição antecipada dos insumos, semente, defensivos e fertilizantes que ele vai precisar para o plantio da soja e do milho para a próxima safra. Também estamos com o período de contratação das operações para o custeio do trigo”, destaca. A contratação dos recursos é com seguro agrícola baseado nos orçamentos e projetos apresentados pelos associados.
Muffato explica ainda que o custeio pecuário pode ser contratado o ano todo. “A qualquer momento do ano o produtor pode procurar o Sicredi para contratar suas operações de custeio pecuário, mas em especial agora que o preço da ração e demais derivados de milho e soja estão tendo maior variação de preços, devido à alta no preço dos produtos, é uma ótima oportunidade para o associado, especialmente o produtor de leite, travar o preço por um determinado tempo negociando quantidades maiores”, informa.
Desempenho do Plano Safra 2020/2021
De janeiro de 2020 a janeiro deste ano, a Sicredi Grandes Lagos disponibilizou para o Plano Safra 2020/2021 quase R$ 162 milhões em crédito rural, totalizando 2.259 operações. Do montante, quase R$ 132 milhões foram destinados ao custeio e praticamente R$ 26 milhões para investimentos (incluindo investimentos com recursos de BNDES).
O Sicredi é uma das instituições financeiras com maior representatividade no agronegócio, tendo sido a segunda instituição financeira que mais liberou crédito rural no ciclo de Plano Safra 2019/2020, com mais de R$ 20 bilhões concedidos. A instituição atende desde grandes produtores a médios e pequenos, especialmente aqueles ligados à agricultura familiar.
O boletim semanal da dengue confirma nesta terça-feira (23) 425 novos casos da doença no Paraná. O Estado soma 3.129 casos neste período epidemiológico, iniciado em agosto de 2020. Há 344 municípios com notificações para a dengue e 212 apresentam confirmações. São 7.491 casos em investigação.
“A dengue exige atenção de todos, dos gestores das três esferas de governo, mas principalmente da população, pois cerca de 90% dos criadouros do mosquito transmissor da doença estão nos quintais e ambientes internos das residências paranaenses. Esta é uma informação que repetimos sempre, como forma de alerta para que a comunidade nos ajude, eliminando os focos que se concentram em recipientes que acumulam água parada”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
A Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde vem apoiando municípios de várias regiões nas ações de enfrentamento. “São municípios pequenos que solicitam nossa orientação e apoio no trabalho de campo para a busca e eliminação dos criadouros. Os técnicos percorrem praticamente a cidade inteira neste trabalho de detecção e remoção e aplicação de inseticida”, destacou a coordenadora de Vigilância Ambiental da secretaria, Ivana Belmonte.
Na semana passada a força-tarefa aconteceu no município de Serranóplis do Iguaçu, localizado na 9ª Regional de Saúde, de Foz do Iguaçu, e que apresentou grande aumento de número de casos de dezembro para cá.
A cidade de 4.513 habitantes concentrava os casos nos bairros Flor da Serra e Jardinópolis. Em dezembro essas áreas apresentavam 24 casos, número que subiu para 181 em fevereiro. No total, o município tem 200 casos confirmados de dengue.
“Equipes da vigilância municipal percorreram cerca de 150 quarteirões da cidade com limpeza, remoção de criadouros e aplicação de inseticida com equipamento costal. Passamos todas as orientações para que o município siga com este trabalho de combate”, complementou Ivana. (Com AEN)
O governador Carlos Massa Ratinho Junior se reuniu nesta terça-feira (23) com os governadores Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul; e Carlos Moisés, de Santa Catarina, para alinhar estratégias comuns de enfrentamento do novo coronavírus e discutir cenários da pandemia diante dos aumentos de casos e de hospitalizações, comuns aos três estados.
O encontro virtual contou com as participações dos secretários de Saúde e serviu para discutir o momento da crise de saúde pública quase um ano depois da adoção das primeiras medidas restritivas e a necessidade de reforçar a aliança nas demandas levadas ao governo federal.
A principal estratégia adotada para os próximos dias é a confecção de um ofício assinado pelos governadores do Sul para o Ministério da Saúde com algumas pautas caras aos três estados, como a continuidade do financiamento de leitos hospitalares de UTI, a oferta contínua de medicamentos para entubação dos pacientes em estado grave e a necessidade de aumentar a velocidade do programa de imunização, para proteger as pessoas das formas graves da Covid-19.
Esse posicionamento será reforçado pelos secretários do Sul na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) desta quarta-feira (24).
Os governadores também discutiram formas de aumentar a troca de informações gerais sobre hospitalizações, incidência de casos, mortes e a circulação do vírus, a partir de experiências próprias no monitoramento primário e hospitalar, além da possibilidade de tomada de decisões comuns aos três estados, como regras para o transporte interestadual.
Há um consenso de que a doença e a transmissão se comportam de maneira similar nos três estados e a ideia é ampliar a assertividade sobre o combate.
