O Arcebispo de Cascavel, Dom Mauro, foi extubado, ou seja, retirado da intubação, na tarde desta segunda dia 1º de março.
Em boletim emitido pela Arquidiocese de Cascavel foi dada a notícia da extubação de Dom Mauro, que segue se recuperando bem da Covid-19.
Mais cedo, Dom Mauro havia acordado da sedação e estaria reagindo bem ao tratamento.
Segundo o boletim divulgado pela manhã, o Arcebispo estaria responsivo, compreendendo e obedecendo aos comandos. Ele foi colocado em uma poltrona na posição sentada e passou pelos testes de respiração espontânea.
A Arquidiocese de Cascavel agradece a todos que estão rezando por Dom Mauro e pede que mantenham a escala de orações pela recuperação da Saúde do Arcebispo!(Com Tarobá News).
O alerta amarelo em relação à estiagem voltou a piscar no Paraná. Choveu menos do que o esperado em quase todo o Estado em fevereiro, com exceção do Litoral. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontou que a precipitação acumulada em dez pontos diferentes do Paraná foi de 772,4 milímetros (mm). O índice é 44,5% menor do que média histórica para o período, estimada em 1.734,9 mm no acumulado para essas mesmas áreas.
O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Pato Branco, Paranavaí, Cascavel e Foz do Iguaçu. A performance reforça a necessidade de conscientização para uso racional da água, já que os reservatórios seguem com déficit.
De acordo com o Simepar, apenas Paranaguá apresentou no mês passado um volume superior ao esperado. Choveu na cidade litorânea 408 mm, ante uma previsão de 346 mm. Os outros nove pontos ficaram consideravelmente abaixo, sem chegar a 60% da média, com destaque para Cascavel. A precipitação no município da Região Oeste ficou em 15 mm, quando a média apontava para 171 mm. Ou seja, apenas 8,7% da chuva aguardada para os 28 dias de fevereiro.
Um desempenho bem diferente ao verificado em janeiro, por exemplo, quando a precipitação atingiu 2.748,6 mm – 151% a mais do que o mesmo mês de 2020 (1.094,2 mm). “O que aconteceu é que em janeiro uma onda de umidade vinda da Região Norte do Brasil fez com que a chuva fosse intensa no Paraná. Algo que perdeu força em fevereiro, caracterizando o mês com dias mais secos”, afirmou o meteorologista do Simepar, Paulo Barbieri.
Segundo ele, as chuvas no mês de março também devem ficar abaixo da média histórica.
CAPITAL – Curitiba voltou a ter um desempenho de chuvas abaixo da média histórica em fevereiro. O volume acumulado foi de 78,2 mm ante uma expectativa de 147,9 mm (apenas 52,8% do esperado).
Em razão da estiagem, a cidade convive um severo rodízio desde o começo do ano passado, com intervalos de abastecimento de 36 horas atualmente. De acordo com a Sanepar, o volume de chuvas não foi suficiente para garantir um crescimento constante e confiável do nível dos reservatórios do Sistema de Abastecimento de Curitiba e Região Metropolitana. O índice neste início de março é de 49,73%, ainda abaixo dos 60% considerado estratégico e seguro para que haja qualquer modificação no sistema de rodízio.
Também segundo a companhia de abastecimento, as ações de incremento às barragens com captações emergenciais e a economia gerada pelo rodízio e pela população permitiram que a Sanepar armazenasse 46,6 bilhões de litros de água desde o início do rodízio, em março do ano passado, até fevereiro deste ano. Ainda assim, é necessário economizar.
“Infelizmente os prognósticos apontam para a necessidade de manutenção do rodízio, até para assegurar níveis mínimos de reservação para os próximos meses. Somente se chegarmos a 60% é que poderemos analisar se há condições de alterar o modelo do rodízio, que hoje é de 36 horas com água e 36 horas sem água, ou até mesmo suspendê-lo”, disse o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky. “A população paranaense é fundamental para podermos superar este momento difícil e recuperar os reservatórios da região de Curitiba”.
