Os microempresários individuais (MEI) e as microempresas vão ter condições especiais para parcelamento de faturas de energia vencidas. O pacote de benefícios vale a partir de abril e inclui os clientes de baixa renda e, ainda, aqueles que possuem equipamento de sobrevida instalado em sua unidade consumidora. O pacote da Copel, um dos que trazem melhores condições no setor elétrico brasileiro, visa mitigar o impacto causado pelo agravamento da pandemia do novo coronavírus.
O interessado em negociar com a Copel contará com a possibilidade de carência de 90 dias para começar a pagar as parcelas. A entrada é de apenas 10% e a taxa de juros foi reduzida pela metade, para 0,5%. O débito pode ser pago em até 24 vezes e o valor das parcelas é fixo. Estas condições valem para novas dívidas e, inicialmente, ficarão vigentes até o final do primeiro semestre de 2021.
"Diante das consequências e dificuldades causadas pela pandemia, especialmente nas últimas semanas, entendemos que o momento exige sensibilidade por parte das empresas”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Slaviero.
Para pedir o parcelamento, o consumidor deve ligar no 0800 51 00 116 ou ir até uma agência de atendimento da Copel. Na agência virtual, em www.copel.com, é possível verificar o valor pendente de pagamento. É importante ressaltar que, para usufruir destas condições, o cliente que possui dívida deve estar cadastrado na Copel como MEI, microempresa ou de baixa renda.
DEMAIS CONSUMIDORES – Os consumidores que não se enquadram nestas categorias também continuam contando com condições de parcelamento flexibilizadas e facilitadas. Os interessados em negociar seus débitos devem buscar os canais de atendimento da Companhia. (Com AEN)
O Governo do Estado prorrogou por mais 15 dias as medidas restritivas de enfrentamento da pandemia que vigoram desde o dia 10 de março. O decreto 7.230/21, assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta dia (31), estende o período de restrição até as 5 horas do dia 15 de abril e traz algumas mudanças, como, por exemplo, a permissão para que shopping centers e comércio não essencial possam atender aos sábados nas modalidades delivery e drive thru.
As regras só não se aplicam a Curitiba e Região Metropolitana, onde continua em vigor, até 5 de abril, o decreto 7.194/2021, com regramento próprio.
A manutenção de medidas de restrição reflete os números da pandemia no Estado e a necessidade de conter a transmissão do coronavírus. Nesta quarta-feira a Secretaria de Estado da Saúde registrou mais 196 mortes e 3.059 casos. A taxa de ocupação nas UTIs exclusivas para atendimento de pacientes adultos com Covid-19 é de 95%. No total, o Paraná soma 840.728 diagnósticos e 16.600 óbitos em decorrência da doença.
MUDANÇAS – O novo decreto altera algumas regras do anterior. A partir de agora, atividades comerciais de rua não essenciais, galerias e centros comerciais e de prestação de serviços não essenciais em municípios com mais de 50 mil habitantes poderão funcionar das 10 horas às 17 horas, de segunda a sexta-feira, com limitação de 50% de ocupação, e sábado exclusivamente nas modalidades delivery e drive thru, das 10 horas às 17 horas.
Os municípios com menos de 50 mil habitantes devem seguir a regulamentação municipal.
Os shopping centers poderão abrir ao público das 11 horas às 20 horas, de segunda a sexta-feira, com limitação de 50% de ocupação, e no sábado apenas nas modalidades delivery e drive thru, no mesmo horário.
RESTRIÇÕES – Continua proibida a circulação de pessoas entre as 20h e 5h. Ficam de fora desta regra apenas os profissionais e veículos vinculados a atividades essenciais. Também continua proibida a venda e consumo de bebidas alcóolicas em espaços de uso público e coletivo no mesmo horário, em todos os dias da semana.
Bares, restaurantes e lanchonetes só podem abrir para o público de segunda a sexta-feira das 10h às 20h, com ocupação máxima de 50%. No entanto, na modalidade de delivery, podem funcionar sem restrição de dia e horário.
O decreto mantém suspensas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros, cinemas e museus; os destinados a eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; bares, casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.
OUTRAS ATIVIDADES – As atividades religiosas devem seguir a regulamentação da Secretaria da Saúde publicada em 26 de fevereiro, especificada na Resolução 221/2021. Segundo o documento, os templos, igrejas e outros espaços devem realizar suas atividades de forma preferencialmente virtual. Em casos de atividades presenciais, deve-se respeitar o limite de 15% da ocupação.
Já as aulas presenciais da rede estadual, embora não constem do decreto, continuam suspensas. O cronograma do retorno será definido pela Secretaria de Estado da Educação e do Esporte. (Com AEN).
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta dia (31) mais 3.059 casos e 196 mortes pela Covid-19 no Paraná. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma agora 840.728 diagnósticos e 16.600 óbitos em decorrência da doença.
