A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quinta dia (01) mais 5.234 novos casos e 224 mortes pela Covid-19. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Estado soma 845.962 diagnósticos e 16.824 óbitos desde o início da pandemia.
Os casos confirmados divulgados nesta quinta-feira são de abril (189), março (4.745), fevereiro (124) e janeiro (13) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: julho (2), agosto (6), setembro (2), outubro (62), novembro (36) e dezembro (55).
VACINA – A Secretaria da Saúde possui um vacinômetro atualizado em tempo real à medida que os municípios inserem o número de doses aplicadas no sistema.
INTERNADOS – A Secretaria da Saúde divulga que 2.813 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 2.202 em leitos SUS (943 em UTI e 1.259 em enfermaria) e 611 em leitos da rede particular (319 em UTI e 292 em enfermaria).
Há outros 2.728 pacientes internados, sendo 1.776 em leitos UTI e 952 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão nas redes pública e particular e são considerados casos suspeitos de infecção pelo Sars-CoV-2.
ÓBITOS – A secretaria estadual informa a morte de mais 224 pacientes. São 106 mulheres e 118 homens, com idades que variam de 12 a 100 anos. Os óbitos ocorreram de 17 de dezembro de 2020 a 01 de abril de 2021.
Os pacientes que faleceram residiam em Curitiba (38), Maringá (17), Londrina (15), Campo Mourão (9), Foz do Iguaçu (9), Ponta grossa (9), Campo Largo (7), Itaperuçu (6), Quatro Barras (5), Rio Branco do Sul (5), Toledo (5), Assis Chateaubrind (4), Palmas (4), Paranaguá (4), Pato Branco (4), Ubiratã (4), Almirante Tamandaré (3), Mandaguaçu (3), Marialva (3), Pinhais (3), São José dos Pinhais (3), Arapongas (2), Bela Vista do Paraíso (2), Cambará (2), Cambé (2), Cantagalo (2), Chopinzinho (2), Guaratuba (2), Ibiporã (2), Jaguariaíva (2), Manoel Ribas (2), Sarandi (2), Telêmaco Borba (2) e Umuarama (2).
Também são registradas a morte de uma pessoa em cada um dos municípios de Andirá, Ângulo, Araucária, Bom Sucesso, Campo Magro, Cascavel, Centenário do Sul, Cerro Azul, Colombo, Conselheiro Mairinck, Cruzeiro do Sul, Dois Vizinhos, Engenheiro Beltrão, Foz do Jordão, Guaíra, Guairacá, Ibaití, Ivaiporã, Mandirituba, Marmeleiro, Ortigueira, Paiçandu, Palmeira, Piraí do Sul, Prado Ferreira, Quedas do Iguaçu, Quitandinha, Realeza, Rolândia, Santa Terezinha de Itaipu, São Jerônimo da Serra, São Jorge do Ivaí, Sertanópolis, Tamboara, Tibagi e Três Barras do Paraná.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Secretaria da Saúde registra 5.377 casos de residentes de fora, sendo que 117 pessoas foram a óbito. (Com AEN).
O Governo do Estado vai distribuir aos hospitais 108 mil medicamentos usados por pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que precisam ser intubados. A maior parte dos remédios, que compõem os chamados kits intubação, foi adquirida pela Secretaria de Estado da Saúde para atender à demanda das unidades que atendem pacientes em estado crítico da Covid-19, além de 20 mil unidades enviadas ao Paraná nesta quinta dia (1) pelo Ministério da Saúde.
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Os medicamentos serão entregues nesta sexta-feira (2) nas 22 Regionais de Saúde, junto com a nova remessa de vacinas recebidas nesta quinta pelo Estado. O volume é composto por 40 mil analgésicos, 4.500 sedativos e 3.500 bloqueadores neuromusculares que estavam estocados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), outras 40 mil unidades de sedativos compradas pela secretaria e que também desembarcaram nesta quinta-feira no Paraná, e 20 mil bloqueadores enviados pelo ministério.
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Com a alta demanda pelos kits intubação no País, dado o aumento nas internações com a escalada da pandemia do novo coronavírus, a Secretaria da Saúde buscou fornecedores estrangeiros para conseguir os medicamentos. As Regionais de Saúde serão as responsáveis pela distribuição dos kits entre os hospitais que compõem a rede de atendimentos à Covid-19 no Paraná. Na semana passada, o Estado já tinha entregue 150 mil medicamentos para intubação à rede.
