Um crime no início da tarde desta quinta dia (27) chocou a população de Chopinzinho, no Sudoeste do Estado.
O motorista de aplicativo e ex-policial militar, Gilberto Dalmazo, foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

(Foto: Arquivo Pessoal).
O crime foi registrado numa estrada rural que liga a comunidade de Lagoão (Vila Rural) a PR-281, no Distrito de São Francisco. O corpo foi encontrado pouco depois das 13 horas por um morador da Vila Rural, que deslocava a pé até a comunidade vizinha.
Gilberto Dalmazo foi executado com um tiro na cabeça e o corpo deixado na beira da estrada. O carro dele, um Voyage, foi levado pelos bandidos. A Polícia Militar foi comunicada do crime e fez o isolamento do local para perícia da Criminalística e o trabalho investigativo da Polícia Civil de Chopinzinho. Informações de colegas dão conta que Gilberto foi acionado para fazer uma corrida a partir da comunidade de Lagoão. Ao carregar o passageiro teria seguido pela estrada rural e, após andar cerca de 3 km, foi morto.
A polícia constatou que uma barreira com pedras foi feita na estrada para forçar a parada do carro. E foi nesse momento que os bandidos agiram. Além do passageiro que contratou a corrida, outras pessoas teriam participado do crime. Num matagal próximo da estrada, a polícia identificou um local onde pessoas teriam permanecido homiziadas (escondidas). No local foi encontrada e apreendida uma faca de aproximadamente 30 cm de lâmina.
O carro levado pelos bandidos teria sido localizado em Dois Vizinhos, porém, não há informações sobre a prisão dos envolvidos no crime. Gilberto Dalmazo foi o mentor do aplicativo de mobilidade urbana Rota 46 em Chopinzinho. Era ex-policial militar, casado e pai de dois filhos, recentemente também tinha concluído o curso de formação do CRECI, tendo iniciado as atividades como corretor de imóveis. O corpo foi recolhido ao IML de Pato Branco para necropsia e posteriormente será liberado à família para os atos fúnebres.(Imagens: Evandro Artuzi/Extra FM)
O Paraná conquistou na manhã desta quinta-feira (27) a certificação de área livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de uma luta de mais de 50 anos do Governo do Estado e do setor produtivo. O novo status sanitário foi confirmado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em cerimônia virtual da 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE, em Paris, na França.
“O Paraná lutava há décadas por essa chancela, que vai mudar o patamar de produção da pecuária paranaense, que já é bastante forte. Com o apoio das entidades do setor produtivo, organizamos toda a estrutura de sanidade animal e fizemos a lição de casa”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
“Nossos rebanhos já não são mais vacinados e há anos o vírus não circula mais no Estado. Esse reconhecimento vai ajudar a abrir mercado para a carne produzida no Paraná, ampliando os investimentos no Estado, que vão gerar mais emprego e renda para a população”, acrescentou.
O Estado obteve reconhecimento nacional do Ministério da Agricultura e Pecuária em agosto do ano passado e aguardava pela validação da OIE, que também reconheceu os pleitos do Rio Grande do Sul e do Bloco I (Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso). Além da aftosa, a entidade deu a chancela ao Paraná de zona livre de peste suína clássica independente.
Desde que o último foco da doença foi confirmado, em 2006, o governo e o setor produtivo se organizaram para melhorar a estrutura sanitária paranaense, o que incluiu a criação da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o reforço da fiscalização nas divisas e o controle dos rebanhos.
A imunização contra a aftosa no Estado foi interrompida em 2019 e a campanha de vacinação, que acontecia duas vezes por ano, foi substituída pela campanha de atualização de rebanhos. O cadastro é obrigatório para garantir a rastreabilidade e a sanidade dos animais.
Nos últimos anos também foi realizado um extenso inquérito epidemiológico, com coletas de amostras do sangue de quase 10 mil animais em 330 propriedades rurais, provando que o vírus já não circula no Paraná.
PRODUÇÃO – Maior produtor e exportador de proteína animal do País, com liderança em avicultura e piscicultura, o reconhecimento internacional vai ajudar a abrir mercados para a carne paranaense e outros produtos de origem animal, com a possibilidade de comercialização a países que pagam melhor pelo produto, como Japão, Coreia do Sul e México.
Em 2020, o Estado produziu mais de R$ 5,7 milhões de toneladas de carne de porco, boi e frango, quase um quarto do que foi produzido no País. O Estado é responsável por 33% da produção nacional de frango e 21,4% em piscicultura, liderando os setores.
Também ocupa o segundo posto em relação à carne suína, com 21% da produção brasileira e mantém a vice-liderança na produção de leite (13,6%) e ovos (9%). A expectativa com a abertura de mercados é que o Estado atinja a liderança nacional na produção de suínos.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o principal recado que o Paraná passa é mostrar ao mundo uma estrutura produtiva mais desenvolvida e sadia, com um serviço de inspeção sanitária de qualidade. “Tudo isso vai refletir em novos negócios e na geração de empregos, que foi o motivo para lutarmos por essa chancela. O aumento na produção, com a expansão de novas plantas e abertura de mais turnos, significa mais gente trabalhando”, arrematou. (Com AEN)
Morreu na manhã de hoje (27), às 5h10, o ex-governador do Paraná e ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner. De acordo com o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, Lerner, que tinha 83 anos, estava internado há cinco dias e veio a óbito em decorrência de complicações de doença renal crônica.
