Policiais encerram festa rave clandestina no interior do Estado

Uma festa rave, com aproximadamente 70 pessoas, que ocorria numa chácara na área rural de Guarapuava (PR), foi encerrada durante fiscalização do 16º Batalhão de Polícia Militar (16º BPM) e de agentes da prefeitura, na noite deste sábado (27/02). No local foram apreendidos de 351 comprimidos de ecstasy e duas garrafas de lança-perfume (loló).

 

Em cumprimento ao decreto estadual 6.983/2021 sobre as novas medidas de combate à pandemia do coronavírus, os policiais receberam denúncias sobre a festa e aglomeração de pessoas. A abordagem ocorreu na região do Rocio, por volta da 22h. 

 

Os veículos também foram vistoriados e as drogas foram encontradas num VW Virtus. O proprietário do carro foi preso e encaminhado à 14ª Subdivisão Policial (16ª SDP). As outras pessoas que estavam na festa foram levadas num ônibus da PM para a delegacia, onde assinaram termo circunstanciado pelo descumprimento das medidas sanitárias para frear a propagação do novo coronavírus.

 

A operação faz parte do reforço de abordagens e fiscalizações da Polícia Militar em todo o Estado para fazer valer as novas medidas estabelecidas no decreto estadual diante do aumento de casos e de mortes causadas pela Covid-19. A atuação é em parceria com os municípios, para fiscalizar o cumprimento da restrição de circulação de pessoas, entre 20h e 5h, e o funcionamento de estabelecimentos que prestam serviços não essenciais. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisa e tecnologia colocam o Paraná na rota nacional das maçãs

A pesquisa e a tecnologia ajudaram o Paraná a marcar presença, mesmo que ainda de maneira sutil, em um seleto mercado dominado pelos vizinhos do Sul. A idealização do cultivar de maçã Eva, no fim da década de 1970, pela antiga Iapar-PR (atual Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná –IDR/PR), possibilitou ao Estado produzir uma especialidade da fruta que tem baixa necessidade de frio, com maturação precoce e ciclo desde a floração estimado em 123 dias.

 

As características fazem com que a colheita da Eva comece em dezembro, antes de outras variedades como Gala e Fuji, que dominam as plantações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim, a espécie “paranaense” chega antes ao consumidor, ganhando uma fatia importante do mercado de maçãs. É essa história que vai abrir o mês de março da série “Paraná que alimenta o mundo”, conjunto de reportagens que pretende ressaltar o poderio do Estado no agronegócio.

 

“Podemos dizer que foi uma maçã desenvolvida no Paraná, que como precisa de poucas horas de frio, pode ser plantada em mais cidades, como na Região Metropolitana de Curitiba”, diz o engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Paulo Camargo.

 

PAULA FREITAS – Um dos beneficiários da técnica é o agricultor Rui Afonso Fleith, de Paula Freitas, no Sul do Paraná. Há duas décadas no ramo, ele colhe cerca de 500 toneladas de frutas por ano. Em torno de 80% da produção, ou 400 toneladas, são da maçã Eva – kiwi e ameixa completam as variedades.

 

Ele conta que a produção de maçã tem destino certo. A maior parte vai para Fraiburgo, em Santa Catarina. De lá, um distribuidor parceiro encaminha para diferentes pontos do País. Outra fatia, menor, fica na própria região, no comércio de cidades como União da Vitória, Porto Vitória e Paulo Frontin. “Já as frutas machucadas são comercializadas com fábricas que fazem vinagre”, conta Fleith.

 

“Como nessa região não faz muito frio, a Eva se adaptou perfeitamente por ser menos exigente. Além disso, por colher antes das grandes áreas produtoras, conseguimos um preço um pouco melhor”, afirma o agricultor.

 

Fleith destaca que a espécie é bastante produtiva, com frutos de excelente aspecto visual, firmes, suculentos, adocicados e com agradável teor de acidez. Há, porém, o que melhorar. Ele explica que a obsessão na fazenda é para que a maçã ganhe mais cor, principal atrativo para clientes de quitandas, supermercados e sacolões. Quanto mais chamativa, mais fregueses. “Buscamos uma mutação para que fique ainda mais colorida”, diz.