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“Estamos fazendo um esforço grande para não deixar faltar os medicamentos usados pelos hospitais para intubar os pacientes mais graves. Temos monitorado nossos estoques constantemente, fazendo o remanejamento entre os hospitais se necessário e agora buscamos fornecedores dentro e fora do País para manter essa reposição”, explicou o diretor-geral da Secretaria da Saúde, Nestor Werner Júnior.
Para o secretário Beto Preto, tanto a manutenção do estoque de medicamentos nos hospitais da rede Covid-19 como a ampliação de leitos no sistema de saúde são estratégias para enfrentar o coronavírus, mas o foco do Paraná, no momento, é na solução a longo prazo: a vacinação. “Neste momento, nossa prioridade é vacinar. Essa é a solução que vai nos guiar para o fim desta pandemia”, afirmou.
NOVAS DOSES – Os medicamentos serão distribuídos junto com o novo lote de vacinas recebidas pelo Estado, o 11º enviado pelo Ministério da Saúde desde o início da campanha de imunização. São quase 525.450 doses – 492.200 da Coronavac, produzida pela Sinovac e Instituto Butantan, e 33.250 doses da Covishield, produzida pela Universidade de Oxford com AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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Com mais essa remessa, o Estado ultrapassa a marca de 2 milhões de doses recebidas, chegando a 2.253.300 vacinas, e pode dar continuidade à campanha Vacina Paraná de Domingo a Domingo. Até agora, o Estado já imunizou 1.130.495 pessoas, com 1.372.682 vacinas aplicadas, sendo 242.187 da segunda dose. (Com AEN).
O Paraná recebeu nesta quinta dia (1º) o 11° lote de vacinas contra Covid-19 do Ministério da Saúde. São 492.200 doses da Coronavac, produzida pela Sinovac e Instituto Butantan, e 33.250 doses da Covishield, produzida pela Universidade de Oxford com AstraZeneca e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Com a nova remessa, o Estado ultrapassa o marco das 2 milhões de doses recebidas, totalizando 2.253.300 vacinas.
As doses da Covidshield são destinadas ao reforço do grupo dos trabalhadores de saúde. Já a Coronavac é destinada a cinco grupos prioritários. Três deles receberão doses de reforço: trabalhadores de saúde (21.212 doses), pessoas de 75 a 79 anos (186.137 doses) e pessoas de 70 a 74 anos (253.550 doses). Assim, parte dos vacinados com doses da 8ª, 9ª e 10ª remessas têm sua imunização garantida. A outra parcela se destina à continuação da vacinação de pessoas entre 65 e 69 anos e ao início da vacinação dos trabalhadores de segurança.
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, comemorou o recebimento do lote, o maior desde o início da campanha da vacinação. “Essas doses vão completar a imunização de 500 mil paranaenses. Com esta grande quantidade vamos prosseguir com a vacinação, e pedimos às prefeituras que não estoquem essas doses e levem essas vacinas à população”, afirmou.
As doses chegaram na manhã desta quinta-feira ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, e foram encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão organizadas e conferidas para o envio às 22 Regionais do Estado. A distribuição deve acontecer nesta sexta-feira (2)
NOVO GRUPO – A remessa de Coronavac destina 5.555 doses à primeira aplicação de pessoas de 65 a 69 anos e 2.277 doses ao início da vacinação da categoria de forças de segurança e salvamento e forças armadas, que incluem policiais, guardas municipais e militares. Cerca de 5% das doses recebidas no lote são destinadas à reserva técnica.
O secretário da Segurança Pública do Paraná, coronel Romulo Marinho Soares, afirmou que as vacinas são ansiosamente aguardadas pelas forças de segurança. “Agora vamos nos reunir para decidir o fluxo de quem será vacinado neste primeiro momento. Devemos receber mais doses ao longo de abril para avançar na vacinação deste grupo. Com certeza as doses chegam em boa hora para a segurança pública. Vamos priorizar aqueles que atuam diretamente nas ações relacionadas à Covid-19”, relatou o secretário.
A inclusão das forças de segurança respeita a distribuição realizada pelo Ministério da Saúde.
O grupo é considerado prioritário também pelo Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19.
VACINAÇÃO – Até a manhã desta quinta, 1.131.213 paranaenses receberam pelo menos a primeira dose do imunizante, e 242.179 já completaram sua imunização com a segunda dose. O Paraná tem uma campanha de vacinação de domingo a domingo e acelerou a aplicação das doses nos últimos dias, inclusive ultrapassando a média nacional.
“Nosso objetivo é dar celeridade à distribuição de vacinas. Iniciamos, na semana passada, a campanha de vacinação de domingo a domingo. E, naturalmente, esse novo volume dará condições para podermos continuar nesse fluxo. A ideia é não parar a vacinação, porque quanto mais velocidade temos na vacinação, naturalmente temos uma imunização mais rápida também”, afirmou Guto Silva, chefe da Casa Civil.