Político, arquiteto e urbanista, Jaime Lerner nasceu em 17 de dezembro de 1937 em Curitiba, cidade da qual foi prefeito por três vezes, em mandatos iniciados em 1971, 1979 e 1989. Ele governou o Paraná por duas vezes, de 1995 a 1998, e de 1999 a 2002.
Lerner começou sua vida política na Aliança Renovadora Nacional (Arena), partido ao qual se filiou em 1971, quando foi nomeado prefeito biônico de Curitiba. Entre seus grandes feitos está a abertura de vias exclusivas para ônibus Urbanos, algo considerado bastante inovador para a época (1974), que posteriormente veio a formar a Rede Integrada de Transporte da capital paranaense.
Em 1988, conseguiu se eleger prefeito pelo PDT e, em 1994 e 1997 venceu as eleições para governador, vindo a trocar novamente de legenda, ingressando no PFL.
Em 2002 foi eleito presidente da União Internacional de Arquitetos. Mais recentemente, tornou-se consultor das Nações Unidas para assuntos ligados a urbanismo.
Lerner casou-se em 1964 com Fani Lerner, com quem teve as filhas Andrea e Ilana. (Com Agência Brasil)
A Divisão de Proteção Social Básica, do Departamento de Assistência Social da secretaria estadual da Justiça, Família e Trabalho, em parceria com a Gerência do Governo da Caixa Econômica Federal GIGOV/Curitiba promove, nos meses de maio e junho a capacitação para o novo Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec v2) para os profissionais dos 399 municípios do Paraná. O objetivo é apoiar as gestões municipais do Programa Bolsa Família.
São ofertadas 480 vagas, divididas em oito turmas, distribuídas aos profissionais dos municípios. A capacitação acontece de forma online, e cada turma contará com 60 participantes e dois instrutores da GIGOV/Curitiba/CEF, com carga horária total de 16 horas.
O novo sistema desenvolvido pelo Ministério da Cidadania é uma versão mais atualizada e robusta do Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec) e estará disponível aos municípios do Paraná a partir de 1º de junho.
A chefe do Departamento de Assistência Social da secretaria, Larissa Marsolik, afirma que a determinação do Governo do Estado foi intensificar as capacitações para fortalecer a rede de assistência social no Estado. “Este novo sistema terá uma ampliação de informações disponíveis, novos relatórios gerenciais, e possibilitará às gestões realizarem ações simultâneas na administração de benefícios. Além disso, trará informações de todas as famílias inscritas no Cadastro Único, identificando facilmente as famílias com perfil para o Programa Bolsa Família, mesmo ainda sem a inserção destas no programa”, disse
DÚVIDAS - Os Escritórios Regionais da Secretaria da Justiça fazem a mobilização dos municípios para participação da capacitação, orientando sobre as inscrições e promovendo alguns ajustes de vaga/datas disponibilizadas, visando garantir a participação de todos os representantes dos municípios, apoiando assim as gestões municipais na qualificação das ações do Programa Bolsa Família.
SISTEMA DE GESTÃO - O Sistema de Benefícios ao Cidadão (Sibec) é uma ferramenta fundamental para o Gestor Municipal do Programa Bolsa Família (PBF), que facilita o acesso a informações de programas sociais e de benefícios em que os usuários estejam inscritos. É por meio dele que é feita a gestão e/ou administração dos benefícios das famílias, tais como bloqueio, desbloqueio, cancelamento e reversão de cancelamento do PBF, bem como o monitoramento do programa por meio dos relatórios gerados. (Com AEN)
As 37.440 doses da Pfizer destinadas a pessoas com comorbidades, gestantes, puérperas e pessoas com deficiência chegam ao Paraná nesta quarta-feira (26). O Ministério da Saúde confirmou na noite desta terça-feira (25) que o voo LA 4793 pousa no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 18h55.
Logo em seguida as doses serão levadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde serão armazenadas em ultrafreezers e separadas para a distribuição aos municípios. Segundo o governo federal, elas devem ser destinadas a 33.299 pessoas. O residual é da reserva técnica.
Elas fazem parte da 21ª remessa, composta por 390.190 vacinas contra a Covid-19. Todas são primeira dose.
São, além da Pfizer, 352.750 doses Covishield, da parceria entre a Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), AstraZeneca e Universidade de Oxford, destinadas a pessoas com comorbidades e deficiência permanente, profissionais das forças de segurança e salvamento, e trabalhadores portuários e do transporte aéreo. Esses imunizantes chegaram na noite de terça-feira.
Segundo o Ministério da Saúde, o Paraná recebeu, até o momento, quase 5 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. Quase metade do grupo prioritário, que conta com cerca de 4,8 milhões de pessoas, já tomou pelo menos a primeira dose do imunizante.