 

PRODUÇÃO – Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná é o terceiro produtor nacional de maçã com 3,6% de participação no mercado interno. Em 2019 foram 28,4 mil toneladas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 69,2 milhões – Rio Grande do Sul (53,7%) e Santa Catarina (41,7%) dominam o mercado.

 

Quase metade da produção estadual está concentrada na região de Curitiba (49,2%), com destaque para a Lapa, o segundo município produtor do Paraná, com 22,8% das colheitas. Palmas, no Sudoeste, responde por 27,9% da colheita, liderando a atividade que se espalha por 37 municípios de Paraná.

 

Nas Ceasas do Estado foram comercializadas 46,5 mil toneladas da fruta em 2019, a sétima em volume (8,1%) e a primeira em montante financeiro transacionado, com R$ 194,7 milhões (13%). O preço médio do quilo se estabeleceu em R$ 4,18.

 

Para 2021, a safra no Paraná deve superar 32 mil toneladas, o que representa uma oferta ajustada ao consumo, por isso o preço melhor para o produtor. Desse total, 14 mil toneladas são da variedade Eva.

 

TECNOLOGIA – Para conseguir maior faturamento e mais sobras de caixa é necessário elevar a produtividade. Para isso, os produtores estão trabalhando em novas tecnologias como a questão nutricional das plantas, além de não descuidar da poda, prática essencial do cultivo de maçã.

 

Outro ponto é a aplicação de novos produtos para quebra de dormência da planta e pomares mais adensados, com pés mais altos. Na questão nutricional, a preocupação dos produtores é equilibrar a planta com aplicação de adubo, correções de solo.

 

ARMAZENAGEM – O Paraná conta também com a rede de frio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, que mantém um armazém com capacidade para 7,5 mil toneladas em Guarapuava, onde também são feitas as classificações e embalagens das frutas. A iniciativa privada, por sua vez, coloca à disposição dos produtores mais câmaras frias que totalizam um adicional de 3 mil toneladas.

 

SÉRIE – As maçãs de Paula Freitas fazem parte de uma série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) que busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos serão publicados sempre às segundas e quintas-feiras. A previsão é que o material se estenda durante todo o ano de 2021. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

Sesa participa de reunião com supermercadistas do Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde atendeu nesta sexta-feira (26) uma solicitação da Associação Paranaense de Supermercados (APRAS) para esclarecimentos sobre o novo decreto estadual que determina medidas restritivas de caráter obrigatório, visando o enfrentamento da emergência de saúde pública decorrente da Covid-19.

 

O decreto 6983/2021 determina, durante o período da zero hora do dia 27 de fevereiro de 2021 às 5 horas dos dia 08 de março de 2021, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades não essenciais.

 

De acordo com o documento, o funcionamento dos supermercados é considerado essencial, e deve seguir regras quanto a aplicação de medidas preventivas de segurança, como oferta de álcool gel ao público, controle de acesso e aferição de temperatura.

 

“O Governo do Estado conta com a colaboração de todos os setores da economia e de serviços do Paraná para a contenção da pandemia, o momento é crítico e necessitamos da atuação conjunta da sociedade para este enfrentamento”, afirma o secretário da saúde do Paraná, Beto Preto.

 

A Apras reúne cerca de 900 associados em todas as regiões do Estado. Os mercados e supermercados que fazem parte da associação registram uma média diária de cerca de 1,3 milhões de paranaenses.

 

“Estamos solidários ao Governo do Estado e nos comprometemos a manter e ampliar ainda mais as medidas de prevenção contra a Covid-19 já adotadas pelo setor desde o início da pandemia”, disse o presidente da Apras, Carlos Beal.

 

A diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, destacou que a Sesa está à disposição de todos os segmentos para esclarecimentos. “O momento é de unidade e ações conjuntas sempre considerando avaliação sistemática e permanente do cenário epidemiológico para respostas e ações rápidas”, disse. Ela participou da reunião com a Apras. (Com AEN)

 

 

 

Preço do leite pago aos produtores teve redução no primeiro bimestre

A redução no preço pago aos produtores de leite no Brasil e, particularmente, no Paraná, no primeiro bimestre, é um dos assuntos analisados no Boletim de Conjuntura Agropecuária da semana de 20 a 26 de fevereiro. O documento elaborado por técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, também analisa outros produtos.