Os casos confirmados divulgados nesta quinta-feira são de março (2.850), fevereiro (46) e janeiro (69) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: junho (3), julho (1), agosto (1), setembro (15), outubro (30), novembro (10) e dezembro (34).
VACINA – A Secretaria da Saúde possui um vacinômetro atualizado em tempo real à medida que os municípios inserem o número de doses aplicadas no sistema.
INTERNADOS – O informe da Saúde relata que 2.859 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 2.214 em leitos SUS (943 em UTI e 1.271 em enfermaria) e 645 em leitos da rede particular (322 em UTI e 323 em enfermaria).
Há outros 2.761 pacientes internados, 958 em leitos UTI e 1.803 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual da Saúde informa a morte de mais 196 pacientes. São 82 mulheres e 114 homens, com idades que variam de 1 a 100 anos. Os óbitos ocorreram de 21 de dezembro de 2020 a 31 de março de 2021.
Os pacientes que foram a óbito residiam em Londrina (19), Foz do Iguaçu (15), Arapongas (11), Paranaguá (11), Curitiba (10), Maringá (10), Ponta Grossa (9), Araucária (8), Guarapuava (8), Cascavel (7), São José dos Pinhais (7), Telêmaco Borba (5), Pato Branco (4), Francisco Beltrão (3), Guaíra (3), Mandirituba (3), Rio Branco do Sul (3), Almirante Tamandaré (2), Califórnia (2), Cambará (2), Candói (2), Imbituva (2), Itambé (2), Marechal Cândido Rondon (2), Palmas (2), Pinhão (2), Prudentópolis (2), Rolândia (2) e Umuarama (2).
A Secretaria da Saúde registra, ainda, a morte de uma pessoa que residia em cada um dos municípios de Alto Piquiri, Ampére, Astorga, Bandeirantes, Campo Mourão, Clevelândia, Coronel Domingos Soares, Cruz Machado, Diamante do Sul, Faxinal, Fazenda Rio Grande, Foz do Jordão, Ibema, Itaipulândia, Itambaracá, Mallet, Mandaguaçu, Mandaguari, Marilândia do Sul, Marilena, Nova Santa Barbara, Paraíso do Norte, Paulo Frontin, Pinhais, Planalto, Pontal do Paraná, Rio Bom, Sabáudia, Santa Isabel do Ivaí, São Jorge D'Oeste, São Miguel do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo, União da Vitoria, Vitorino e Wenceslau Braz.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 5.377 casos de residentes de fora e 117 pessoas foram a óbito. (Com Secretaria de Saúde/AEN).
A retomada econômica paranaense pode ser medida pela recuperação dos municípios. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça dia (30), 339 das 399 cidades do Estado apresentaram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro. O número equivale a 85% do Paraná.
Outros 11 apareceram “zerados”, que é quando o município tem o mesmo número de admissões e demissões no período. Com isso, apenas 49 (12,2%) ficaram no vermelho. Dessas, 33 perderam até dez vagas, o que indica variação sazonal, com boas chances de reversão em curto prazo.
“A pesquisa revela que o emprego não está concentrado em apenas uma cidade, uma região ou nas cidades grandes do Paraná. Está espalhado por todo o Estado, reforçando a estratégia do Governo de olhar para todos os 399 municípios, sem distinção”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Outro ponto que indica a pulverização do emprego pelo Paraná é que o porcentual de municípios no azul em fevereiro é consideravelmente superior ao dos dois últimos meses. Dezembro, por exemplo, fechou com 139 cidades (34,8%) com resultados positivos, número que saltou para 292 (73,1%) em janeiro.
“Melhoramos em relação a janeiro, com um crescimento de mais de 10%. É um excelente resultado, que comprova sim que a abertura de emprego está disseminada por todas as regiões do Estado”, avaliou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
CIDADES – Curitiba, com 13.061 novas vagas formais, liderou o ranking da carteira assinada. A Capital representou 31,3% do total de 41.616 postos abertos no Estado durante o mês passado. Na sequência, completando o top 10, aparecem Maringá (1.895), Cascavel (1.570), Londrina (1.534), São José dos Pinhais (1.424), Ponta Grossa (1.041), Toledo (984), Araucária (947), Cornélio Procópio (626) e Ortigueira (622).
Na contramão, os piores resultados foram verificados em Guaratuba (-158 vagas), Matinhos (-113), muito em função do fim da temporada de veraneio, Cafelândia (-92), Cruzeiro do Oeste (-79) e Iguaraçu (-56).
RETOMADA – O Paraná foi o estado da Região Sul e o terceiro do País que mais abriu postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Foram 41.616 vagas, de acordo com o Caged, órgão ligado ao Ministério da Economia. O resultado é saldo de 146.014 admissões e 104.398 demissões e significa uma alta de 70% em relação ao obtido em janeiro, quando foram criadas 24.342 vagas no Estado. Apenas São Paulo e Minas Gerais tiveram desempenho melhor no período.