Veja quanto choveu em fevereiro em dez pontos do Paraná analisado pelo Simepar:
CURITIBA
Fevereiro 2021: 78,2 mm
Média do período: 147,9 mm
Porcentual: 52,8%
LONDRINA
Fevereiro 2021: 91 mm
Média do período: 167 mm
Porcentual: 54,4%
MARINGÁ
Fevereiro 2021: 36,6 mm
Média do período: 150 mm
Porcentual: 24,4%
CASCAVEL
Fevereiro 2021: 15 mm
Média do período: 171 mm
Porcentual: 8,7%
FOZ DO IGUAÇU
Fevereiro 2021: 27 mm
Média do período: 121 mm
Porcentual: 22,3%
GUARAPUAVA
Fevereiro 2021: 25 mm
Média do período: 151 mm
Porcentual: 16,5%
PONTA GROSSA
Fevereiro 2021: 48,4 mm
Média do período: 156 mm
Porcentual: 31%
PATO BRANCO
Fevereiro 2021: 22,4 mm
Média histórica: 160 mm
PARANAGUÁ
Fevereiro 2021: 408 mm
Média do período: 346 mm
Porcentual: 17%
PARANAVAÍ
Fevereiro 2021: 20,8 mm
Média do período: 165 mm
Porcentual: 12,6%. (Com AEN)
A Fomento Paraná retomou a movimentação de contatos com os municípios para formalização de parcerias com as prefeituras, associações comerciais e outras entidades, para ampliar oferta de crédito aos empreendedores informais, de micro, pequeno e médio porte no Estado.
Na semana passada, diretores da instituição estiveram em Alto Paraná, Flórida e Santo Inácio, no Noroeste do Estado, onde foram assinados novos contratos e convênios para renovação das parcerias existentes.
“Nossa movimentação está limitada pelas condições sanitárias do momento, mas mantemos uma busca ativa pela manutenção e ampliação das parcerias da Fomento Paraná, como determinou o governador Carlos Massa Ratinho Junior”, explica Heraldo Neves, diretor-presidente da instituição. “As parcerias são extremamente importantes para contribuir com o fortalecimento das atividades econômicas nos municípios e com a capacidade da base produtiva estadual de gerar empregos e renda para as pessoas”.
Atualmente a Fomento Paraná está presente em 246 municípios com agentes de crédito e 58 municípios com correspondentes, com um total de 265 postos de atendimento.
Em Alto Paraná, além de renovar o convênio o prefeito Claudemir Joia Pereira (Palito) manifestou interesse nas oportunidades disponíveis no Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), mantido em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas e Paranacidade, para investir na pavimentação do novo parque industrial do município, que está se especializando na fabricação e móveis sob medida.
A presidente da Associação Comercial e Industrial de Alto Paraná, Helia Marconi, também manifestou interesse em formalizar convênio com a Fomento Paraná para entidade tornar-se correspondente de crédito, a partir do credenciamento ao edital disponível da capacitação de um correspondente.
No município de Santo Inácio, além do convênio firmado para colocar um agente de crédito em atividade, a prefeita Geni Violatto pleiteia apoio do Estado para a instalação de um consórcio de municípios da região para gestão de resíduos sólidos, por meio do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM). O município também busca apoio para explorar o potencial turístico da região, que faz parte das primeiras missões jesuíticas no estado.
Na passagem pelo Noroeste o diretor-presidente, acompanhado do diretor de Mercado, Vinícius Rocha, e do assessor Jonny Stica, também foram recebidos em Maringá, para audiência com o prefeito Ulisses Maia, o vice Edson Scabora e os secretários de Trabalho, Renda e Agricultura, Francisco Favoto, e Marcos Cordiolli, de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação. No encontro foi discutida a participação da Fomento como parceira do programa Maringá Juro Zero, que está sendo preparado pelo município.
O grupo também foi recebido pela diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), pelo presidente Michel Felippe Soares e pelos vice-presidentes Mohamad Ali Awada Sobrinho, Ribamar Alves Rodrigues e Marco Tadeu Barbosa. A ACIM foi a entidade correspondente de maior destaque em volume de recursos contratados das linhas da Fomento Paraná em 2020.
“Maringá apresenta um excelente potencial empreendedor e de organização da sociedade civil com o qual a Fomento Paraná está imbuída em colaborar com a disponibilização de crédito em condições adequadas para os empreendedores”, afirma Vinícius Rocha. (Com AEN)
As Centrais de Relacionamento com o cliente da Sanepar ficarão fechadas de terça-feira (2) até sexta-feira (5). Neste período, os atendimentos serão remotos, por meio dos canais virtuais que a empresa já disponibiliza, como o site www.sanepar.com.br, o aplicativo Sanepar Mobile e o atendimento pelo telefone 0800-200-0115. As Centrais reabrem na próxima segunda-feira (8), nos horários disponíveis no site.
