Sicredi oficializa entrada no Open Banking e lança portal para orientar sobre o tema

Totalmente integrado ao processo de implementação do Open Banking no Brasil, o Sicredi apresenta um portal sobre a recente inovação do Banco Central, no qual traz, por meio de vídeos e outros conteúdos, informações sobre o que é a inciativa e seus benefícios para os consumidores. No espaço, também é possível acessar o Portal do Desenvolvedor, disponibilizado pelo Sicredi para que possam ser acessadas as suas APIs (application programming interface) e desenvolvidas novas soluções de forma conectada à instituição.

 

“Desde a concepção inicial do nosso Portal do Desenvolvedor buscamos que o projeto tivesse o usuário no centro e para isso consultamos nossos colaboradores, parceiros e realizamos pesquisas para entender os desenvolvedores e suas necessidades. Com isso, chegamos a uma plataforma que tem o usuário no centro e foi concebida com base nos valores de colaboração e integração preconizados pelo cooperativismo e que têm total sinergia com o Open Banking”, contextualiza Volmar Machado, diretor executivo de Tecnologia da Informação do Sicredi. O executivo ainda destaca as ferramentas utilizadas e a importância de uma equipe inovadora e comprometida na construção das APIs e do Portal.  “Esse conjunto tem sido fundamental para materializar esse primeiro passo e, assim, pavimentar o caminho para os desafios que teremos nesta jornada de transformação do sistema financeiro”, conclui.

 

Em abril, por decisão das cooperativas de crédito que compõem o sistema, o Sicredi ingressou de forma voluntária na fase 1 de implementação do Open Banking, sendo que obrigatoriedade de participação seria na fase 3, prevista para agosto. Com isso, estará presente em todas as quatro etapas de implementação, proporcionando todos os benefícios da novidade aos seus associados. Entre os pontos que influenciaram o engajamento do Sicredi ao Open Banking está o fato de ele integrar a Agenda BC#, que visa, entre outros objetivos, tornar o Sistema Financeiro Nacional mais democrático e inclusivo.

 

“Esta antecipação é, com certeza, um desafio do ponto de vista de todo o desenvolvimento interno que demanda, mas entendemos como fundamental estar participando de forma completa do Open Banking e assim gerar todas as oportunidades de conexão que geram inovações para facilitar o dia a dia financeiro dos nossos associados”, comenta Cesar Bochi, diretor executivo de Administração do Sicredi.

 

O Open Banking, ou sistema financeiro aberto, permite o compartilhamento de dados sobre produtos e informações financeiras, a partir da integração de plataformas e infraestruturas tecnológicas das instituições participantes e de outras empresas de serviços financeiros autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. A iniciativa tem como princípio que o cliente e ou associado tenha mais autonomia e controle sobre os seus dados e decida quando e com quem deseja compartilhá-los, desde que com finalidades específicas.

 

Para compartilhar dados no Open Banking é necessário o consentimento relativo sobre o motivo do compartilhamento, que terá prazo de validade compatível com a finalidade, limitado a 12 meses. Todo esse processo será feito em ambiente digital seguro. Na 1ª fase, que está em andamento, não há o compartilhamento de dados pessoais, de forma que o consentimento ainda não é solicitado aos consumidores nessa etapa.

 

“Acreditamos que o Open Banking trará novas oportunidades para que as pessoas conheçam os benefícios que as cooperativas de crédito oferecem, pois irá proporcionar um ambiente com mais informação, possibilitando que fiquem mais evidentes os diferenciais positivos desse modelo”, salienta Bochi.

 

 

 

244,8 mil novas vacinas contra Covid-19 chegam ao Paraná nesta quinta

O Paraná vai receber as 244,8 mil doses de vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (13). O avião chegará no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 15h40. Logo em seguida os imunizantes serão levados para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), obedecendo a mesma logística adotada desde o início da vacinação.