O resultado confirma a expansão da atividade econômica estadual e reforça os números positivos obtidos pelo Estado ao longo do ano passado. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O ano passado fechou com 290 municípios com saldo positivo.
“Todos esses resultados positivos demonstram a força econômica do Paraná. O Estado está gerando empregos novos nas metrópoles e nas cidades pequenas, algo muito relevante”, destacou Suelen. (Com AEN).
As aulas presenciais na rede estadual de ensino do Paraná só voltarão quando todos os professores forem vacinados.
O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, participou de entrevista ao vivo no programa EPC da Catve, na noite desta terça dia (30), e falou sobre esse e outros assuntos relacionados à pandemia da Covid-19.
Segundo ele, a prioridade do Estado é vacinar a população com mais de 60 anos, visto que 77% das mortes que ocorrem no Paraná, são dessa faixa etária.
Beto Preto comenta que governo planeja retorno das aulas de forma híbrida e gradual, mas que ainda não há uma data definida para isso. "Possivelmente será possível quando tivermos números baixos de casos, mas esse ainda não é o momento".
Ele diz ainda que o estado deve começar a incluir na vacinação, professores, profissionais da área de segurança e pessoas com comorbidades e que até o fim de maio a meta do governo é que 4 milhões de paranaenses sejam vacinados.
"Precisamos continuar cobrando o Ministério da Saúde e temos capacidade grande de vacinação".
Para os próximos dias ele afirma que haverá informações oficiais sobre parcerias e até mesmo uma grande compra de vacinas, que aguarda aprovação da Anvisa.
Toque de recolher:
As medidas restritivas do decreto estadual, que tem validade até quinta-feira (1°), devem ser prorrogadas.
Beto preto afirma que o toque de recolher tem contribuído para redução de acidentes e índices de violência, e que por isso, deve ser mantido.
"A maioria dos paranaenses está entendendo que o coronavírus está circulando, mas lembramos que é preciso manter o distanciamento social e usar máscara", ressalta o secretário.
10ᵃ Regional de Saúde:
O secretário também falou sobre a escolha de Lilimar Mori como a nova diretora da 10ᵃ Regional de Saúde em Cascavel.
"Temos a oportunidade de contar com uma grande epidemiologista, um nome conhecido em todo o Estado, e que tenho certeza que vai emprestar seus conhecimentos para a 10ᵃ Regional de Saúde. Queremos o melhor para a saúde de Cascavel e nesse momento optamos por uma escolha técnica", afirma Beto Preto. (Com CATVE).
O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, libera a partir desta quinta-feira (01) a colheita, venda, transporte e armazenamento do pinhão. A recomendação é que a semente seja colhida de pinhas que já caíram, sinal mais garantido de sua maturação. Além disso, evita que a pessoa corra o risco de queda ao subir numa araucária.
As normas e instruções são estabelecidas na Portaria IAP nº 046/2015 e têm como objetivo conciliar a geração de renda e proteger a reprodução da araucária, árvore símbolo do Paraná, ameaçada de extinção.
“Quando o pinhão cai ao chão, é uma oportunidade para animais, como a cutia, ajudarem a semear em outros lugares, garantindo a reprodução da araucária”, explicou diretor-presidente do IAT, Everton de Souza.
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A semente da araucária se forma dentro de uma pinha, fechada, que com o tempo vai abrindo até liberar o pinhão, o qual precisa de quatro anos para completar o seu amadurecimento. As pinhas maduras desprendem dos galhos geralmente entre os meses de abril a agosto e quando arrebentam esparramam as sementes do seu interior.
PROIBIÇÃO – Mesmo sendo colhido na data permitida, é proibido o consumo e venda do pinhão verde. As pinhas imaturas apresentam casca esbranquiçada e alto teor de umidade, o que favorece a presença de fungos, podendo o alimento se tornar até tóxico para o consumo humano. Se consumido, pode prejudicar a saúde com problemas como a má digestão, náuseas e até episódios de constipação intestinal.
De acordo com as normas ambientais, a pessoa que for flagrada na venda, transporte ou armazenamento do pinhão antes do dia 1º de abril está sujeita a responder a processos administrativo e criminal, além de receber auto de infração ambiental e multa de R$ 300,00 para cada 60 quilos de pinhão.
“A venda do pinhão deve seguir a legislação vigente para que possamos garantir a maturação do fruto e também a preservação da araucária. Não é permitido vender nem comprar pinhão antes da data estabelecida”, afirmou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin.
DENÚNCIAS – A venda de pinhões trazidos de outros Estados também não é permitida, sendo obrigatório respeitar as normas locais. Denúncias sobre a venda irregular de pinhão e demais infrações ambientais podem ser feitas no link Fale Conosco, no site do IAT, pelo telefone do Instituto em Curitiba: (41) 3213-3700 ou, ainda, nos Escritórios Regionais do IAT e na Polícia Ambiental. (Com AEN)






