Os clientes da Sanepar também podem entrar em contato com a Companhia por e-mail. Para saber qual é o e-mail de atendimento do seu município, verifique a lista no site da Sanepar: site.sanepar.com.br/consulta/escritorios-enderecos-telefones
O fechamento do atendimento presencial da Sanepar segue o Decreto Estadual 6.983/21, que trata de ações para a urgente necessidade de se evitar contágios pelo novo coronavírus. (Com AEN)
Os índices de isolamento social no final de semana e de adesão das prefeituras ao Decreto 6.983/2021, publicado na sexta-feira (26), mostram que a sociedade e as secretarias municipais de Saúde entenderam a gravidade do momento da pandemia no Paraná e no País. O documento do Governo do Estado impôs restrição de circulação das 20h às 5h e delimitou as atividades essenciais que podem continuar a funcionar normalmente.
O índice de isolamento social chegou a 53% neste domingo (28) no Estado, com crescimento de 10,2 pontos percentuais em relação ao domingo anterior (21). É o maior do Estado desde 24 de janeiro, também um domingo, segundo o monitoramento da empresa In Loco, que utiliza dados anônimos de localização de telefones celulares. Foi o segundo maior da Região Sul, atrás apenas de Santa Catarina (55,4%), o quarto maior do País e ficou à frente da média nacional no último domingo, de 46,6%.
O índice, no entanto, foi alcançado em um final de semana chuvoso em boa parte do Paraná e ainda está longe daqueles alcançados entre março e abril do ano passado. No dia 22 de março de 2020, também um domingo, o índice foi de 65,6%, e, no dia 29 de março, de 62,7%. Entre agosto e dezembro do ano passado o número ficou abaixo de 50%, mesmo nos finais de semana.
Na sexta-feira passada, data do anúncio das medidas, o índice era de 28,4% no Estado, o menor desde o começo da pandemia. Na ocasião, o número nacional era de 31,1%. Registro parecido no Paraná aconteceu no dia 11 de março (28,3%), antes do primeiro anúncio de medidas restritivas, que aconteceu no dia 17 de março, e antes mesmo da confirmação dos primeiros seis casos, no dia 12 de março.
ADESÃO MUNICIPAL – Outro índice que demonstra adesão por parte da sociedade foi levantado pela Associação dos Municípios do Paraná (AMP). Segundo a entidade, apenas nove prefeituras não adotaram as restrições impostas pelo Governo do Estado e uma internalizou a legislação apenas parcialmente, o que significa 97,4% de adesão completa nos 399 municípios.
“Parte da população cobra as autoridades sobre uma posição entre a vida e a economia. Sempre nos pautamos pelo equilíbrio, mas nesse momento há um desequilíbrio na saúde, os números são claros. São medidas mais duras e os prefeitos entenderam. Nunca tivemos uma adesão tão grande porque todos viram que o momento é muito crítico”, disse Darlan Scalco, prefeito de Pérola e presidente da AMP. “Estamos fazendo aquilo que é certo, mesmo que isso doa. Esperamos que haja um resultado efetivo”.
O anúncio das medidas foi precedido de reuniões com todas as associações municipais. Na quinta-feira (25) o governador Carlos Massa Ratinho Junior promoveu dois encontros virtuais para discutir o cenário da pandemia da Covid-19. Um foi com os prefeitos dos cinco maiores municípios do Paraná e o outro com todos os presidentes das associações municipais, que congregam as 399 cidades do Estado.
Na sexta, pouco antes do anúncio, houve sensibilização junto aos prefeitos da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec) e da Associação dos Municípios do Litoral (Amlipa), além dos deputados estaduais.
DECRETO – O Decreto do Governo do Paraná prevê, entre outras ações, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades considerados não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas entre 20 horas e 5 horas. Também estão proibidas a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo nesse intervalo da noite e da madrugada. (Com AEN)
O Governo do Estado ativou mais 55 leitos de UTI e 93 de enfermaria. Destes, 31 UTIs e 36 enfermarias foram disponibilizadas no Hospital Angelina Caron, em Campina Grande do Sul, que entraram em operação nesta segunda-feira (1). O Paraná prevê ainda a ampliação de mais 54 UTIs e 43 enfermarias nos próximos dias, somando 97 novas estruturas.