 

O ano não começou bem para os produtores de leite, na média geral do Brasil. O preço do litro, de acordo com pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), teve redução de 4,3% no início de fevereiro, em comparação com o mês anterior. Isso representa que o produtor recebeu R$ 2,03 pelo litro.

 

No Paraná, a queda no valor do litro foi um pouco maior, de 6%, na comparação entre a média de janeiro de 2021 com a semana de 15 a 19 de fevereiro. No entanto, ainda que as reduções sejam verificadas neste primeiro bimestre, as altas ocorridas ao longo do segundo semestre do ano passado foram mais expressivas.

 

Naquele período, houve restrição na oferta de leite, em razão da estiagem e da alta nos custos de produção, o que refletiu no aquecimento dos preços. O retorno das chuvas e a melhoria na disponibilidade de forragens levaram ao aumento de captação do produto, que resultou em queda na cotação para o produtor. A projeção futura depende, entre outros fatores, do clima, balança comercial e custo dos insumos.

 

AVES E SUÍNOS – O custo de produção da avicultura de corte teve alta de 5,12% em janeiro em âmbito nacional, de acordo com a Embrapa Suínos e Aves. No Paraná, o preço do milho, por exemplo, subiu 12% em janeiro, no atacado, comparado com o mês anterior. O farelo de soja seguiu o mesmo caminho, com aumento de 12,5% no preço.

 

O boletim registra que em janeiro o Paraná exportou 8,4 mil toneladas de carne suína. O volume é 2% menor que igual período de 2020, mas não altera a expectativa de que este ano o setor poderá atingir novos recordes em vendas para o Exterior.

 

FEIJÃO E MANDIOCA – A primeira safra de feijão está com a colheita praticamente finalizada, com produção esperada de 254,5 mil toneladas, volume 19% menor que o registrado no período anterior. A segunda safra tem 73% dos 233,2 mil hectares previstos semeados, com expectativa de colher 460,8 mil toneladas.

 

Com o bom tempo e necessidade de liberar o solo para plantio de milho e feijão, a colheita de mandioca se intensificou nas últimas semanas, atingindo 8% dos 150 mil hectares. Com isso, a oferta para as indústrias aumentou, possibilitando a reposição dos estoques de fécula, que estavam baixos.

 

OUTROS PRODUTOS – O documento preparado pelos analistas do Deral também estima redução de pelo menos 6,7% na primeira safra do milho em relação à projeção inicial. Sobre a soja, o registro é de que a colheita atingiu aproximadamente 8% da área, abaixo do normalmente observado neste período, o que se deve ao atraso no plantio e excesso de chuvas nas últimas semanas.

 

A cultura do trigo pode perder espaço, em razão da projeção de aumento da área do milho safrinha, que é concorrente. Mas ainda há expectativa de que os produtores estendam o plantio do cereal sobre áreas ocupadas por outras culturas, como a aveia preta. O boletim também aborda a comercialização de 83% da produção de cebola. (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

 

 

Escola de Gestão oferta seis cursos abertos à comunidade

A Escola de Gestão do Paraná está com inscrições abertas seis cursos na modalidade on-line. As inscrições iniciam em 1º de março e finalizam no dia 10 do mesmo mês. Os cursos acontecem de 12 de março a 11 de abril e são destinados aos servidores de todas as esferas e para a comunidade em geral.

 

As opções são Design Thinking e Resolução de Problemas no Cenário de Inovação e Mudanças; Gestão de Projetos; Produtividade, Proatividade e Inovação; Monitoramento & Avaliação; Gestão de Armazenamento e Distribuição de Insumos e Modelagem de Indicadores.

 

A carga horária é de 24 horas e a participação é gratuita. Todos são certificados pela Escola de Gestão do Paraná.

Serviço:


Inscrição: de 1º a 10 de março no site da Escola de Gestão


Período de Realização: de 12 de março a 11 de abril


Carga Horária: 24 horas


Modalidade: on-line (Com AEN)

 

 

 

 

 

 

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