PÁSCOA – Na coletiva de imprensa desta quinta-feira, o secretário de Saúde também relembrou aos paranaenses que ainda se vive uma alta de casos no Estado e pediu para que se evitem viagens em decorrência do feriado da Páscoa. “Se puder, se mantenha no seu núcleo familiar. Depois de um ano de pandemia, todos nós temos saudade dos nossos familiares. Mas o vírus continua circulando ativamente em todo o Estado, temos diversas cepas no Paraná. Por isso, é importante continuar tomando cuidado”, reforçou. (Com AEN).
A Secretaria de Estado da Saúde reafirma a recomendação para que a população mantenha as medidas preventivas para conter a disseminação da Covid-19: distanciamento social de no mínimo um metro e meio, deixar os ambientes ventilados, evitar aglomeração, usar máscara de proteção individual de forma adequada e fazer higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel 70%.
“Enfrentamos um aumento acelerado de casos de Covid-19 em todo o País e, no Paraná, o cenário do mês de março não foi diferente. Hoje podemos afirmar com toda certeza que não há ambiente livre da Covid-19. A transmissão comunitária está presente, o que significa dizer que não é mais possível rastrear qual é a origem da infecção, indicando que o vírus circula em todas as regiões”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Os decretos estaduais restritivos estabelecidos desde 26 de fevereiro, e também os municipais, têm ajudado a conter a transmissão, inclusive reduzindo a média móvel de casos em 34% e a média móvel de óbitos em 42%. “Mas esses números são observados dentro de um patamar elevado. O mês de março concentrou um total de 41% dos casos confirmados e 45% total dos óbitos provocados pela pandemia no Estado”, afirmou o secretário.
Ele enfatizou que este é um momento de pensar coletivamente para que o Estado consiga quebrar esta cadeia e conquistar uma estabilidade. “Para isso, o Governo do Estado realiza um grande esforço que envolve a ativação de estruturas hospitalares e a distribuição de vacinas. Mas estas medidas não bastam. Destacamos enfaticamente que não há ambiente livre da Covid-19 e é fundamental o envolvimento da população neste controle”, afirmou Beto Preto.
SITUAÇÃO – A coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Acácia Nasr, também ressaltou que o controle da disseminação da Covid-19 pela comunidade é a melhor maneira de proteção e prevenção. O aumento da circulação do vírus leva a infecção a pessoas na faixa etária entre 20 e 59 anos, correspondendo a 21% dos óbitos. Este é um fator a mais de atenção e preocupação da Secretaria.
“Desde novembro de 2020 observamos um amento da circulação no Paraná. Hoje, segundo o Informe Covid-19, a média de idade dos casos confirmados é de 39 anos, representando 76% dos diagnósticos positivos”, ressaltou Acácia.
Segundo a coordenadora, a transmissão não controlada em pessoas mais jovens apresenta risco significativo de morbidade e mortalidade em toda a população.
“Esta faixa etária é que a mais se movimenta. Além do custo humano, isso impactaria a força de trabalho como um todo e sobrecarrega a capacidade dos sistemas de saúde em fornecer cuidados. Hoje nossa taxa de ocupação de leitos é de 95%. É importante lembrar que níveis acima de 75% de ocupação indicam alerta para os serviços de saúde”, afirmou.
MONITORAMENTO – Outro fator que indica a intensidade da circulação do coronavírus no Estado é a taxa de positividade dos exames, que está em torno de 40%.
A Secretaria da Saúde destaca várias iniciativas de monitoramento do cenário do Paraná, como do Instituto de Biologia Molecular (IBMP), que acompanha diariamente os resultados de testes realizados em todas as regiões e na Capital.
No dia 28 de março, por exemplo, a análise do IBMP apontou 33% de resultados positivos em 4.110 amostras analisadas do Paraná. A taxa subiu para 41% em Curitiba, a partir de 720 amostras liberadas no GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial/MS). Os dados da terça-feira (30) apontaram 37,96% positivados em 3.754 amostras avaliadas no Paraná. Na Capital, o percentual de positivação foi de 42,09% em cima de 1.039 exames.
VARIANTES – A coordenação de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde destacou, ainda, como fator de alerta o recente aumento das variantes em circulação, potencializando a transmissibilidade e a gravidade da doença. “Neste momento acredita-se que a variante predominante no Paraná seja a variante brasileira P.1, que se originou em Manaus no final de novembro”, disse Acácia Nasr.