 

São 118 mil doses do imunizante Covishield, produzido pela AstraZeneca e Fiocruz, voltadas para completar o esquema vacinal (segunda dose) do público com idade entre 65 e 69 anos, e 126.800 doses da Coronavac, da parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan, que serão aplicadas em pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, gestantes e puérperas.

 

Esta será a 19ª remessa distribuída entre as 27 unidades da federação pelo Ministério. O lote conta com 3,7 milhões de doses da Covishield e quase 2 milhões de doses da Coronavac. Desde o início da campanha de vacinação, em janeiro, já foram enviadas 82 milhões de vacinas a todo o País.

 

Das que o Paraná recebeu, o Governo do Estado distribuiu entre os municípios 3,7 milhões de doses. O Estado atingiu na terça-feira (11) 3 milhões de doses aplicadas e a vacinação de 2 milhões de pessoas. De acordo com o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde, até as 18 horas desta quarta-feira, 2.049.592 paranaenses tinham recebido a primeira dose e 1.083.000 a segunda, com aplicação total de 3.132.592 doses dos imunizantes. (Com AEN)

 

 

Governo destina R$ 450 milhões para bancar valor de entrada da casa própria para 30 mil famílias

O Governo do Estado vai investir R$ 450 milhões extras em habitação nos próximos dois anos para viabilizar a aquisição da casa própria a cerca de 30 mil famílias paranaenses. A iniciativa faz parte da nova modalidade do programa Casa Fácil Paraná e foi apresentada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta quarta dia (12) a prefeitos, deputados, empresários do ramo da construção civil e especialistas.

Chamada de Valor de Entrada, a nova modalidade tem o objetivo de viabilizar a aquisição da casa própria para famílias com renda de até três salários mínimos nacionais, que compõem 90% do déficit habitacional do Paraná, segundo o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), feito pela Cohapar e prefeituras. Os recursos são do Tesouro do Estado.

Os projetos serão feitos em parceria com o governo federal, municípios e a iniciativa privada em empreendimentos financiados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), por meio do programa Casa Verde e Amarela.

"É o maior programa habitacional feito por um estado nesse momento. Vamos financiar a entrada das casas para pessoas de baixa renda com recursos a fundo perdido. Estamos gerando dignidade e garantindo a contratação de milhares de empregos em toda a cadeia da construção civil", afirmou o governador Ratinho Junior.

O programa prevê a concessão de R$ 15 mil por família na modalidade transferência direta, que, somados aos subsídios da União, servirão para custear o valor de entrada dos financiamentos aprovados pelo agente financeiro. A medida visa solucionar o maior obstáculo para obtenção da casa própria pela população nesta faixa de renda, cuja maioria das famílias não dispõe de recursos próprios para arcar com o valor de entrada dos financiamentos imobiliários do governo federal.

Os interessados poderão pleitear o subsídio a partir da inscrição no cadastro de pretendentes da companhia, disponível gratuitamente e de forma online no site www.cohapar.pr.go.br/cadastro. Os pretendentes deverão preencher uma ficha de inscrição familiar, informando dados financeiros, sociais e de composição familiar, além de indicar o município de interesse.  

A disponibilidade dos recursos será vinculada aos empreendimentos aprovados pelo agente financeiro e validados pela Cohapar via Chamamento Público pelas construtoras. Conforme os projetos estiverem aptos para contratação e comercialização, as famílias inscritas para o município específico e dentro dos critérios do programa serão notificadas da oportunidade, com liberação de recursos mediante análise da companhia e do agente financeiro.

O programa poderá ser implementado em todos os municípios paranaenses e as prefeituras poderão ofertar contrapartidas que contribuam para a redução ainda maior do valor de venda das moradias. Entre elas, estão a doação do terreno, a execução de serviços de infraestrutura e a isenção de cobrança de impostos municipais, como o Impostos de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) e o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). 