GRUPOS PRIORITÁRIOS – O Estado já começou a imunizar pessoas com 60 anos ou mais, institucionalizadas ou não; população indígena; trabalhadores de saúde; trabalhadores da força de segurança e salvamento; Forças Armadas; pessoas com comorbidades; trabalhadores educacionais; pessoas institucionalizadas com deficiência; pessoas com deficiência permanente severa; quilombolas; gestantes e puérperas. Com essas novas doses inicia-se a imunização de trabalhadores portuários e do transporte aéreo. (Com AEN)
Em razão do aumento do contágio da Covid-19 no Paraná e da maior taxa de transmissão do País, o Governo do Estado publicou nesta terça-feira (25) o decreto 7.716/21, que amplia ainda mais as medidas restritivas para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.
As novas regras começam a vigorar às 5h da próxima sexta-feira (28) e valem até as 5h do dia 11 de junho. Medidas mais rígidas adotadas pelos municípios terão apoio da administração estadual. O texto anterior, e ainda em vigor, venceria no dia 31 de maio.
Também haverá reforço operacional das forças de segurança, em apoio às vigilâncias municipais da saúde, para coibir festas clandestinas, aglomerações e eventos. Por orientação do governador Carlos Massa Ratinho Junior, a Secretaria de Estado da Segurança Pública efetivará o cumprimento integral do decreto e das normativas municipais.
As medidas preveem restrição da circulação de pessoas e de venda e consumo de bebida alcoólica em espaços de uso público ou coletivo depois das 20 horas. O toque de recolher e a lei seca atual vigoram das 22h até as 5h do dia seguinte.
Comércio e atividades não essenciais seguem proibidas de funcionar aos domingos. Isso se aplica a restaurantes, shopping centers e academias. Nos outros dias da semana, o comércio de rua, galerias, centros comerciais e estabelecimentos de prestação de serviços não essenciais em municípios com mais de 50 mil habitantes poderão abrir ao público das 9h às 18h, com 50% de ocupação (o texto anterior era das 10h às 22h). Aos domingos e fora desses horários, durante a semana, só será permitido o atendimento na modalidade delivery.
Os shoppings, que até então podiam funcionar das 11h às 22h, devem abrir até as 20h, com 50% da ocupação. Os supermercados, que não tinham limite de horário, poderão atender das 8h às 20h, com 50% de ocupação, com permissão de funcionarem 24 horas somente para entregas. As academias podem funcionar das 6h às 20h, com até 30% da ocupação.
O horário de funcionamento de restaurantes, bares e lanchonetes será das 10h às 20h, com 50% do público, podendo atender 24 horas na modalidade de entrega. Fica vedado o consumo no local nos domingos, mas com o delivery permitido. Os museus também poderão abrir das 10h às 20h, com limitação de 50% do público.
Serviços e atividades essenciais, como farmácias e clínicas médicas, não terão que atender as regras de toque de recolher e de funcionamento. Os serviços considerados essenciais estão especificados no decreto 4.317, de 21 de março de 2020.
DEMAIS ATIVIDADES – Continuam proibidas atividades que causem aglomerações, como casas de shows, circos, teatros e cinemas; eventos sociais e atividades correlatas em espaços fechados, como casas de festas, de eventos, incluídas aquelas com serviços de buffet; os estabelecimentos destinados a mostras comerciais, feiras, eventos técnicos, congressos e convenções; casas noturnas e correlatos; além de reuniões com aglomeração de pessoas, encontros familiares e corporativos.
As práticas religiosas devem atender a Resolução 440/2021 da Secretaria da Saúde, publicada em 26 de fevereiro, que orienta templos, igrejas e outros espaços a adotarem, preferencialmente, o formato virtual. Em casos de atividades presenciais, os locais devem respeitar o limite de 35% da ocupação.
CENÁRIO – As mudanças levam em consideração um cenário cada vez mais delicado da pandemia no Estado. A lotação de leitos de UTI está acima de 90% desde o começo do ano, mesmo com 1.916 leitos disponibilizados na rede exclusiva SUS, com a dificuldade adicional de mais de mil pacientes aguardando internação em leito Covid-19 (UTI e clínico). Eles estão em unidades básicas ou de pronto atendimento. Há, ainda, uso intensivo do chamado kit intubação, gerando quedas nos estoques do Estado.
A taxa de transmissão do Paraná é a pior do País, segundo o portal Loft.Science, utilizada por pesquisadores da área. É de 1,14 nesse momento, enquanto a média nacional é de 1,03. O indicador acima de 1 significa transmissão acelerada da doença.
O Paraná superou em maio a barreira de 1 milhão de casos. Neste mês, até a terça-feira (25), foram divulgados 119.984 casos e 3.411 óbitos, o que representa 11,2% e 13,4% dos registros desde o começo da pandemia, em março de 2020. Entre os números por data de ocorrência, o mês de maio somou 101.262 casos e 2.265 óbitos. (Com AEN)






















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