Na última semana, o Estado ativou 336 leitos, sendo 134 UTIs e 202 enfermarias para atendimento à Covid-19 - os 258 anunciados na sexta-feira estão nesse cálculo. Essas ativações fazem parte da ampliação emergencial de leitos em todo o Paraná devido ao aumento da demanda por atendimento hospitalar de casos confirmados e/ou suspeitos do vírus SARS-CoV-2.
“O Paraná não tem medido esforços para ampliar o atendimento e regionalizar a saúde trazendo o serviço médico para mais próximo das pessoas. Neste momento estamos utilizando toda a capacidade hospitalar do Estado para evitar filas e risco à vida de pacientes”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, estas ampliações não podem ser usadas como desculpa para relaxamento de medidas de prevenção. “Ressaltamos que as ampliações de atendimento são finitas e não devem, de forma alguma, servir como argumento para deixar de se cuidar. As medidas de prevenção devem continuar sendo seguidas, Estamos chegando cada vez mais no limite”, afirmou.
DADOS – Dados da Regulação de Leitos Estadual mostram que na manhã desta segunda-feira (1º) o Paraná somou 3.650 pessoas internadas em leitos Covid e 616 aguardando transferência, sendo 387 pela Regulação do Estado e 229 pela Central Metropolitana de Leitos de Curitiba. Os números são os maiores desde o início da pandemia.
A taxa de ocupação de leitos no Paraná é de 92% das UTIs e 72% de enfermarias. A situação mais crítica é na macrorregião Oeste, com 97% de ocupação de leitos de UTI, seguida pela macro Norte, com 94%, Leste, com 92%, e Noroeste com 82%.
“Dia após dia temos registrado números cada vez maiores tanto de internamentos quanto de pessoas em fila de espera por leitos. Infelizmente sabemos que 25% destas pessoas, mesmo com atendimento hospitalar, não irão resistir às complicações causadas pela doença. Por isso reforçamos que é a melhor escolha é se prevenir. Quem puder, que fique em casa”, acrescentou Beto Preto.
Novas ampliações
Fundação Hospitalar da Fronteira – Pranchita – 8 leitos de enfermaria.
Hospital Pró-Vida – Dois Vizinhos – 15 leitos de enfermaria.
Casa de Saúde Santa Isabel do Oeste – Santa Isabel do Oeste – 10 leitos de enfermaria.
Santa Casa – Curitiba – 15 leitos de UTI.
Hospital Doutor Aurélio – Nova Aurora – 4 leitos de UTI e 6 leitos de enfermaria.
Hospital Maternidade São Judas Tadeus – Dois Vizinhos – 5 leitos de enfermaria.
Hospital Angelina Caron – 31 leitos de UTI e 36 leitos de enfermaria.
Hospital Madalena Sofia – Curitiba – 13 leitos de enfermaria.
Hospital Santa Clara – Colorado – 5 leitos de UTI.
TOTAL: 55 leitos de UTI e 93 leitos de enfermaria.
Ampliações já anunciadas (22/02 – 01/03)
Hospital Metropolitano – Sarandi – 20 leitos de UTI e 5 leitos de enfermaria.
Hospital Municipal do Idoso Zilda Arns – Curitiba – 10 leitos de UTI.
Hospital Santa Rita – Maringá – 1 leito de UTI.
Hospital Municipal Padre Germano Lauck – Foz do Iguaçu – 10 leitos de UTI e 15 leitos de enfermaria.
Hospital Santa Pelizzari – Palmas – 3 leitos de UTI.
Hospital Regional do Sudoeste – Francisco Beltrão – 6 leitos de UTI.
Hospital Santa Rita – Maringá – 4 leitos de UTI.
Hospital Municipal – Cascavel – 6 leitos de UTI.
Hospital Bom Jesus – Ivaiporã – 4 leitos de UTI e 4 leitos de enfermaria.
Hospital Cruz Vermelha – Castro – 10 leitos de UTI e 25 de enfermaria.
Hospital Zona Norte – Londrina – 20 leitos de enfermaria.
Hospital Zona Sul – Londrina – 30 leitos de enfermaria.
Hospital Regional – Ivaiporã – 10 leitos de enfermaria.
Hospital Municipal – Maringá – 5 leitos de UTI.
TOTAL: 79 leitos de UTI e 109 leitos de enfermaria. (Com AEN)






