RETOMADA – A partir deste modelo de projeto, a Cohapar trabalha com a perspectiva de atender um público até seis vezes maior do que as modalidades tradicionais. Segundo o presidente da companhia, Jorge Lange, além de elevar a escala de famílias beneficiadas, o programa vai contribuir com a retomada da economia paranaense. 

“Um dos objetivos deste programa é a retomada da economia do Estado através da construção civil, que é um setor que cria muitos empregos de forma rápida. Estes R$ 450 milhões que o Governo do Estado vai investir nessa modalidade vão resultar em aproximadamente R$ 3 bilhões movimentados em um contexto mais amplo, com expectativa de geração de cerca de 100 mil empregos diretos e indiretos”, disse Lange. 

FORÇA DE LEI – Desde dezembro de 2020, o programa Casa Fácil Paraná passou de um programa de Governo, sob a coordenação da Cohapar, para lei estadual (lei 20.394/2020). Com a publicação do decreto estadual que regulamenta toda a operacionalização do programa, assinado nesta quarta-feira pelo governador, o Governo do Paraná concluiu o objetivo de transformar os investimentos em habitação de interesse social em uma política permanente de Estado.

“O Paraná passou a ter pela primeira vez uma lei especifica voltada para a habitação”, acrescentou o presidente da Cohapar. “Dentro do Casa Fácil, estão várias modalidades, como o Viver Mais, para o atendimento de idosos, o Vida Nova, para famílias em situação de vulnerabilidade social, além de financiamentos da Cohapar e a regularização fundiária, entre outras ações formatadas em conjunto com os municípios, o governo federal e a iniciativa privada”. (Com AEN). 

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Nova modalidade do Casa Fácil diminui o déficit habitacional e resolve problema da entrada

Trinta mil famílias serão beneficiadas com a nova modalidade do programa habitacional Casa Fácil Paraná, que viabilizará R$ 450 milhões para facilitar a aquisição da casa própria para famílias de até três salários mínimos. Essa quantidade de novas moradias representa cerca de 10% do déficit habitacional no Estado. Esse é o público que o Governo passa a investir com mais cuidado a partir desse lançamento.

“Hoje é um dia de muita alegria para o Paraná porque estamos lançando o maior programa habitacional do Brasil. O Casa Fácil vai atender as famílias que mais precisam e que muitas vezes não têm condição de dar a entrada na casa própria. Agora, o Governo do Estado vai bancar até R$ 15 mil para que ela possa fazer o financiamento na Caixa Econômica Federal. São mais de 30 mil casas que passarão a ser construídas a partir desta quarta", afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. 

Ele reforçou que a política habitacional é capaz de transformar a vida do cidadão. O programa atende diretamente a dificuldade das pessoas de conseguirem um financiamento junto aos agentes financeiros. "O desafio é a entrada: ou a pessoa não consegue poupar, por ser muito difícil com uma baixa renda, ou é muito demorado para conseguir fazer essa poupança. Fizemos um programa em que o Governo é parceiro e dá essa entrada para o morador, que consegue pagar a mensalidade através do financiamento”, acrescentou Ratinho Junior.

Essa modalidade também foi criada de forma a atuar diretamente para reduzir a demanda por moradia no Estado. O déficit atualmente é de 322 mil casas, segundo o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social (PEHIS), realizado pela Cohapar e as prefeituras do Paraná, e 90% das famílias que integram esse indicador têm renda de até três salários mínimos.

“Esse é um volume de casas bastante grande, nunca feito anteriormente nesta quantidade de uma vez só”, ressaltou Jorge Lange, diretor-presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). "Esse é um Governo da habitação".

Eduardo Pimentel, vice-prefeito de Curitiba, que resumiu no lançamento a expectativa dos prefeitos, celebrou a regulamentação do Casa Fácil. “Esse programa viabiliza a parte mais pesada do recurso financeiro, que é a entrada. Isso facilita muito porque, depois, as famílias conseguem se adaptar às parcelas. Vamos aguardar o edital de chamamento para as prefeituras para fazermos parte dele”, endossou.