“Foi uma reunião de trabalho no sentido de buscar soluções em conjunto no relacionamento com o Ministério da Saúde. Os três estados precisam fazer essa defesa sobre insumos, vacinas e ter esse alinhamento estratégico. A troca de experiências é muito importante porque as atitudes positivas de um estado geram impactos em todos”, disse Ratinho Junior.
Ele também citou a criação de um grupo de trabalho para os três governadores e os três secretários estabelecerem critérios e soluções em conjunto para defender os interesses dos estados do Sul. O governador ainda disse que o toque de recolher, adotado desde o começo de dezembro no Paraná, ajudou a controlar a questão dos traumas, que podem acarretar em lotação de leitos.
“Temos realidades muito parecidas, principalmente nos últimos dez dias. Houve uma aceleração de casos e internações e o aumento do volume de jovens internados. Antes eles eram assintomáticos ou casos leves. E agora há muitos registros de casos graves em outras faixas populacionais”, afirmou Ratinho Junior. “Com a chegada da vacina também houve um relaxamento das pessoas, o que também é comum aos estados, mas a imunização requer tempo e não pode haver descuido nesse caminho”.
NOVAS MEDIDAS – O governador Ratinho Junior também destacou que o Governo não descarta novas medidas para conter o avanço do novo coronavírus. Ele também citou a preocupação com a região Oeste e, principalmente, com Foz do Iguaçu. Cerca de 60% dos atendimentos naquela cidade são de cidadãos paraguaios ou brasileiros que moram no Paraguai. Esse tema será alvo de uma reunião com representantes da prefeitura nos próximos dias.
“Estamos estudando todas as medidas necessárias e a ideia é evitar qualquer tipo de prejuízo econômico para população. Trabalhamos com esse equilíbrio desde o começo da pandemia e vamos manter isso. Mas temos que ter o cuidado para não deixar o sistema colapsar. Estamos abrindo novos leitos de UTI nesta semana e estudando o que fazer para reequilibrar a situação”, destacou.
CENÁRIO – No encontro, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, citou o cenário paranaense da pandemia, com mais de 600 mil casos e 11 mil mortes, além de mais de 1,5 milhão de testes do tipo RT-PCR já realizados, o que ajudou a desenhar a circulação do vírus. No comparativo com os demais estados, o Paraná ocupa a 14ª ocupação em incidência de casos por 100 mil habitantes e 21º em mortes por 100 mil habitantes – no segundo quesito, abaixo média nacional.
Ele também citou que houve uma diminuição no número de testes nos últimos 30 dias e um aumento expressivo de internações em leitos da rede pública ou credenciada. Na segunda-feira (22) a taxa de ocupação era de 92% nos 1.226 leitos de UTI e 69% nos 1.783 leitos de enfermaria. Segundo Beto Preto, também houve um aumento de 600% no número de pacientes encaminhados para as centrais de regulação de leitos nos últimos dez dias.
“Recebemos pacientes mais agravados e há um maior tempo de permanência média nas UTIs, principalmente naqueles com mais de 60 anos. Além disso chegamos perto do limite em relação a recursos humanos para atender os novos leitos e estamos vendo indicativos de novas cepas do vírus em circulação. Mudou o perfil dos internamentos”, destacou o secretário Beto Preto. Segundo ele, essa aproximação com os outros estados ajudará no controle da pandemia.
Os secretários estaduais de Saúde dos outros estados também apresentaram cenários preocupantes, o que ratifica a evolução similar da doença nas unidades da federação.
O Rio Grande do Sul tem vivenciado um crescimento de internações em leitos clínicos e de UTI, o que culminou em 11 regiões classificadas em bandeira preta. Para conter o avanço do contágio, houve uma suspensão geral de atividades das 20h às 5h, pelo menos até o dia 2 de março.
Santa Catarina tem 15 das 16 regiões em risco gravíssimo de colapso e uma em alerta máximo. “Observamos um aumento muito rápido de internamentos em leitos clínicos e UTIs nos últimos 15 dias. A média é de 95% de ocupação nos leitos exclusivos para Covid nesta terça-feira (23) e estamos com uma taxa de distanciamento social muito baixa. Estamos chegando no momento de intervenção”, disse o secretário de Saúde daquele estado, André Motta.
Eles também discutiram cenários do chamado “excesso de mortalidade”, que avalia os efeitos diretos e indiretos da pandemia. O cálculo, utilizado pelo Conass, é feito a partir dos óbitos esperados para 2020 com base nos dados do Sistema de informações sobre Mortalidade (SIM – Ministério da Saúde) entre 2015 e 2019 e os que realmente ocorreram no ano passado, com dados do Portal da Transparência do Registro Civil. Os estados do Sul registram as menores taxas de “excesso de óbitos” do Brasil.
PRESENÇAS – Participaram do encontro o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário de Comunicação e Cultura, João Debiasi; a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Acácia Nasr; a secretária de Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann; e técnicos dos três estados. (Com AEN)






