Ela também reforçou a necessidade da adoção de medidas preventivas pela população nesta véspera de feriado da Páscoa. "Nossa orientação é de manter o distanciamento social e a lista de medidas de prevenção. Em casos de sinais e sintomas ou contato com um caso suspeito ou confirmado de Covid-19 é preciso fazer isolamento por um período de 10 dias”, arrematou. (Com AEN)
Em tempos de pandemia e com aulas presenciais suspensas, o Governo do Paraná resolveu não esperar para conectar ainda mais os alunos da rede pública estadual com o ensino-aprendizado e o mundo digital. Nesta quarta-feira (31), o governador Carlos Massa Ratinho Junior lançou o programa EduTech, que vai oferecer aos alunos da rede cursos gratuitos de programação, games e animação. Com 65 mil estudantes inscritos, o programa contará com 689 turmas virtuais.
Para marcar o lançamento, foi oferecida uma aula inaugural virtual, com a participação do governador, do presidente da Google no Brasil, Fábio Coelho; da empresária Luiza Trajano, presidente do Conselho de Administração da Magazine Luiza; a presidente-executiva do Todos pela Educação, Priscila Cruz; e Paulo Silveira, CEO da Alura e mestre em Geometria Computacional pela USP; além do secretário estadual da Educação e do Esporte, Renato Feder. O encontro foi transmitido pelo YouTube.
Os cursos gratuitos de programação são para alunos do Ensino Fundamental, Ensino Médio e professores da rede estadual. As trilhas de ensino dos cursos se dividem por séries e contemplam conteúdos como games e animação, Ciência de Dados, programação front-end, desenvolvimento mobile e programação em JavaScript e em Python. As aulas são remotas, com um professor de programação como tutor de cada turma virtual. O período do curso vai de 1º de abril até o final do ano letivo de 2021.
O governador ressaltou que a oferta de um curso voltado para a área tecnológica se soma a outras iniciativas do Governo para a rede estadual, que busca uma quebra de paradigma no modelo de ensino. “O EduTech é o maior programa educacional de tecnologia no Brasil, que vai fazer com que nossos jovens possam ter a oportunidade de conhecer essa área, que cresce no mundo todo, e se preparar para o mercado de trabalho. Há todo um ambiente de possibilidades no setor, que paga bons salários”, afirmou Ratinho Junior.
Além do curso de programação, que tem uma meta de atingir 150 estudantes da rede pública, o Estado também passou a ofertar neste ano aulas de Educação Financeira para o Ensino Médio, além de iniciar o Ganhando o Mundo, um programa de intercâmbio voltado a alunos dos colégios estaduais. “O modelo educacional implantado na década de 1980 não avançou com o tempo. No Paraná, estamos fazendo uma ruptura para transformar a educação e trazer tudo aquilo que é inovador”, afirmou.
“Queremos preparar essa nova geração de jovens, na faixa dos 14, 15 e 16 anos, para ocuparem esse espaço de trabalho. No Brasil há milhares de vagas abertas e não tem profissional suficiente na área, então a ideia é fazer o Paraná ser o berço da tecnologia no País”, disse o governador. “Estamos começando com 65 mil alunos, mas queremos chegar a 150 mil e preparar a nova geração para esse mundo tecnológico, que esteja antenada, especializada e que possa ser bem remunerada”.
MERCADO – O programa é implementado em meio à expansão do mercado de tecnologia da informação (TI), que deve crescer 11% neste ano, de acordo com estudo da consultoria IDC Brasil. “Além de conhecimento, esse projeto dá condições para nossos alunos trilharem uma carreira no futuro em um mercado que cada vez mais busca por esses profissionais. A grande linguagem do século XXI é a da computação, e será para essa área que os estudantes paranaenses estão sendo preparados para atuar”, destacou o secretário Renato Feder.
Para o presidente do Google no Brasil, as empresas de tecnologia e o próprio Google estão sempre buscando mão de obra especializada. “Um programa como este ajuda a abrir as portas do mercado para quem conhece as ferramentas digitais. Vai ajudar a gerar mais oportunidades e formar um grupo de profissionais aptos para a área”, disse Coelho.
Paulo Silveira, CEO da Alura, plataforma pela qual as aulas serão oferecidas, explicou que conhecimento de programação é uma oportunidade de já sair da escola e alcançar uma vaga de trabalho qualificada. “É uma opção de conseguir um emprego que remunera bem e onde é possível exercitar suas melhores capacidades. São vagas altamente capacitadas”, disse.
Segundo a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro-Paraná), somente em Curitiba há um déficit de 3 mil profissionais na área. No Brasil, a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) projeta que 70 mil profissionais serão demandados por ano até 2024.