 

ETAPAS – Ao apresentar os detalhes da nova modalidade, Lange explicou que, na sequência, serão publicados editais de chamamento público para um cadastro de construtoras e prefeituras interessadas em integrar o programa. As empresas podem participar com novos projetos ou com projetos já em andamento. Áreas públicas também entrarão no programa através da doação de terrenos pelas prefeituras ou por terrenos cedidos pela própria Cohapar.

Após a habilitação dos terrenos (públicos ou privados), a Cohapar divulgará os empreendimentos selecionados no site (www.cohapar.pr.gov.br/cadastro) para que os moradores interessados se inscrevam gratuitamente.

“A partir do momento em que está inscrito e enquadrado na renda de até três salários mínimos, o morador vai ter a emissão de um documento, que leva até a construtora para iniciar a sua negociação, tendo seu crédito avaliado pela Caixa Econômica Federal. Uma vez que seu crédito esteja aprovado, ele assina o contrato e o Estado já vai estar com o dinheiro depositado na Caixa, efetuando o pagamento da entrada de até R$ 15 mil por família”, explicou o presidente da Cohapar.

Para os termos de financiamento dos imóveis, o Casa Fácil Paraná tem parceria com o programa Casa Verde e Amarela, implementado pelo governo federal. Copel, Sanepar e Instituto Água e Terra (IAT) serão parceiros do programa.

"A ideia é ter pouca burocracia, respostás rápidas e aprovação no agente financeiro. Estamos atuando diretamente para aqueles que conseguem participar do processo, mas quando chega na hora do contrato ainda falta R$ 5 mil, R$ 8 mil, R$ 13 mil", arrematou Lange. "Estamos dando oportunidade. Com esse programa estamos criando acessos".

EMPREGOS E PROGRAMAS – O governador também pontuou que, além do investimento direto na habitação, o Casa Fácil Paraná auxiliará na economia através da geração de empregos no setor da construção civil. A estimativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná (Sinduscon-PR) é de uma demanda de 100 mil empregos diretos. Para a Cohapar, há potencial de movimentar até R$ 3 bilhões em novos investimentos no setor.

"Assim, temos o aspecto da área social, realizando o sonho da casa própria através dessa entrada para famílias de renda até três salários mínimos, e temos o aspecto da geração de empregos, turbinando a nossa economia. Essa estratégia é justamente fomentar e ser um mecanismo indutor do desenvolvimento do Estado", acrescentou Ratinho Junior.

O governador destacou, ainda, que a habitação é uma das prioridades da gestão e que, além da nova modalidade, a Cohapar disponibiliza outras possibilidades de auxílio. Um deles é o Viver Mais Paraná, voltado ao atendimento ao público idoso através da construção de condomínios exclusivos para a terceira idade.

 

"Vemos uma mudança na pirâmide etária da nossa população, com mais idosos que crianças nos próximos anos. Por isso precisamos criar políticas públicas para cuidar dessas pessoas", pontuou o governador. O primeiro condomínio da modalidade, com 40 unidades habitacionais, foi entregue em Jaguariaíva, nos Campos Gerais, em dezembro de 2020. 

Através da Cohapar, o Estado também promove o programa Vida Nova/Nossa Gente, que promove atendimento à população em situação de vulnerabilidade social e desfavelamento; e o Financiamento Cohapar, que facilita condições de aquisição de imóveis para famílias com renda de um a seis salários mínimos. São 9.221 famílias atendidas em 146 municípios com casas construídas, em obras e contratadas, totalizando R$ 687 milhões de investimentos estaduais e federais nos projetos. (Com AEN). 

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No Paraná, abertura de empresas no quadrimestre é 20% maior na comparação com 2020

O saldo de empresas constituídas no Paraná no primeiro quadrimestre deste ano foi 20,05% superior ao mesmo período de 2020. Os números levam em conta as aberturas e baixas ocorridas entre janeiro e abril. Considerando apenas as empresas abertas, o percentual comparativo sobe para 27,46%. O relatório foi divulgado pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar) nesta quarta-feira (12).

 

Neste primeiro quadrimestre, o saldo foi de 64.001 empresas, contra 53.312 de 2020. Foram estabelecidas 95.884 empresas, contra 75.228 no ano passado. As baixas, por sua vez, também tiveram crescimento. Este ano, 31.883 empresas fecharam, sendo que no mesmo período de 2020 foram 21.916, uma diferença de 45,48%.

 

“A digitalização dos processos colaborou muito no aumento considerável de abertura de empresas”, afirma o presidente da Junta Comercial, Marcos Rigoni. Segundo ele, as solicitações caem direto nas mãos do analista, o que gera uma economia de tempo, e é possível registrar sua empresa em questão de minutos. “A reformulação do site está tornando esse trâmite ainda mais intuitivo e a expectativa é que os resultados sejam cada dia melhores”.

 

A natureza jurídica mais gerada nestes quatro meses foi de Microempresa Individual (MEI), com 73.502 criações, seguida da sociedade limitada (LTDA), com 16.491. Somadas, elas correspondem a 93,86% do total. Sem contar as MEIs, o número de empresas instauradas foi de 22.382, entre consórcio (29), cooperativa (104), Eireli (1.675), Empresário (3.835), S/A (aberta) (63), S/A (fechada) (182) e outros (3).

 

Os números mostram uma considerável recuperação econômica do Estado mesmo com os reflexos do período de pandemia. Abril de 2020 foi o mês com menos instauração de empresas do ano passado, com 12.591. Em 2021, a recuperação foi de 80%, com a instalação de 22.648 novos empreendimentos no mês passado. Nos outros três meses, os aumentos ficaram em 11,7%, 15% e 25%, respectivamente.

 

Por outro lado, em abril de 2021 também foi elevado o número de baixas, com 7.694, volume 95% maior que em 2020, quando os fechamentos chegaram a 3.950.

 

REFORMULAÇÃO – Desde o início de maio, a Jucepar está com site reformulado para permitir agilidade e navegação mais intuitiva para seus usuários. Houve também a integração ao portal Paraná Inteligência Artificial (PIÁ), oferecendo um sistema de busca por assunto diretamente na barra de pesquisa.

 

O objetivo principal da mudança é garantir a convergência entre as diretrizes do Governo do Estado e a missão da Junta de agilizar trâmites, desburocratizar e possibilitar a transparência e rapidez dos processos de forma 100% digital. Essa meta está prevista no Programa Descomplica, do Governo do Estado, que facilita e desburocratiza os processos, reduz prazos, aumenta a segurança jurídica e moderniza o registro empresarial.

 

TEMPO DE ABERTURA – Outro relatório divulgado pela Junta Comercial, com dados da RedeSim, mostrou que, em abril, o Paraná reduziu o tempo médio de abertura de empresas, comparado ao mesmo período de 2020. O empresário levou, em média, 1 dia e 14 horas para abrir uma empresa no Estado. O trabalho de digitalização e desburocratização reduziu o tempo em 17 horas no comparativo com abril de 2020 (2 dias e 7 horas) e 73 horas em relação a abril de 2019 (4 dias e 15 horas).

 

O tempo é ainda mais significativo na comparação do volume do trabalho. Em abril de 2021 foram 4.666, enquanto no mesmo período de 2020 foram 2.029, e no mesmo espaço de 2019 foram 3.336.

 

O Paraná ficou em segundo lugar no tempo total de registro de empresas no ranking de abril, atrás apenas de Sergipe, que processa volume menor de pedidos (apenas 339 em abril de 2021). Em terceiro lugar aparece Goiás, com 1 dia e 17 horas, e em quarto Roraima, com 1 dia e 19 horas. A média nacional fechou em 3 dias e 8 horas.