Porém, há um forte descompasso entre oferta e demanda: o País forma 46 mil pessoas com perfil tecnológico por ano. Ou seja, um déficit de 24 mil especialistas anualmente. Segundo a IDC, consultoria mundial para os mercados de tecnologia, o mercado de TI, globalmente, terá déficit de 570 mil profissionais neste ano.
OPORTUNIDADE – A empresária Luiza Trajano explicou que a rede Magazine Luiza conta com cinco laboratórios digitais, que somente no ano passado contrataram 5 mil profissionais de Tecnologia da Informação. “Existe muita oportunidade para quem tem essa formação, por isso é importante a oferta de cursos que prepare pessoas para o que o mercado está pedindo”, disse. “Peço aos alunos que não deixem escapar essa oportunidade, que fará uma grande diferença em sua vida”.
Para a presidente do Todos pela Educação, a iniciativa também contribui para trazer mudanças aos modelos educacionais, que também foram muito afetados pela pandemia. “É preciso mudar para reconstruir, e o que eu vejo vindo do Paraná é uma luz que será fundamental para o futuro e vai irradiar em todo o Brasil”, ressaltou Priscila Cruz. “Precisamos desses bons exemplos para empurrar o País para frente, e a educação é o principal alicerce para o desenvolvimento social e econômico de uma nação”.
PRESENÇAS – Também acompanharam o lançamento do projeto o chefe da Casa Civil, Guto Silva; e o secretário estadual da Comunicação Social e da Cultura, João Debiasi. (Com AEN)
A retomada econômica paranaense pode ser medida pela recuperação dos municípios. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça-feira (30), 339 das 399 cidades do Estado apresentaram saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada em fevereiro. O número equivale a 85% do Paraná.
Outros 11 apareceram “zerados”, que é quando o município tem o mesmo número de admissões e demissões no período. Com isso, apenas 49 (12,2%) ficaram no vermelho. Dessas, 33 perderam até dez vagas, o que indica variação sazonal, com boas chances de reversão em curto prazo.
“A pesquisa revela que o emprego não está concentrado em apenas uma cidade, uma região ou nas cidades grandes do Paraná. Está espalhado por todo o Estado, reforçando a estratégia do Governo de olhar para todos os 399 municípios, sem distinção”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Carretas do Conhecimento Digital começam as atividades em abril
Outro ponto que indica a pulverização do emprego pelo Paraná é que o porcentual de municípios no azul em fevereiro é consideravelmente superior ao dos dois últimos meses. Dezembro, por exemplo, fechou com 139 cidades (34,8%) com resultados positivos, número que saltou para 292 (73,1%) em janeiro.
“Melhoramos em relação a janeiro, com um crescimento de mais de 10%. É um excelente resultado, que comprova sim que a abertura de emprego está disseminada por todas as regiões do Estado”, avaliou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
CIDADES – Curitiba, com 13.061 novas vagas formais, liderou o ranking da carteira assinada. A Capital representou 31,3% do total de 41.616 postos abertos no Estado durante o mês passado. Na sequência, completando o top 10, aparecem Maringá (1.895), Cascavel (1.570), Londrina (1.534), São José dos Pinhais (1.424), Ponta Grossa (1.041), Toledo (984), Araucária (947), Cornélio Procópio (626) e Ortigueira (622).
Janeiro de 2021 foi o melhor da história desse mês na geração de empregos no Paraná
Na contramão, os piores resultados foram verificados em Guaratuba (-158 vagas), Matinhos (-113), muito em função do fim da temporada de veraneio, Cafelândia (-92), Cruzeiro do Oeste (-79) e Iguaraçu (-56).
RETOMADA – O Paraná foi o estado da Região Sul e o terceiro do País que mais abriu postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. Foram 41.616 vagas, de acordo com o Caged, órgão ligado ao Ministério da Economia. O resultado é saldo de 146.014 admissões e 104.398 demissões e significa uma alta de 70% em relação ao obtido em janeiro, quando foram criadas 24.342 vagas no Estado. Apenas São Paulo e Minas Gerais tiveram desempenho melhor no período.
O resultado confirma a expansão da atividade econômica estadual e reforça os números positivos obtidos pelo Estado ao longo do ano passado. O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O ano passado fechou com 290 municípios com saldo positivo.
“Todos esses resultados positivos demonstram a força econômica do Paraná. O Estado está gerando empregos novos nas metrópoles e nas cidades pequenas, algo muito relevante”, destacou Suelen. (Com AEN)






