 

No mês passado, segundo a Junta Comercial, 84% das empresas conseguiram abertura em até 3 dias, 10% entre 3 e 5 dias, 3% entre 5 e 7 dias, e outros 3% em mais de 7 dias. (Com AEN)

 

 

 

Paraná passa de 2 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19

Depois de ultrapassar as 3 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 aplicadas, o Paraná comemora nesta terça-feira (11) mais um marco na campanha de imunização contra a doença. Durante a tarde, o Estado passou dos 2 milhões de paranaenses vacinados com a primeira dose do imunizante.

 

Até 15h16, o Vacinômetro da Secretaria de Estado da Saúde mostrava que 2.030.154 pessoas tinham tomado a primeira dose, sendo que 53% delas completaram o ciclo vacinal, com a aplicação das duas doses do imunizante. Ao todo, foram aplicadas 3.109.685 doses. Até a tarde desta terça, 18,3% da população do Estado recebeu a primeira dose e 42% das pessoas incluídas nos grupos prioritários definidos pelo Plano Estadual de Vacinação.

 

De cada dez vacinas recebidas pelo Paraná do Ministério da Saúde e distribuídas aos municípios, oito já estão nos braços dos paranaenses. “É uma grande alegria saber que, a cada dia que passa, mais pessoas são imunizadas no Estado. Cada marca que atingimos é um passo a mais para vencer a pandemia de Covid-19”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

 

“Os municípios têm sido nossos grandes parceiros, com profissionais comprometidos para fazer a vacinação acontecer. O Estado garante os insumos e a logística, o governo federal envia as doses dos imunizantes e cada município disponibiliza sua estrutura e a melhor estratégia para vacinar os paranaenses”, acrescentou o governador.

 

O Estado já entregou 3,7 milhões de doses aos municípios. As mais de 2 milhões de vacinas aplicadas correspondem a 80,3% das 2,5 milhões destinadas para a primeira dose. Também foram aplicadas 88,4% das 1,2 milhão de vacinas enviadas para serem usadas como dose de reforço, um total de 1.079.531.

 

GRUPOS PRIORITÁRIOS – Com a marca atingida nesta terça-feira, o Paraná já vacinou com a primeira dose cerca de 92% das pessoas com 60 anos ou mais, além de um número maior de trabalhadores de saúde do que o previsto inicialmente no Plano Estadual, já que novos profissionais estão contratados para fazer frente à doença.

 

Até agora, 1.644.374 idosos tomaram a primeira dose, sendo que 807.970 também já receberam a segunda. Nos profissionais de saúde, foram aplicadas 325.751 primeiras doses e 247.570 segundas doses. Também já foi imunizada grande parte das pessoas idosas institucionalizadas, pessoas com deficiência em instituições inclusivas, indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais.

 

Desde o mês passado, a vacina também está sendo aplicada nos trabalhadores das forças de segurança e salvamento e das Forças Armadas, sendo que 9.808 profissionais já receberam a primeira dose.

 

Com a vacinação atingindo grande parte do público idoso, o Estado passou, então, a vacinar pessoas com idade entre 18 e 59 que tenham comorbidades, além de gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente grave. A Secretaria da Saúde começa agora a distribuir as vacinas que serão aplicadas nos profissionais da educação, ação paralela ao retorno gradativo das aulas presenciais no Paraná.

 

Com um público de cerca de 1,3 milhão de pacientes com comorbidades, número que também inclui mulheres grávidas ou que deram à luz recentemente, o grupo é o que concentra o maior número de pessoas, de acordo com o Plano Estadual de Vacinação. Entre os cerca de 1,3 milhão elencados no plano, 20.391 receberam a primeira dose até o momento. (Com AEN)

 

 

 

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